segunda-feira, 31 de março de 2014
Nous y sommes : la France municipale est bleue !
Mes très chers amis,
Il y a un peu plus d’un an,
fin 2012, je vous avais promis une grande vague bleue dans nos villes et
villages. Nous y sommes : la France municipale est bleue ! Bleue comme
elle ne l’avait jamais été !
L’ampleur de la victoire est
sans appel. A la veille des élections municipales, nous détenions 45% des
communes de plus de 9000 habitants. Aujourd’hui, nous en dirigeons plus de 62%
! 166 villes ont basculé de la gauche vers la droite. C’est un record
historique, qui n’avait jamais été atteint sous la Vème République.
Quant au FN, la plupart de ses
leaders - Florian Philippot, Louis Alliot, Marion Maréchal-Le Pen, Gilbert
Collard, Bruno Gollnisch- ont été défaits. On est loin de l’irrésistible montée
que les commentateurs se plaisaient à prédire.
Notre succès éclatant ne doit rien au hasard. Il
est d’abord votre triomphe, à vous tous, militants, cadres, candidats, qui êtes
l’âme, le cœur battant de l’UMP. Je voulais vous en remercier du fond du
cœur par ce message, à défaut de pouvoir chacun vous embrasser personnellement.
Depuis 2012, nous avons connu ensemble bien des épreuves. Nous avons subi bien
des attaques. Nous avons été brocardés, moqués, donnés pour finis… Mais vous n’avez
jamais rien lâché et, aujourd’hui, votre abnégation et votre courage sont
magnifiquement récompensés. Une fois de plus vous avez fait mentir tous les
sondages ! Je vous redis ici ma reconnaissance, mon admiration et mon amitié
fidèle.
Ce succès est aussi celui du
travail patient de reconstruction que j’ai mené à la tête de l’UMP, avec toute
l’équipe dirigeante. En nous opposant sans relâche à François Hollande et à sa
politique catastrophique qui a placé la France au bord du gouffre. En étant une
force de proposition exigeante, courageuse et ambitieuse, qui nous a permis
d’apparaître aux yeux des Français comme la seule alternative crédible à la
gauche. En faisant émerger une nouvelle génération de candidats dans toute la
France, qui incarnent désormais le renouvellement et l’espoir.
Japão respeita decisão e vai deixar de caçar baleias no Antártico
O Japão anunciou hoje que,
apesar de «profundamente dececionado», vai respeitar a decisão do Tribunal
Internacional de Justiça que proíbe a caça à baleia no Antártico por navios
japoneses.
«O Japão vai respeitar a
decisão do tribunal como país que respeita o Estado de direito e como membro
responsável da comunidade internacional», disse aos jornalistas Koji Tsuruoka,
responsável japonês, presente na sala de audiência em Haia, Holanda, e que
acompanhou a deliberação do juiz do Tribunal Internacional.
O tribunal dá assim razão à
Austrália que acusou o Japão de prática comercial de caça à baleia a coberto de
um programa de investigação científica.
Considerando que Tóquio não
está a respeitar uma moratória de 1986 que proíbe a caça à baleia a não ser que
a prática se destine a fins científicos, Camberra pediu ao tribunal para
ordenar o fim do programa Jarpa II (investigação).
De acordo com a Austrália, o
Japão caçou 10.000 baleias entre 1987 e 2009 e quando o processo começou os
dois países comprometeram-se a respeitar a decisão judicial.
Título, Imagem e Texto: Diário Digital
com Lusa, 31-03-2014
O Galo de Aeropolis
Francisco Barros
No planeta Aeropolis, nome originário do grego, que significa "Cidade
Aérea", local habitado por ex-funcionários Varig, aposentados e
pensionistas do AERUS, havia um galo de canto maravilhoso chamado “Gogó de
ouro".

Esse nome tinha uma razão de
ser: o seu canto era belo e majestoso e anunciava, quase sempre, o
nascer de um lindo dia, com o sol penetrando naquela singela planície, tornando-a
ainda mais atraente e singular. Digno de elogios!
Por isso mesmo, ele se tornou
sempre o primeiro a acordar e pronto a entoar o seu canto, quase sempre,
em detrimento dos demais de sua espécie. Muito considerado, admirado e
respeitado por todos do local, pelo menos era isso o que ele pensava. Se achava
a Vossa Majestade "o Galo".
Não se podia negar o seu
bonito canto, mas os elogios foram afagando o seu ego e ofuscando a razão,
e seu "cucurico" se tornou um cantar mágico e poderoso.
