segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Domingo está acabando. Estou orgulhoso de Portugal!

Eu disse, orgulhoso de Portugal, não de portugueses. Não sei, nem me interessa quantificar, se é da grande, média ou pequena maioria.

Não leio os jornais portugueses. Não vejo os telejornais portugueses. Um dia, já os li e assisti-os com prazer. Com enlevo e orgulho até! Isso aconteceu quando eu não morava em Portugal e nos primeiros tempos da minha instalação aqui.

Na campanha eleitoral para as legislativas de 2011, hummm…. Assistindo aos discursos do Partido Socialista e aos factóides criados, tipo um, cito por memória (envelhecida), uns tipos que se opunham a esse partido apupar o líder algures no Algarve…

Realizaram-se as eleições em maio de 2011. Instalado o Governo pensei que a campanha eleitoral terminara.

Mas, mermão, passadas as eleições, já no “dia seguinte”, lá veio a narrativa goebboliana da porra do peque quatro e que Passos Coelho mentira. (E até hoje muitos não conseguem mudar o lado do ‘single’, imagina do LP).

Mas eu ainda ia assistindo ao jornal das Nove, com Mário Crespo, até ao “Frente a Frente”.
Quando chegava ao jornal das Dez, a apresentadora, cujo nome não recordo no momento, (lembrei, Ana Lourenço [foto]) chegava com o seu ar draculiano, anunciando, em pé, as desgraças acontecidas naquele dia no país e as maldades cometidas pelo governo… estou a vê-la: “O Governo anunciou…”, “O Governo falhou…”


Enfim, percebi: que não eram, não são jornalistas que ‘trabalham’ nas redações dos jornais, revistas, rádios e televisões, mas, militantes do Partido Comunista Português, do Bloco de Esquerda e de outros ajuntamentos de esquerda e de extrema-esquerda. É exatamente como nos sindicatos, de funcionários públicos.

Me atrevo a afirmar que tem mais infestados do PCP e do Bloco de Esquerda – este deve ser o campeão, inversamente proporcional ao número de eleitores.

Olhai este exemplo:


O cidadão é advogado e quadro do PCTP-MRPP (Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses-Movimento Revolucionário do Proletariado Português), não tem votos. Ou seja, não representa ninguém, a não ser a si próprio e a cupincharia do partido. No entanto, anda por aí deitando falação, como no exemplo abaixo. Atentem para o tema: Outro rumo para Portugal. Naturalmente que os organizadores (seus camaradas, por supuesto) entendem que este senhor representa um ponto de vista imperdível para Portugal.  

Visões Alternativas: Outro Rumo para Portugal?

No passado dia 21 de Novembro, a convite do Grupo de Estudos Políticos, que funciona no âmbito do Curso de Ciência Política e Relações Internacionais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior, na Covilhã, o camarada Garcia Pereira proferiu, em nome do PCTP/MRPP, uma palestra subordinada ao tema: Visões Alternativas: Outro Rumo para Portugal?
Dirigida sobretudo aos alunos da UBI, a palestra teve cerca de setenta participantes que ouviram atentamente o camarada Garcia Pereira expor as posições e propostas do Partido na situação política actual. Seguiu-se um período de debate no qual foram colocadas inúmeras questões que denotaram um grande interesse naquelas posições e propostas e no seu confronto com as posições de outros partidos e forças políticas. É a intervenção inicial do camarada Garcia Pereira e a sessão de perguntas e respostas que colocamos à disposição dos leitores do Luta Popular. (Grifos meus)

Ah, também é ouvido semanalmente (ou mais, não sei) na Económico TV, como “Especialista em Direito do Trabalho” (!!).

Vejam o que este partideco escreveu sobre a prisão do ex-primeiro-ministro, José Sócrates:

A rocambolesca e provocatória prisão de José Sócrates realizada ontem à noite pela Policia Judiciária constitui um verdadeiro golpe de Estado em curso, desencadeado por intermédio daquela polícia e que visa directamente os partidos à esquerda do PSD.

Como é sabido, o PCTP/MRPP nunca morreu de simpatias por José Sócrates e pelo seu governo, um dos piores que o país teve.
()
Fico por aqui.
Inté! 


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