Brahimi e Casemiro, de
livre directo, Herrera e Aboubakar marcaram na goleada frente ao Basileia (4-0)
O FC Porto garantiu pela
quinta vez - e sétima de um clube português - a qualificação para os
quartos-de-final da Champions League, após bater por 4-0 o Basileia, na segunda
mão dos "oitavos". Após o empate (1-1) na Suíça, os Dragões garantiram um lugar entre as oito melhores formações da Europa com uma exibição vibrante e momentos
de grande futebol, como os dos golos de Brahimi e Casemiro, em execuções
irrepreensíveis de livres directos. Trata-se primeira qualificação para os "quartos"
desde a época 2008/09 e a segunda em sete vezes que os portistas disputaram os
"oitavos" após vencer a competição, em 2004. A história diz que esta
é uma barreira difícil, em que os azuis e brancos já foram eliminados mesmo em
ocasiões em que eram favoritos, como frente a Málaga ou Schalke 04.
Esta demonstração de superioridade e classe fez relembrar a goleada (4-0) aos também suíços do Sion nas Antas, em 1992, que valeu o primeiro apuramento dos portistas para a prova, mas é importante realçar que foi apenas mais uma página numa prestação irrepreensível na competição. Apenas Chelsea e FC Porto se mantêm invictos e os azuis e brancos têm o segundo melhor ataque, com 21 golos, menos um do que o Real Madrid, o outro apurado para os quartos-de-final já conhecido.
Os dados no arranque do jogo eram claros: os Dragões estavam em vantagem pelo empate fora, mas assumiriam as despesas de jogo. Isso confirmou-se, assim como uma maior passividade do Basileia, que juntava muito as suas linhas quando perdia a bola. Porém, não se esperava que os suíços exercessem uma pressão tão forte e tão alta sobre os jogadores do FC Porto. No entanto, todos estes dados passaram a ter menos importância aos 14 minutos, quando Brahimi, na conversão perfeita de um livre à entrada da área, em folha seca, fez o 1-0 e o seu 12.º golo em jogos oficiais esta temporada. O Estádio do Dragão, quase cheio, festejou efusivamente um grande momento: isto é Champions! O lance surgiu depois de uma falta de Walter Samuel, que escapou ao amarelo, sobre Tello.
Esta demonstração de superioridade e classe fez relembrar a goleada (4-0) aos também suíços do Sion nas Antas, em 1992, que valeu o primeiro apuramento dos portistas para a prova, mas é importante realçar que foi apenas mais uma página numa prestação irrepreensível na competição. Apenas Chelsea e FC Porto se mantêm invictos e os azuis e brancos têm o segundo melhor ataque, com 21 golos, menos um do que o Real Madrid, o outro apurado para os quartos-de-final já conhecido.
Os dados no arranque do jogo eram claros: os Dragões estavam em vantagem pelo empate fora, mas assumiriam as despesas de jogo. Isso confirmou-se, assim como uma maior passividade do Basileia, que juntava muito as suas linhas quando perdia a bola. Porém, não se esperava que os suíços exercessem uma pressão tão forte e tão alta sobre os jogadores do FC Porto. No entanto, todos estes dados passaram a ter menos importância aos 14 minutos, quando Brahimi, na conversão perfeita de um livre à entrada da área, em folha seca, fez o 1-0 e o seu 12.º golo em jogos oficiais esta temporada. O Estádio do Dragão, quase cheio, festejou efusivamente um grande momento: isto é Champions! O lance surgiu depois de uma falta de Walter Samuel, que escapou ao amarelo, sobre Tello.
Casemiro, com um remate de
fora da área, aos 15 minutos, esteve perto do 2-0, mas logo a seguir o Dragão
sofreu uma espécie de anticlímax: Danilo chocou com Fabiano e caiu desamparado
no relvado, aparentemente inconsciente. O brasileiro, que era pela primeira
vez, desde o início de um jogo oficial, capitão dos Dragões, teve de sair do
estádio numa ambulância. Alex Sandro passou para o lado direito da defesa e
Martins Indi entrou para o lugar do brasileiro, posicionando-se na esquerda da
defesa.
Nos minutos seguintes sentiu-se, fora e dentro do campo, pelo menos entre os portistas, algum desconforto. Porém, um tiro de Aboubakar que rasou a baliza de Vaclík, aos 33 minutos, voltou a focar os azuis e brancos, que bem precisavam de atenção para evitar as entradas dos suíços. Para além da dureza habitual de Samuel - é quase milagroso que apenas tenha sido expulso já nos descontos -, destaque para um lance em que Gashi deu uma cotovelada na face de Martins Indi mas escapou apenas com amarelo. O Basileia só rematou à baliza de Fabiano aos 42 minutos e criou perigo pouco depois, num lance finalizado por Gashi.
Apesar da tão citada ausência de Jackson, após a lesão sofrida em Braga, e da saída de Danilo, os forasteiros passaram grande parte da primeira parte em busca de uma máscara de oxigénio, tal era a avalanche dos azuis e brancos. Porém, o pior para os suíços ainda estava para vir. O FC Porto voltou a ter uma entrada fortíssima no segundo tempo e chegou ao 2-0 logo aos dois minutos, num remate de fora da área de Herrera. Apenas nove minutos depois, Casemiro arrumou de vez com a eliminatória, ao fazer o 3-0 em mais uma conversão fantástica de um livre directo, tanto em força como em colocação. O jogo bem que poderia ter terminado aqui, com o Basileia a acenar uma bandeira branca e o espectáculo a terminar no seu momento alto.
Havia porém que cumprir o tempo que restava, necessariamente menos intenso do que os primeiros 56 minutos. Deu para Fabiano brilhar, na defesa a um remate de Zuffi, e para Aboubakar fazer o 4-0, num slalom impressionante que terminou com mais remate ao ângulo da baliza de Vaclík, que bem deve ter amaldiçoado esta viagem a Portugal.
Do site do Futebol Clube do Porto
Primeiro golo do FC Porto por Brahimi:
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