Inebriado pelo orgulho, o
“Gogó de ouro” se tornou supremo, o dono sol. Acreditava ser o único capaz de,
através de seu canto, fazer o sol nascer e, finalmente, concluiu que seria
impossível amanhecer sem o seu canto divino.
Assim o galo de
Aeropolis adormeceu, acalentado por sonhos traiçoeiros no doce poleiro da
ilusão e caiu num sono profundo, não percebendo
que rapidamente amanhecia. Quando tardiamente acordou, o sol já
estava "a pino", tinha amanhecido há bastante tempo.
Problemas hollandeses
Luís Naves
Os socialistas franceses
sofreram uma pesada derrota na segunda volta das eleições municipais, isto a
dois meses de eleições europeias onde se anuncia nova humilhação para o
presidente François Hollande. Os números são esmagadores e nem a vitória em Paris, que se
previa à larga e foi apenas à justa, conseguiu minimizar o cenário negro. A UMP
(gaulistas, centro-direita) venceu claramente, controlando 23 das 42 maiores
cidades; a estratégia da Frente Nacional de moderar o seu discurso também
compensou, pois a extrema-direita conquistou 11 câmaras de pequena dimensão (a
contagem não está completa), avanço simbólico que sugere uma boa votação nas
europeias, da ordem de um em cada cinco votos.
À frente de coligações ou
sozinhos, os socialistas estão no poder em poucos países na Europa (Itália,
Áustria, Bélgica, Dinamarca) e a França devia ser o laboratório das políticas
anti-crise da esquerda. Afinal, a governação de François Hollande está a revelar-se
um fracasso. O presidente não consegue controlar o défice ou fazer a mínima
reforma estrutural, a dívida está a aproximar-se da barreira dos 2 biliões de
euros (milhões de milhões), tendo subido para 93,5% do PIB, o que ameaça o
financiamento da economia francesa. A estratégia de taxar os ricos falhou
clamorosamente e o desemprego continua sem a mínima solução à vista.
Esta incapacidade revela um
padrão europeu. O centro-esquerda parece não ter soluções para combater a crise
e satisfazer as classes médias, que querem segurança e estabilidade; pelo
contrário, as suas políticas de reforço do investimento público só aumentam o
buraco financeiro. O Estado Providência europeu terá de mudar de outra maneira,
mas Hollande não pode fazer as reformas necessárias (mercado de trabalho,
fisco, segurança social) sem atraiçoar o seu eleitorado. O país está a
mergulhar numa paralisia institucional.
Cumprimentos, General!
Luiz Carlos Prates
A televisão estava ligada,
perdão, o televisor estava ligado e cinco pessoas assistiam a uma entrevista do
general Newton Cruz, um dos homens fortes do governo militar brasileiro.
Silêncio na sala. Num momento, falando de seus valores pessoais, o general disse
– “Prefiro manter um compromisso moral a um compromisso legal”. Achei a frase
preciosa. Mas alguém na sala fez uma observação: – Isso é frase típica de
velho!
O que significa frase típica
de velho? Não perguntei, fique na minha mas ouso responder: para os estúpidos,
os velhos são apegados a moralismos, a valores antiquados, a conservadorismos
fora de moda etc etc. Para mim, quem pensa assim é um refinado estúpido. Vamos
por partes.
Ainda ontem li num jornal um
Dr. Fulaninho – sociólogo – metido a sebo – falando mal dos moralistas. Veja
bem a estupidez do lacaio. O que é moral? Basicamente um conjunto de princípios
da melhor dignidade humana, é brio, respeito a valores, honestidade, enfim. E
será que esses valores, indispensáveis à ordem social, são deletérios ao ponto
de alguém que os defende ser chamado de “moralista”? Ora bolas, hipócritas de
uma figa!
Volta e meia ouço um parvo de
boca suja falando mal dos princípios de ordem moral como se eles fossem
funestos à vida humana à ordem e ao progresso…
O fósforo e a gasolina
João César das Neves
Os antigos eram excelentes
sociólogos. Os nossos esforços para abandonar os seus ensinamentos apenas
serviram para manifestar a sua sabedoria.
Há umas décadas a cultura
ocidental, após ter tentado nos séculos anteriores revolucionar religião,
política e economia, decidiu abalar a família. A ordem tradicional foi
declarada um tabu tacanho e irracional impondo-se, em vez dela, como novidade a
libertinagem mais total. Foi formulado um axioma sensual, decretando o prazer
venéreo como supremo e absoluto. Cada um faz o que quer e a única regra é a
falta dela.
