José Manuel
Na madrugada de 13-03-2015,
portanto, dois dias antes do grande protesto realizado em todo o país, um
caminhão com quatorze toneladas de dinamite foi roubado na região de Guarulhos,
São Paulo.
Só para termos um comparativo,
em 26 de fevereiro de 1993, apenas 682 quilos de dinamite quase derrubaram uma
das torres gêmeas em Nova Iorque
As quatorze toneladas
roubadas, em um caminhão sem segurança e sem escolta adequada como o Exército
determina, são de arrepiar só de pensar o que pode acontecer com essa carga em
mãos criminosas.
No dia 17-03-2015, portanto,
quatro dias após o roubo, foi achada a carga em outro caminhão abandonado perto da região onde foi roubado o
primeiro, mas os agentes do Deic não sabem informar se as quatorze toneladas
estão intactas. Provavelmente não, e qual será o motivo desse roubo?
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Foto: Avener Pardo/Folhapress |
É extremamente preocupante que
fatos como esse estejam acontecendo exatamente neste momento e principalmente
que tenha passado desapercebido a tanta gente, envolvidos que estão pelos
desdobramentos políticos em nosso país.
Continuando com a
nitroglicerina que é o estado liquido do que foi roubado, e que atualmente
povoa as mentes aflitas daqueles que raciocinam e que têm medo do que possa
acontecer, parece que ao norte do nosso país, mais precisamente na Venezuela, a
glicerina volátil cada vez mais toma a forma sólida e perigosa. A combustão,
que parece iminente, é também alimentada até por certo pseudo líder de
sobrenome italiano de procedência mais ao sul daquele país, e que lá foi para
fazer um discurso inflamado contra o seu próprio país, conclamar o seu "exército",
não se sabe para quê, e seguindo ordens de um ex-presidente no ostracismo
político
Também preocupante, no momento
em que passamos por uma crise institucional com dois milhões indo às ruas para
pedir o impeachment da presidente, esse país citado acima, esteja se armando
até aos dentes e segundo notícias recentes em exercícios militares vigorosos com a supervisão da China, Rússia
e Cuba, praticamente em nosso quintal.
Como a personalidade que
dirige aquele país parece não estar antenada com o mundo atual que o envolve,
seria bom prestarmos mais atenção a mais este triste fato, que pode acabar
respingando do lado de cá da nossa cerca.
Voltando mais ao passado, mais
precisamente ao dia 12-03-2015, mas não menos explosivo, temos a notícia de que
o atual secretário municipal de direitos humanos por São Paulo, Eduardo
Suplicy, foi
buscar pessoalmente na prisão, o criminoso Cesare Battisti, nos anos 1970
integrante do PAC (Proletários Armados pelo Comunismo) e solto por um "habeas
corpus", depois de ter sido condenado à mais do que normal e
prevista deportação, pela juíza Adverci Rates, da 20ª Vara Federal de Brasília.
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Battisti no banco de trás, foto: Avener Prado/Folhapress |
Esse italiano, ao que parece é
mais potente e explosivo do que toda a carga do caminhão roubado lá em cima,
pois alguns fatos chamam muito a nossa atenção:
1º) o envolvimento de Carla
Bruni, mulher do ex-presidente Sarcozy, na época do namoro político entre ele e
o que se encontra agora no ostracismo. Por quê?
2º) Os afagos do ex-ministro
da justiça, Tarso Genro, concedendo em 13-01-2009, refúgio político ao
criminoso. Por quê?
3º) Em 31-12-2010, o ex e
atual no ostracismo, fez o seu último decreto, não extraditando um criminoso já
condenado na Itália à prisão perpétua. Por quê?
4º) Agora, o nosso conhecido
secretário, em nome dos direitos humanos, vai pessoalmente buscar e proteger um
assassino em sua saída da prisão.
Haja proteção e afagos ao
criminoso Italiano e não me recordo de que Eduardo Suplicy, enquanto Senador
tenha se lembrado dos direitos humanos, ou mesmo atitudes e carinhos verbais,
quando pessoas idosas e assistidas do fundo de pensão Aerus, dormiam pelo chão
de aeroportos, ou mesmo do Senado, por onde o Senador transitava, enquanto eles
lá estavam, lutando pelos seus direitos roubados desde 2006.
Também não me recordo de que
ele tenha se lembrado de direitos humanos, quando mais de 1500 brasileiros
natos e idosos, também do Aerus, agonizavam e morriam ao longo de nove anos por
absoluta falta de remédios, comida adequada ou assistência médica regular.
Este me parece ser mais um
capítulo de como ser, estar ou se sentir representante de um povo, às avessas,
é claro.
Como sempre o mês de março
continua desaguando não só a chuva tão necessária, mas fatos exóticos e
explosivos como os acima descritos.
Título e Texto: José Manuel, 16-3-2015
Nota: a descritiva nas
crônicas por mim publicadas é o resultado de pesquisa em notícias veiculadas em
mídia nacional idônea, apenas compondo um pensamento lastreado em liberdade de
expressão e ancorado no Artigo 5 inciso IX, da constituição Federal
de 1988.
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