Luciano Ayan
A violência contra a liberdade
de expressão promovida pela UC Berkeley e diversos black blocs endossados pela
organização começa a ter um preço. Vale lembrar que essa é a única linguagem
compreendida pela esquerda: a linguagem do dano.
Scott Adams [foto], o criador
das tiras do Dilbert – e que obteve seu MBA na UC Berkeley – decidiu abortar as
doações que fazia anualmente. Detalhe: ele era o maior doador privado da
organização. A informação vem do The Blaze.
Adams disse: “Falando em
Hitler, estou encerrando meu apoio à UC Berkeley, onde conquistei meu MBA anos
atrás. Eu tenho sido um grande apoiador nos últimos tempos, tanto em tempo como
dinheiro, mas isso acaba hoje. Eu desejo boa sorte a eles, mas eu não me sinto
mais seguro ou bem-vindo naquele campus”.
Ele conclui: “Eu decido me
aliar com o imigrante judeu gay que tem um namorado afro-americano, e não com
os garotos zumbi hipnotizados de máscaras pretas que estão agredindo pessoas
com diferentes pontos de vista. Eu entendo que essa é uma posição razoável, mas
eu sei que muitos iriam me perseguir ou até tentar me matar por dizer essas
coisas naquele campus”.
Este é um belo exemplo da
linguagem do dano, que denota uma noção fundamental na guerra política: seus
adversários – principalmente se eles forem animais políticos, acostumados ao
jogo – não estarão intimidados com seus pedidos de clemência. Não vão se
intimidar se você dizer que a barbárie deles é absurda. Se você apontar as
consequências perversas de suas ações, eles não dão a mínima.
Isso é porque eles não
entendem a linguagem tradicional, geralmente imperceptível aos seus ouvidos. A
única linguagem que eles entendem é a do dano. Isso quer dizer o impacto
negativo que você pode trazer a eles em retaliação por qualquer coisa. Ao provocar
danos – ou ao menos demonstrar seriamente quer você pode causá-los – você será,
enfim, ouvido. Essa é a linguagem do dano.
Título, Imagem e Texto: Luciano Ayan, Ceticismo Político, 11-2-2017
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