sábado, 23 de março de 2019

A angústia da página vazia na hora do pênalti

Vitor Cunha

A página em branco é angustiante, já se sabe. A necessidade de escrever alguma coisa, porque nos pagam para a escrever, só aumenta à medida que as horas passam e o vazio do nosso intelecto ameaça o grito do Ipiranga que nos denunciará, inequívoca e irremediavelmente, como a fraude que somos.

É desta, é hoje que vão descobrir o logro, a ausência de imaginação e a evidente vocação limitada à simples arte de engraxar os sapatos do poder.

É assim que imagino o Paulo Baldaia  [foto], de todas as vezes que se senta em frente ao computador.


E é assim que ele procura levar-me à certeza da razão.
Título e Texto: Vitor Cunha, Blasfémias, 22-3-2019

Caríssimo leitor, guarde este nome, Paulo Baldaia, pois em breve saberá da sua nomeação para um cargo no governo ou numa empresa pública...

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