Este fenómeno é estranho a
vários níveis. Primeiro porque progresso e técnica pouco ou nada influíram
neste campo. O que vem proposto como modernidade são realmente práticas
arcaicas. Depois porque a justificação básica é o princípio de "os outros
não terem nada" com a nossa vida pessoal. Ora é evidente que isso é
precisamente algo em que outros têm muito a ver. Desequilíbrio e ruptura
familiar, instabilidade educacional, solidão, depressão e abandono têm
consequências muito mais devastadoras do que o comércio, trânsito, poluição ou
tabaco, onde a nossa sociedade livre impõe moralismos totalitários e
indiscutíveis.
A origem desta tentativa é
fácil de entender. Fascinado com as maravilhas da técnica, a humanidade
sente-se livre para abandonar velhas regras de comportamento, em geral com
atrozes consequências. O progresso trouxe a terrível ilusão de mudanças na
natureza humana. Os horrores da Revolução Francesa, União Soviética, etc.
resultaram do esquecimento da estrutura social natural. Também a crise financeira
global ou os desastres de automóvel vêm do descuido de velhos princípios de
prudência. Nada se compara, porém, com o arrasador mito libertino
contemporâneo.
Neste domingo (30), eleições municipais na França e na Turquia
Cesar Maia
FRANÇA:
UMP e aliados (centro/centro-direita) 46%
PS e aliados (Socialistas, Verdes e Esquerda) 40,5%
FN (extrema-direita de Marine Le Pen) 7%, tornando-se a terceira força do país.
Em Paris o PS manteve a prefeitura por 53% a 44% da UMP.
UMP e aliados (centro/centro-direita) 46%
PS e aliados (Socialistas, Verdes e Esquerda) 40,5%
FN (extrema-direita de Marine Le Pen) 7%, tornando-se a terceira força do país.
Em Paris o PS manteve a prefeitura por 53% a 44% da UMP.
TURQUIA:
Apesar de todos os confrontos dos últimos meses, da repressão nas ruas e da tentativa de intervir na internet peias acusações de corrupção, o primeiro-ministro ERDOGAN e seu partido AKP (islâmico) venceram as eleições com 47% dos votos a nível nacional. O CHP socialdemocrata obteve 28%. O MHP (conservador religioso) 15%. O BDP 4%. Erdogan e seu partido AKP venceram em Istambul com 47,8% e Ankara com 44,4%.
Apesar de todos os confrontos dos últimos meses, da repressão nas ruas e da tentativa de intervir na internet peias acusações de corrupção, o primeiro-ministro ERDOGAN e seu partido AKP (islâmico) venceram as eleições com 47% dos votos a nível nacional. O CHP socialdemocrata obteve 28%. O MHP (conservador religioso) 15%. O BDP 4%. Erdogan e seu partido AKP venceram em Istambul com 47,8% e Ankara com 44,4%.
Título e Texto: Cesar Maia, 31-03-2104
Forças Armadas na favela da Maré: palestra do general mostra que é intervenção e que a Polícia Militar fica sob o comando do exército
Cesar Maia
![]() |
Foto: Fernando Quevedo/O Globo |
1. A entrada do Exército na ocupação da favela da Maré no Rio é a
demonstração do fracasso da segurança pública do Rio. É a declaração,
explícita, feita para toda a imprensa pelo governador Cabral de que o governo
do Estado não tem mais condições de manter a lei e a ordem em seu território. E
três dias depois, Cabral renuncia, abandona seu cargo e seu fracasso, e entrega
o grave problema ao Exército e a seu plácido vice-governador.
2. Todos aqueles – como este signatário – que defendem as UPPs,
devem aceitar a intervenção, dada a situação de descontrole com policiais das
UPPs servindo de alvo para narcotraficantes e a incapacidade do Estado
declarada ao vivo pelo governador nos jornais noturnos das TVs.
3. Na capa do Globo de domingo (30), foto do general Lundgren em palestra semana passada,
mostra um slide onde ele cita o art. 144 da Constituição como justificativa
para agir. O artigo 144 (“A segurança pública, dever do Estado, direito e
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I -
polícia federal; / II - polícia rodoviária federal; / III - polícia ferroviária
federal; / IV - polícias civis; / V - polícias militares e corpos de bombeiros militares)
”. Atenção! Não cita as Forças Armadas. Por isso ele complementa com os artigos
3, 4 e 5 do decreto 3.897 de 24/08/2001.
