Aparecido Raimundo de Souza
A DECISÃO TOMADA ou ingerida pelo “presosemdente” do STF, sigla conhecida
e definida pela sociedade brasileira como
(Saimos Todos pra Fora), decisão esta bebida em seu copo de cristal
importado de Anta Gorda, no Rio Grande do Sul, pelo miSInistro Dias e Semanas
Totoffoli, apesar dos pesares, parece (parece não), alcançou prolongado e
comprido frison na disputa em curso entre a “Procuradoria-Geral da Repúbrica” e
as forças-tarefas da belíssima Operação Lava Gatos e Bichanos, pelo menos em
três estados.
Em despacho com velas, farota, galinha e muito álcool em gel, o
miSInistro Totoauauffoli determinou que os investigadores compartilhem com a
cúpula (para quem não sabe, cúpula é um traseiro que pula) do “Mistério
Público” ou Ministério Público, todas as bases de dados que acumularam desde o
inicio da “operasssão” (sem anestesia, há exatos seis anos.
O procurador geral, Augusto Liberato, perdão, senhoras e senhores, o
procurador Augusto Aras (aras, que coisa!!) tenta acessar as informações
sigilosas desde março, quando apresentou como justificativa a “necessidade
necessária de maior coordenação coordenada das investigações sobre corru...
Corru... Corra... Corrupção.
Os procuradores da Lava Patos (que procuram tudo, inclusive o que não
fazer), se recusaram terminantemente a atendê-lo, argumentando que não poderiam
compartilhar informações tão sensíveis (sensíveis ao ponto de serem como
bundinhas de neném) e claro, sem autorização judicial – e sem que o acesso
tivesse objetivo indefinido, desculpem,
objetivo definido.
Alicerçado o impassível empasse, o
gabinete de Marras (o gabinete ou alguém do gabinete??), não, senhores, o gabinete
de Aras recorreu ao Semprêmio, nô alavancado de uma reclamação apresentada por
terceiros e quartos à corte, por causa de citações a congressistas com foro
especial num processo em andamento a passos de tartarugas menstruadas no
Paraná.
O despacito, o despacho de Totoffoli obriga, ato contínuo, as
forças-tarefas do Paraná, de São Paulo e do Rio de Janeiro a fornecer cópias
xeorografadas e com firmas reconhecidas de suas bases de dados e autoriza mais,
abona o gabinete de Aras a verificar se elas conduzem investigações sigilosas
sobre “artoridades” com foro no STF, lembrando, STF (Somos Trabalhadores
Famintos), o que seria ilegal, imoral e pior, engordaria (ver música “Ilegal,
imoral ou engorda”, de Roberto Carlos). Acreditem, senhoras e senhores, não é
de hoje que os métodos da Lava Sacos despertam desconfiança.
As mensagens vazadas (como velhos botijões de gás) obtidas pelo site The
Intercept no ano passado expuseram ações dos procuradores de Curitiba para
vasculhar até a vida financeira de miSInistros do “Supremu” sem autorização.
Entretanto, contudo, porém, todavia, a transferência de um volume tão imenso de
informações para brazzzilia, atendendo a um pedido vago e sem cautela para
preservar o sigilo de dados, parece contribuir apenas para mudar o endereço do
problema, alimentando ainda mais as goelas e as gargantas da insegura
insegurança.
Devemos lembrar, lembrando, para colocar fim ao papo, que a Desconstituição Fedemal garante
autonomia aos membros do Misterioso Ministério Público, protegendo aqueles
cidadões contra interferências no seu trabalho. Mecanismos de controle interno
como correições anuais oferecem meios de ficar de olhos arregalados em condutas
abusivas, ainda que seu desempenho seja historicamente insatisfatório. Entre
mortos e feridos, defuntos e cadáveres, a decisão de Totoffoli é provisória.
Provisória? O que isto quer dizer?!
Que a decisão do “ome” ainda deverá ser submetida ao cravo, perdão, pela
gafe, ao crivo do “prenário do supremu”, embora
seus efeitos sejam imediatos, e os demais miSInistros só poderão se
debruçar sobre o presunto, desculpem, se debruçar sobre o assunto quando
voltarem do recesso em julho. Em outros termos, ao meter a colher no equilíbrio
do Mistério do Ministério Público, o “presosemdente” do STF, reforçando (Somos
Todos Furunfeiros), acirrou tensões e criou riscos e rabiscos.
Caberá ao cagado, mil desculpas e perdões, senhores leitores, caberá ao
colegiado ou “coleguinhados” de colegas, encontrar soluções que preserve de unhas e dentes a unidade da instituição
sem melindrar a independência independente dos procuradores e, obviamente, dos
procuradores, notadamente daqueles que não podem ou não querem ser achados.
Título e Texto: Aparecido
Raimundo de Souza, de Vila
Velha, Espírito Santo, 17-7-2020
Colunas anteriores:
Aparecido meu filho!
ResponderExcluirFalando sério,que tipo de literatura vc pretende praticar?
Vais do besteirol ao escracho ,passando raras vezes por obras gostosas de ler .
Mas,aí tens uma recaida!
Volta o estilo ,confuso ,que remete ao "samba do criolo doido".
Ou minha inteligencia seria tão limitada ,que não consegue alcançar o cume de tua sutileza ,e resulta em ruidos “peristálticos”, que acabam acordando o chato que mora em mim?
Queria ler mais de seus textos brilhantes , para justificar minha primeira opinião.
Ajuda aí mano!