sábado, 22 de novembro de 2014

‘Público’: a sem-vergonhice estampada

Ontem, sexta-feira, foi ‘detido’ (eu prefiro ‘preso’), no aeroporto de Lisboa, o ex-primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, quando chegava de Paris.
Não vou entrar no mérito da ‘detenção’, embora torça muito para a justeza dessa detenção, não porque desaprecie o dito cujo, mas, isso sim, pelo Bem da Nação e de todos nós que cá residimos. Explico melhor: se justa e atempada a detenção, esta representará um passo enorme para a Justiça portuguesa, claro, e um salto gigantesco para o geist nacional. 

Se se mostrar injusta, aí, não só continuaremos no ramerrame da maledicência, inveja, grosseria, como aprofundaremos tudo isso: um país de raivosos para raivosos.

Viu as capas de dois jornais, né? Agora, atente bem para a capa do Público: nada sobre a notícia de ontem, eu disse, notícia.
(Este jornal já declarou em editorial – um sagrado direito – o seu apoio à candidatura do Secretário-Geral do Partido Socialista, António Costa, nas próximas eleições legislativas.)
Veja a capa do “i”: também nada! Em vez da notícia do dia, uma manchete panfletária contra a privatização da TAP: “importa esclarecer” os leitores que um dos candidatos à compra da empresa aérea é um homem ‘mau’...

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2 comentários:

  1. Hoje, domingo, 23, o jornal "i" nada menciona na sua capa...

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  2. Uma redação em estado de choque...
    Também passei por isso. Tinha 7 anos e descobri que, afinal, não existia o Pai Natal.
    Abraço Jim
    Murphy V.

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