A pobreza observada
Alberto Gonçalves
Segundo dados do INE, a taxa
de risco de pobreza em Portugal aumentou em 2012 para 18,7%. Dito assim, parece
justificado o alarme geral e a presença nas televisões de estudiosos aflitos.
Porém, ao acrescentar-se, de modo a acentuar as sombras, que a taxa é a mais
elevada desde 2005, obtém-se o efeito inverso ao desejado e a coisa muda de
figura. Se não erro, em 2005 os poderes públicos tinham acabado de construir
uma resma de úteis campos da bola (e organizado o "melhor Europeu da
História"), planeado o TGV e prometido o futuro aeroporto de Lisboa, entre
outros desígnios nacionais que nos haveriam de conduzir à felicidade eterna. Os
tempos, pois, eram risonhos, tão risonhos que o facto de o número de pobres de
então superar o actual não incomodava ninguém, ou quase ninguém. E achava-se
importantíssimo lembrar que os portugueses, incluindo os menos afortunados, não
são números: são pessoas.
Infelizmente, as pessoas em
causa vêem-se transformadas em números logo que os seus alegados paladinos
necessitam de agitar estatísticas. As dramáticas condições de vida de perto de
dois milhões de cidadãos, de resto uma quantidade relativamente estável ao
longo da última década, constituem a garantia de uma vida desafogada para as
centenas ou milhares que "combatem" a pobreza como se o salário deles
dependesse disso.
E o engraçado é que depende.
Não falo dos sindicatos, que há muito desistiram de investir conversa fiada nos
desvalidos e passaram a ocupar-se dos funcionários do Estado. Nem falo das
organizações caritativas, religiosas ou laicas, as quais, com boas ou duvidosas
intenções, conseguem alimentar e vestir quem precisa. Falo das fundações,
redes, associações e "observatórios" (?) dedicados, assaz
naturalmente, a observar a desigualdade e a pobreza - à distância, claro.
Blackjack
José Manuel
Que a nossa vida é um eterno
jogo, eu sempre soube, porque, afinal, joga-se para perder ou para ganhar em
todas as facetas da vida.

O que vinte idosos do Aerus
estão fazendo em Brasília, neste momento, depende exatamente deste conceito, em
outras palavras, de como vamos nos portar em relação a isto.
A nossa adesão voluntária e a
nossa persistência em participar deste jogo, em gerar protesto pacífico mas
contundente para o início do pagamento da nossa folha do Aerus, será
determinante neste jogo de cartas que está sendo jogado.
O que eu não poderia esperar,
era que apesar de sempre saber que o número "21" era um número forte,
seria também um número determinante em nossas vidas.
Vejamos; "21" é
cabalisticamente um número forte porque é três vezes sete, que para a Bíblia é
um número perfeito. Sete são os dias da semana, Deus criou o mundo em seis dias
e descansou no sétimo, sete foram os anos indignos por que passamos, talvez até
para que jamais nos esquecermos de Deus.
Quem sabe?
Quem nunca jogou
"21"? Ou, quem pôde, blackjack,
em um cassino da vida?
Tenho a certeza de que muitos
de nós o fizeram e também tenho a certeza de que todos gostam ou gostaram de o
fazer, porque é um divertimento bastante aprazível.
Pois é, e eis que depois de
tantas agruras por que passamos, o número "21" aparece às nossas vidas
na forma de uma parábola, em que quase ninguém se apercebeu disto.
E está aí para nos trazer
sorte e é incrível como isso aconteceu. Não acredito em coincidências, caso
contrário eu estaria milionário pela loteria.
Acredito sim em algo escrito,
em algo pré determinado, acredito na justiça de Deus. Infelizmente, alguns de
nós não tiveram a mesma sorte de viver para ver as vitórias acontecerem desta
forma.
France 24: "O Brasil tem o seu hino anti-Mundial"
LE BRÉSIL A SON HYMNE
ANTI-MONDIAL
« Excuse-moi, Neymar. Mais pendant cette Coupe, je ne te soutiendrai pas ». Voici le refrain de cette chanson diffusée sur YouTube par le musicien brésilien Edu Krieger à quelques semaines du coup d’envoi de la Coupe du monde dans son pays. Dans les paroles, entonnées sur un air triste traduisant la déception d’un supporter de football, le chanteur s’adresse notamment à Neymar, joueur vedette de la sélection nationale, pour dénoncer la corruption et les sommes faramineuses dépensées pour l’organisation du Mondial.
