Eu disse, orgulhoso de
Portugal, não de portugueses. Não sei, nem me interessa quantificar, se é da
grande, média ou pequena maioria.
Não leio os jornais
portugueses. Não vejo os telejornais portugueses. Um dia, já os li e assisti-os
com prazer. Com enlevo e orgulho até! Isso aconteceu quando eu não morava em
Portugal e nos primeiros tempos da minha instalação aqui.
Na campanha eleitoral para as
legislativas de 2011, hummm…. Assistindo aos discursos do Partido Socialista e
aos factóides criados, tipo um, cito por memória (envelhecida), uns tipos que
se opunham a esse partido apupar o líder algures no Algarve…
Realizaram-se as eleições em
maio de 2011. Instalado o Governo pensei que a campanha eleitoral terminara.
Mas, mermão, passadas as eleições, já no “dia seguinte”, lá veio a
narrativa goebboliana da porra do
peque quatro e que Passos Coelho mentira. (E até hoje muitos não conseguem mudar
o lado do ‘single’, imagina do LP).
Mas eu ainda ia assistindo ao
jornal das Nove, com Mário Crespo, até ao “Frente a Frente”.
Quando chegava ao jornal das
Dez, a apresentadora, cujo nome não recordo no momento, (lembrei, Ana Lourenço
[foto]) chegava com o seu ar draculiano,
anunciando, em pé, as desgraças acontecidas naquele dia no país e as maldades
cometidas pelo governo… estou a vê-la: “O Governo anunciou…”, “O Governo falhou…”
Enfim, percebi: que não eram,
não são jornalistas que ‘trabalham’ nas redações dos jornais, revistas, rádios
e televisões, mas, militantes do Partido Comunista Português, do Bloco de
Esquerda e de outros ajuntamentos de esquerda e de extrema-esquerda. É
exatamente como nos sindicatos, de funcionários públicos.
Me atrevo a afirmar que tem
mais infestados do PCP e do Bloco de Esquerda – este deve ser o campeão, inversamente
proporcional ao número de eleitores.
Olhai este exemplo:
O cidadão é advogado e quadro
do PCTP-MRPP (Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses-Movimento
Revolucionário do Proletariado Português), não tem votos. Ou seja, não
representa ninguém, a não ser a si próprio e a cupincharia do partido. No
entanto, anda por aí deitando falação, como no exemplo abaixo. Atentem para o
tema: Outro rumo para Portugal. Naturalmente que os organizadores (seus camaradas,
por supuesto) entendem que este
senhor representa um ponto de vista imperdível para Portugal.
Visões Alternativas: Outro Rumo para Portugal?
No passado dia 21 de Novembro,
a convite do Grupo de Estudos Políticos, que funciona no âmbito do Curso de
Ciência Política e Relações Internacionais da
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior, na Covilhã, o camarada Garcia
Pereira proferiu, em nome do PCTP/MRPP, uma palestra subordinada ao tema:
Visões Alternativas: Outro Rumo para Portugal?
Dirigida sobretudo aos alunos
da UBI, a palestra teve cerca de setenta participantes que ouviram atentamente
o camarada Garcia Pereira expor as posições e propostas do Partido na situação
política actual. Seguiu-se um período de debate no qual foram colocadas
inúmeras questões que denotaram um grande interesse naquelas posições e
propostas e no seu confronto com as posições de outros partidos e forças
políticas. É a intervenção inicial do camarada Garcia Pereira e a sessão de
perguntas e respostas que colocamos à disposição dos leitores do Luta Popular. (Grifos meus)
Ah, também é ouvido
semanalmente (ou mais, não sei) na Económico TV, como “Especialista em Direito
do Trabalho” (!!).
Vejam o que este partideco
escreveu sobre a prisão do ex-primeiro-ministro, José Sócrates:
A rocambolesca e provocatória
prisão de José Sócrates realizada ontem à noite pela Policia Judiciária
constitui um verdadeiro golpe de Estado em curso, desencadeado por intermédio
daquela polícia e que visa directamente os partidos à esquerda do PSD.
Como é sabido, o PCTP/MRPP
nunca morreu de simpatias por José Sócrates e pelo seu governo, um dos piores
que o país teve.
(…)
Fico por aqui.
Inté!
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