quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Vale tudo na guerra islamofascista persa contra os judeus

A baixeza vil dos Aiátolás
O produtor do filme que irou os islâmicos não é israelense nem judeu, mas egípcio copta.
Beatriz W. De Rittigstein
O regime iraniano aproveitou a onda de protestos no mundo árabe islâmico em consequência do filme "A inocência dos muçulmanos", para acusar Israel de ter provocado uma colisão com o Ocidente.
A zombaria de personagens e símbolos religiosos não se justifica e merece uma repulsa enérgica. Os muçulmanos, sensíveis e zelosos na defesa da sua religião, têm o direito de exigir respeito, mas também têm o dever de respeitar a fé dos outros, coisa que na maior parte das vezes não fazem.
Apesar de já se ter esclarecido que o produtor do filme ofensivo não é nem israelense, nem judeu, mas, sim, um egípcio copta, os cabeças da teocracia islamofascista iraniana continuam acusando Israel e encobrindo o objetivo de seu ódio por trás do fim do sionismo. 
O aiatolá Ali Kamenei, em sua mensagem de condenação do filme, disse: "O que se esconde por trás dessa corrente malvada é a política hostil do sionismo... Que tenta fazer com que as jovens gerações no mundo islâmico percam a deferência pelas santidades do Islã... O número um dos culpados é o sionismo".
Ahmadinejad completou: "para salvar-se da ruína, os sionistas realizam seus complôs com a intenção de incendiar enfrentamentos religiosos no mundo" ("acusem-nos de fazer exatamente aquilo que fazemos", lembram-se de Goering?). Haniyé, líder do Hamas, em seu discurso durante as orações de sexta-feira, atribuiu o filme a Israel, afirmando que este país quer declarar uma guerra contra o islã. Se assim fosse, teria que começar prendendo e talvez matando os milhares de muçulmanos que hoje vivem em trabalham em Israel onde gozam de completa liberdade e respeito dos judeus para professarem sua fé maometana.
Na Venezuela, certos grupos e mídia interessados em promover o ódio antijudeu, insistem em desconhecer a realidade e impor a ideia de que Israel e os judeus são responsáveis pelo filme blasfemo, com o propósito de agitar os sentimentos muçulmanos e envolver os EUA numa crise para complicar o panorama eleitoral de Obama; ou seja, a velha estória de culpar o mesmo bode expiatório por conspirações inexistentes, o que tem causado tantas tragédias.
Texto: Beatriz W. De Rittigstein para o jornal venezuelano EL UNIVERSAL
Título e Tradução de Francisco Vianna

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