Parabéns Arménio Carlos… ou a adaptação da "Vitória dos Porcos" de Orwell

Foto: Nuno Fox

Alberto de Freitas

Está o Arménio e todos os portugueses. Diminuirão as desigualdades, não pela redução da pobreza, mas pela extinção da riqueza. E, manifestações, só de júbilo a na santa terrinha; evitando-se a deslocação dos portugueses do querido Portugal profundo para o Terreiro do Paço. Mas se o fizerem, será a pé, no estilo “Estrada de Santiago”, para reduzir a “pegada ecológica” – segunda a propaganda verdopata – pois a falta de combustível por boicote do imperialismo neoliberal, obriga ao estacionamento das camionetas da revolução.  

Só por boicote se justifica a falta de combustível, pois no governo de ladrões de Passos, em que o povo não tinha dinheiro, ele existia em abundância; agora que o povo o tem – chega a haver aumentos de salário de 10% ao mês – pois graças ao Sr. Dr. (se analfabetos o são, porque carga de água o Dr. Arménio não pode ser?) Arménio Carlos, o ordenado mínimo está em 1 milhão de escudos… dia. Claro que a reacção neoliberal nazi, diz que o milhão só vale um euro, mas o Dr. Arménio já garantiu na sua conversa diária (televisiva) com o povo, que no próximo més, o mínimo passará para 1 milhão e 100 mil escudos por dia. Será que os explorados trabalhadores alemães têm tais aumentos? Não.

As prateleiras dos supermercados estão vazias, mas todo o povo trabalhador (o desemprego é inconstitucional) é possuidor de uma caderneta de abastecimento, aceite nas Lojas do Povo que dependem das Câmaras Populares (ex- Municipais) que são abastecidas diretamente pelo Ministério da Fartura. Sim, todos os intermediários foram abolidos.

Todas as fronteiras são vigiadas para evitar a entrada ilegal de agentes provocadores, nacionais traidores e estrangeiros. Mas o Portugal do Dr. Arménio, continua na sua política solidária de “braços abertos”, a todos os que queiram fugir da ditadura do euro.

E o Dr. Arménio é o grande congregador dos portugueses desde a grande jornada anti-TSU que juntou patrões e empregados.

Um povo unido jamais será vencido… mesmo na burrice.

Título e Texto: Alberto de Freitas 
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