Fernão Lara Mesquita
A decisão de suspender a ação contra Alexandre Ramagem no STF foi aprovada por 315 dos 513 deputados o que equivale a 61,4% do total, e anulada dois dias depois pela turminha do Alexandre no STF.
Ele inventou em cima da perna o expediente de dividir o processo em dois para entregar uma migalha ao congresso sem que nada objetivamente mude, e o STF mantenha o seu avanço inconstitucional para cima da vontade expressa do povo brasileiro, para “julgar” - ele STF - a Ramagem, Bolsonaro e manifestantes, garantir uma condenação e, principalmente, manter Bolsonaro fora do alcance do eleitorado em 2026, em vez de transferir a ação para a 1a Instância como mandam o Código de Processo Penal, a Constituição Brasileira e agora também o Congresso Nacional.
Projetada essa proporção de 61,4% sobre a população de 220 milhões de brasileiros que a Camara Federal representa, o que Alexandre de Moraes está dizendo, ao anular essa decisão apoiado, por enquanto, exclusivamente pelo “comunista graças a deus” Flavio Dino e pelo advogado pessoal de Lula plantado no STF, Cristiano Zanin, é que esse trio de funcionários públicos nomeados vale mais que 135 milhões de brasileiros.
A reação do Poder Legislativo usurpado, humilhado e ofendido enquanto instituição, por enquanto é nula, mas ainda dá tempo: o voto do STF se completa oficialmente ate terça-feira próxima.
O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante, já adiantou, no entanto, a seguinte declaração:
“Espero que o presidente
Hugo Motta apresente um recurso para pautar no plenário do STF e em sessão
pública, transmitida pela TV Justiça, a análise do tema. Ele tem que fazer isso
porque vemos a decisão restringida à 1ª Turma como um desrespeito à Câmara”.
Título, Imagem e Texto: Fernão Lara Mesquita, X, 11-5-2025
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