terça-feira, 7 de outubro de 2025

A militância de redação está eufórica com a conversa entre Trump e o Descondenado. Mas há motivos para eles comemorarem?

Leandro Ruschel

A militância de redação está eufórica com a conversa entre Trump e Lula — ainda que dela não tenha resultado um único avanço concreto. 

O que o Descondenado busca? O fim das tarifas comerciais e das sanções impostas a autoridades brasileiras envolvidas em sistemáticas violações de direitos humanos. 

E o que Trump quer? O fim do regime de censura e perseguição política em curso no Brasil, que culminou na prisão e condenação do ex-presidente Bolsonaro — além de eleições livres no país. 

Vale lembrar: Trump também foi alvo do mesmo tipo de perseguição política, dentro e fora dos tribunais. 

Nos comunicados oficiais, tanto o governo brasileiro quanto o americano afirmaram que a conversa foi “boa” e que um novo encontro será realizado em breve. 

Mas o ponto mais relevante está na condução das negociações. Do lado americano, elas ficarão sob responsabilidade de Marco Rubio, filho de exilados políticos cubanos e atual Secretário de Estado, conhecido por seu ódio declarado ao comunismo latino-americano e à ditadura chinesa. 

O governo Trump enxerga o regime brasileiro como uma ditadura de esquerda antiamericana. 

Diante desse diagnóstico, que tipo de acordo pode surgir? 

A questão central não é econômica — é política. Trump quer liberdade de associação para a direita brasileira, porque acredita que, com uma direita livre e atuante, haverá força política interna suficiente para realinhar o Brasil aos Estados Unidos no médio e longo prazo. 

Resta saber se o Descondenado está disposto a relaxar a repressão no Brasil. 

Seguindo o modelo de outras ditaduras do continente, é possível que ele prometa moderação, mas não entregue — como fez Maduro, recentemente. 

Mas tudo indica que os americanos já estão vacinados contra esse tipo de truque.

Um globalistinha dando a real 


“Sobre a ligação entre Trump e Lula desta manhã: os brasileiros acham que correu bem. Mas nomear Marco Rubio como o homem de ponta de Trump é o caminho mais difícil para o Brasil — ele é um cético de longa data em relação a Lula e pode insistir em demandas relacionadas à Venezuela, China e muito mais.” 

A desfaçatez da militância de redação da Lula News...


A militante afirma que indicação de Rubio para interlocução com EUA é "sinal que Trump está aberto para discutir além das tarifas".

Ora, desde a primeira comunicação de Trump, ele deixa claro que o maior problema é justamente POLÍTICO! A saber: a existência de um regime de censura e perseguição contra a direita, no Brasil.

Ele "não está aberto a discutir além das tarifas". Para ele, a questão política é a prioridade. 

Título e Texto, Leandro Ruschel, Substack, 6-10-2025

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