Luis Moreira
A taxa de desemprego
reduziu-se de 13,9% para 13,1% no terceiro trimestre de 2014, atingindo 688,9
mil pessoas. Trata-se de uma redução de 0,8 pontos percentuais face ao segundo
trimestre e de 2,4 pontos em relação ao ano passado.
A recuperação económica mostra-se capaz de gerar emprego. Já estivemos nos 17%.
A ministra da Finanças à saída
de uma audição sobre o Orçamento teve uma frase enigmática " Podemos ter surpresas
positivas em 2015". Como não disse quais são as surpresas cada um de nós
pode fazer um exercício de adivinhação. O meu é este:
1) O preço do petróleo que já
andou acima dos 120,00 dólares está agora à volta dos 80,00 dólares. Esta
diferença pode representar, em termos de importação, uma redução entre 1 500
milhões e 2 000 milhões.
2) Aquela redução pode induzir
no PIB um crescimento de 0,5% o que equivale a cerca de 700 milhões
3) Com o PIB a crescer entre
1,5% e 2% a criação de emprego pode acelerar criando mais receitas para o
estado e diminuindo a despesa em subsídios sociais de desemprego (montante difícil
de prever)
4) Os juros da dívida pública cuja redução já se faz sentir de forma importante
nas Contas Externas podem descer ainda mais (1 000 milhões?)
Se isto se cumprir temos uma
redução na despesa em 2015 de cerca de 3 500 milhões de euros o que dá para
cumprir o défice (2,7%) sem mais medidas adicionais de austeridade.
Para além disto temos o
comportamento fantástico das Contas Externas muito acima do que se previa.
Título e Texto: Luis
Moreira, Banda Larga, 22-11-2014
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