Valmir Fonseca Azevedo
A origem de um Estado, até um
analfabeto sabe.
Existe um território ocupado
por um povo que decide legitimar-se como uma entidade. Por isso, para criar um
Estado, a população estabelece leis que, julga, definirão o convívio de seus
cidadãos.
Para tanto, uma consequência é
a adoção de poderes, em geral três, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário,
que, equilibradamente, irão conduzir os destinos do Estado.
Evidentemente, surgem os ônus
financeiros, para a manutenção dos recursos humanos necessários à rotina
burocrática e também para as obras e uma
série de medidas que deverão ser adotadas em prol do bem-comum.
Assim, escolas, hospitais,
estradas, postos fronteiriços, segurança interna, segurança externa, prisões e
uma infindável relação de atividades, algumas de altos custos, necessárias ao
estabelecimento e à preservação do que for construído.
É oportuno lembrar que a
população cresce e as necessidades, inclusive as materiais, que devem
acompanhar a demanda, e serem melhoradas em decorrência de seu desgaste e das
evoluções da tecnologia, da engenharia, da medicina e, assim por diante.
Ou seja, um Estado custa caro,
ainda que os seus gastos sejam bem administrados e sem roubalheiras.
Daí a contribuição de cada um
através de impostos que serão destinados à gestão da coisa pública e aos
salários de seus funcionários.
Até aqui, elementar, meu caro
Watson.
Hoje, no Brasil, além dos
custos com o Estado em si, incluindo um batalhão de apadrinhados políticos e
das obras necessárias aos seus cidadãos, existe a sobrecarga da esmola em prol
do voto; ou seja, cabe a cada brasileiro, um óbice extra para a manutenção de
bolsas e inúmeros benefícios para denominadas categorias (cor de pele,
distorções sexuais, indígenas, quilombolas e um elenco de outras), que fornecem
ao desgoverno, o ferramental para promover as dicotomias.
Sem contar o perdão de dívidas
de países “cumpanheiros” e os empréstimos ou esmolas do BNDES para outras
nações impregnadas do socialismo festeiro, conforme determinação do Foro de São
Paulo, que já destacamos como o maior poder no atual desgoverno nacional.
Para quem não sabe, o segundo
Poder é o Executivo e o terceiro é o PT.
Na prática, podemos concluir
que se os gastos com outros destinos, que não os destinadas ao usufruto da
população, forem excessivos, faltarão os recursos destinados às necessidades
nacionais, objetivo primeiro da criação do Estado.
Consta que o BNDES, cujos
recursos são extraídos do Tesouro Nacional, que por sua vez vive dos impostos
que a população paga, financia vinte obras para outros países “amigos”,
envolvendo somas monumentais.
Sendo que entre 2004 e 2014
existem empréstimos financeiros concedidos a diversos países “cumpanheiros”,
cujos valores astronômicos não são informados aos contribuintes.
Hoje, nitidamente, pelo
abandono das obras destinadas ao desenvolvimento e a implantação do que seria o
bem-comum, entendemos que faltam os recursos para a sua execução.
Assistimos à derrocada da
administração pública e, explicitamente, a má gestão dos recursos decorre por
vários motivos: a dimensão da estrutura pública, tanto pelo número de
ministérios, secretarias e autarquias existentes, como o efetivo espantoso de
funcionários, entre os quais, os milhares cargos de confiança e similares.
Cumpre assinalar que na área
empregatícia, sendo admitidos os cupinchas e amigos ou parentes nos cargos
públicos, em geral indivíduos incompetentes que ocupam lugares onde deveriam
ser exigidos padrões de conhecimento e experiência, mas numa demonstração de
que a Nação pode ser espoliada, claramente, o princípio da meritocracia é
jogado no lixo.
Ao sublinhar a nossa
bancarrota econômica, não esqueçamos a hecatombe moral, e destacar que pelo
andar da carruagem, além da falta de cidadania, faltará bolo para todos.
Doravante, o desgoverno usará
de todos os subterfúgios para arrecadar o máximo da população. Uma delas é
através das multas de trânsito, que a maioria da população desconhece que o
grandioso recolhimento não vai para minimizar os acidentes nas ruas e estradas,
mas que é utilizado para cobrir os gastos desenfreados da sua incompetente
gestão.
Hoje o valor das multas foi
aumentado astronomicamente e soa no ouvido dos idiotas como uma medida
“politicamente correta”, devido à preocupação que este desgoverno tem para com
o bem-estar do populacho.
Para quem não sabe a nossa
energia é a mais cara do mundo e o nosso combustível, também; e para piorar,
brevíssimo, a gasolina e o diesel sofrerão mais um aumento. Ou seja, o que já
era ruim, ficará bem pior.
Portanto, é de chorar de
alegria, saber que nos próximos quatro anos não mudará nem a M..., nem as
moscas.
E viva a manipulação da
democracia, que permite que mergulhemos de cabeça no comunismo.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília,
DF, 5 de novembro de 2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-