![]() |
Turismo do Porto |
Quando morei na cidade do
Porto, nos anos 1965 a 1967, estudava na Escola Comercial Oliveira Martins. Não
na sede da Escola que, se não me falha a memória, ficava na Rua do Sol, mas na
seção das Taipas, pois que na sede não havia espaço. (Tenho a impressão de que
a Escola fechou em 2007...).
Pois bem, como morava na Rua
Alferes Malheiro, subia até à Rua do Almada, descia esta rua... virava numa rua
à direita em direção à Rua das Taipas... todos os dias da semana quando ia para
a escola. E voltava. Eram duas vezes por dia que eu passava em frente ao
restaurante Le Chien Qui Fume. Nunca
entrei.
O restaurante foi fundado em
1943 por um casal francês que acabou saindo de Portugal por receio do antissemitismo.
Teve vários donos até 1990, quando foi comprado por António Teixeira que, além
de proprietário, é o Chef de Cuisine.
O nome Le chien qui fume foi comigo para a África, andou comigo pelo
Brasil, voltou para Portugal... na “primeira” oportunidade, quando tratava de criar
um blogue, a tradução em português deu-lhe o nome. Então, já imaginou, generoso
leitor?, quando pensei em ir ao Porto a ida a esse restaurante era obrigatória.
E fomos.
Chegamos cedo, tipo 19h. Tinha
lido que o restaurante costumava lotar, que era recomendável fazer reserva.
![]() |
Pedro Granadeiro |
O atendente foi bastante
simpático. No final da refeição, contou-nos que na sua visita ao Rio assistiu,
na Avenida Atlântica, a... um tiroteio. Que foi puxado por alguém para o interior
de uma farmácia.
V.G. pediu Entrecôte à Paris.
Estava dura.
Eu aceitei a sugestão do garçom:
Carne Alentejana.
Não sei se foi a idade (e a
experiência) que apurou o meu paladar e me tornou, digamos, mais exigente. Muito
provavelmente ambos os fatores.
Não voltaremos ao Le Chien Qui
Fume. Valeu pelo meu momento de emoção ao recordar um belo tempo.
Anteriores:
Jim, deve ter sido muito emocionante a sua ida ao restaurante, que te inspirou, tivestes uma belíssima inspiração ao nome de seu blogue. Até porque era um nome em sua mente desde a década de 60, Bacana , sucesso ! Abs, Heitor Volkart.
ResponderExcluirObrigado, Volkart.
ExcluirFoi sim. Pena que a comida não tivesse a mesma 'emoção'.
E as francesinhas?
ResponderExcluircd
Provavelmente, ainda hoje. 😉
ExcluirVeja só, depois de muito tempo você quis saciar uma curiosidade relacionada com a comida servida neste restaurante de nome incomum, que deu nome a esta revista espetacular. Mesmo que tenha se decepcionado com a comida e com o comentário da violência no Rio (o que não nos surpreende), creio que para alguma coisa valeu sua visita, a de saber que provavelmente nos tempos de escola a comida era ainda pior e você não havia perdido nada, como pressupunha. Certo???
ResponderExcluirBem observado, Deuseunir. E provavelmente mais cara!
Excluir