quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Portugal: santuário de urubus e kiumbas

A política de sempre: quanto pior, melhor
 
A oposição, perante a melhoria na economia, a descida do desemprego, o comportamento das exportações, a intensificação do consumo interno, diz agora que é à custa do sacrifício dos portugueses e da melhoria da economia dos outros países europeus. Fica-se assim a saber que tirar o país da bancarrota, onde eles o colocaram, devia ser à custa dos alemães e dos outros povos que não despediçaram o dinheiro em autoestradas sem carros.
A grande derrota de Portas é que não conseguiu convencer a Troika a subir o déficite. E cortar na despesa dos ministérios "não sociais" não deixa de ser mais cortes no estado. Para esta gente, a questão não é tirar o país da situação, o problema é reduzir a despesa do estado que, não se olvide, já foi à bancarrota por três vezes nos últimos trinta anos.
É como o proprietário que vê a casa a arder. O verdadeiro prejuízo deve-se à água dos bombeiros que lhe apagaram o fogo. Valha-nos Santo Izidro! 
Luis Moreira, Banda Larga, 03-10-2013

Não estava em casa às 18h, na hora em que foi anunciado o resultado da oitava e nona avaliações da Troika. (Lembrando que avaliação positiva significa mais um cheque.)
Ora, evidentemente interessado nesse resultado liguei nos telejornais dos canais portugueses. Nada mudou! A Tvi fez uma matéria ridicularizando as palavras do presidente da República que se referiu à constante menção, por parte dos políticos (da oposição) e dos “comentadores”, que a dívida é insustentável, como masoquismo. Eu entendi perfeitamente o que ele quis dizer. A SIC Notícias entrevistava o inimigo pessoal de Pedro Passos Coelho: António Capucho. A RTP, nem me lembro mais, qual era o urubu que “comentava”…
Enfim, se não todos, quase todos contra a hipótese de um primeiro-ministro de direita, “fascista”, conseguir levar a bom termo o seu trabalho. Portugal será o principal beneficiário.
Mas para o lixão (visível e invisível) vale tudo para que ele não consiga! E que se f… Portugal!

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