Ontem, sexta-feira, foi ‘detido’
(eu prefiro ‘preso’), no aeroporto de Lisboa, o ex-primeiro-ministro de
Portugal, José Sócrates, quando chegava de Paris.
Não vou entrar no mérito da ‘detenção’,
embora torça muito para a justeza dessa detenção, não porque desaprecie o dito
cujo, mas, isso sim, pelo Bem da Nação e de todos nós que cá residimos.
Explico melhor: se justa e atempada a detenção, esta representará um passo
enorme para a Justiça portuguesa, claro, e um salto gigantesco para o geist nacional.
Se se mostrar injusta, aí, não
só continuaremos no ramerrame da
maledicência, inveja, grosseria, como aprofundaremos tudo isso: um país de
raivosos para raivosos.
Viu as capas de dois jornais, né? Agora, atente bem para a capa do
Público: nada sobre a notícia de ontem, eu disse, notícia.
(Este jornal já declarou em
editorial – um sagrado direito – o seu apoio à candidatura do Secretário-Geral
do Partido Socialista, António Costa, nas próximas eleições legislativas.)
Veja a capa do “i”: também nada!
Em vez da notícia do dia, uma manchete panfletária contra a privatização da
TAP: “importa esclarecer” os leitores que um dos candidatos à compra da empresa
aérea é um homem ‘mau’...
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Hoje, domingo, 23, o jornal "i" nada menciona na sua capa...
ResponderExcluirUma redação em estado de choque...
ResponderExcluirTambém passei por isso. Tinha 7 anos e descobri que, afinal, não existia o Pai Natal.
Abraço Jim
Murphy V.