Colunista da Revista Oeste analisa
desdobramentos do artigo produzido por colaborador da Folha
Anderson Scardoelli
A informação de que a Polícia
Federal (PF) intimou o jornalista Hélio Schwartsman [foto] ganhou espaço na
edição de hoje de Os Pingos nos Is, programa da rádio Jovem Pan. Em
julho, ele assinou texto em que revelou torcer pela morte do presidente Jair
Bolsonaro. Agora, terá de depor.
Colunista da Revista Oeste e
comentarista de Os Pingos nos Is, Augusto Nunes analisou a
situação. Entre outros pontos, ele rechaçou a argumentação formulada pela
defesa do jornal paulistano. Nesse sentido, o advogado Luís Francisco de
Carvalho Filho definiu a intimação, feita a partir de inquérito solicitado pelo
Ministério da Justiça, como “desvio autoritário do governo Bolsonaro”.
“É desvio mental desejar a morte de alguém”
Nunes, entretanto, não
concorda com essa visão. De acordo com ele, não foi o governo federal — nem o
presidente da República em específico — quem cometeu algum tipo de desvio. “É
desvio mental desejar a morte de alguém”, definiu o colunista da Revista Oeste em
seu comentário. “[Quem faz isso apresenta] certa vocação para carrasco”,
prosseguiu.
Defesa na Justiça
Por fim, Augusto Nunes chamou
a atenção para o fato de que nenhuma autoridade do governo censurou o
colaborador da Folha de S.Paulo. Afinal, o texto que torce pela morte do presidente foi publicado e segue no ar até hoje.
O Ministério da
Justiça, entretanto, pediu esclarecimentos sobre o que entende por violação
do Estado democrático de direito.
“Defenda-se e pare de mi-mi-mi
e choradeira”, concluiu Nunes, em recomendação a Hélio Schwartsman.
Título e Texto: Anderson
Scardoelli, revista Oeste, 21-8-2020, 19h50
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