Maurício Barra
Confundir a manifestação de
agitação e propaganda da CGTP do passado sábado com a manifestação nacional não
partidária de 15 de Setembro é confundir a estrada da Beira com a beira da
estrada.
A concepção leninista deste PC
não permite que as “massas” se organizem autonomamente, pelo que nada melhor
que uma manifestação da CGTP logo a seguir à outra para “enquadrar “
politicamente a coisa. E já agora, rodear o fragilizado BE com um “abraço de
urso “ para o colocar no redil.
Falharam redondamente. Nem com
600 (?) camionetas replicaram minimamente o “susto” de 15 de Setembro. E
reduziram o PC ao costume. A esquerda do PS desapareceu da rua, os que tinham
demonstrado a sua angústia anteriormente estenderam, não estando presentes, ao
PC a falta de representatividade que atribuem aos partidos, nesta democracia
refém dos complexos oriundos do PREC que o próprio PC transformou em
trincheiras constitucionais.
Quando os democratas
portugueses enfrentarem e resolverem as contradições da representatividade do
actual regime, o PC ficará, como sempre, à beira da estrada da História.
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