« Excuse-moi, Neymar. Mais pendant cette Coupe, je ne te soutiendrai pas ». Voici le refrain de cette chanson diffusée sur YouTube par le musicien brésilien Edu Krieger à quelques semaines du coup d’envoi de la Coupe du monde dans son pays. Dans les paroles, entonnées sur un air triste traduisant la déception d’un supporter de football, le chanteur s’adresse notamment à Neymar, joueur vedette de la sélection nationale, pour dénoncer la corruption et les sommes faramineuses dépensées pour l’organisation du Mondial.
Le musicien reprend donc les arguments des
manifestants qui sont descendus dans la rue l’année dernière. Des
protestataires qui estiment que cet argent aurait mieux fait d’être investi
pour améliorer les services publics comme les transports, l’éducation et la
santé.
Et Edu Krieger n’est pas le
seul à avoir formulé ses critiques en musique. A Rio de Janeiro, les comédiens
du groupe « Jeitinho Carioca » ont livré leur propre version du clip du tube «
Happy » du chanteur américain Pharrell Williams. Une vidéo satirique qui
dénonce les chantiers de la Coupe du Monde et des Jeux Olympiques, mais aussi
d’autres problèmes auxquels sont confrontés les habitants de la ville comme le
coût élevé de la vie, l’insécurité et les discriminations raciales.
A matéria da France 24 está aqui.
E os vídeos, realizados por brasileiros, abaixo:
Os ingratos (e fascistas) eleitores franceses elegeram ontem muitas pessoas más
![]() |
Marine Le Pen, foto: Éric Gaiilard/Reuters |
Helena Matos
Antes que daqui a horas comece
a manifestação da viva preocupação com os resultados conseguidos pela Frente Nacional em França, convém recordar que em Portugal
um partido que defende uma ideologia totalitária, que defende os regimes mais
iníquos do planeta e que nos breves meses em que controlou o país procedeu a
centenas e centenas de prisões sem culpa formada, saneou e perseguiu
funcionários públicos, destruiu a economia privada… esse partido obteve nas
últimas autárquicas mais de 11% dos votos, tendo mesmo num concelho conseguido
mais de 40%. E mais fantástico ainda, anda por aí todos os dias falando dos direitos dos trabalhadores, sendo os seus
dirigentes, que só vivem da política e que só fazem política, apresentados como
representantes dos trabalhadores. Ao pé disto a senhora Le Pen não passa de uma
amadora!!!
Texto: Helena Matos, Blasfémias,
30-03-2014
Relacionados:
A lei das compensações
Ralph Waldo Emerson
“Todo ato se paga a si mesmo, ou, em outras palavras, se integra de maneira dupla – primeiro na coisa, ou na natureza real; segundo, na circunstância, ou na natureza aparente. Os homens chamam a circunstância de retribuição. A retribuição causal é a coisa e é vista pela alma. A retribuição na circunstância é vista pela compreensão; é inseparável da coisa, mas amiúde permanece difusa durante largo espaço de tempo, de modo que não se torna distinta senão muitos anos depois. As marcas específicas podem acontecer bem depois da transgressão, mas acontecerão com certeza, pois acompanham a transgressão. Crime e castigo se originam no mesmo tronco. O castigo é um fruto que sem ser suspeitado matura dentro da flor do prazer que o oculta. Causa e efeito, meios e fins, semente e fruto, não podem ser separados; pois o efeito floresce na causa, o fim preexiste nos meios, o fruto na semente.”
“Todo ato se paga a si mesmo, ou, em outras palavras, se integra de maneira dupla – primeiro na coisa, ou na natureza real; segundo, na circunstância, ou na natureza aparente. Os homens chamam a circunstância de retribuição. A retribuição causal é a coisa e é vista pela alma. A retribuição na circunstância é vista pela compreensão; é inseparável da coisa, mas amiúde permanece difusa durante largo espaço de tempo, de modo que não se torna distinta senão muitos anos depois. As marcas específicas podem acontecer bem depois da transgressão, mas acontecerão com certeza, pois acompanham a transgressão. Crime e castigo se originam no mesmo tronco. O castigo é um fruto que sem ser suspeitado matura dentro da flor do prazer que o oculta. Causa e efeito, meios e fins, semente e fruto, não podem ser separados; pois o efeito floresce na causa, o fim preexiste nos meios, o fruto na semente.”
“Os
homens sofrem ao longo de toda sua vida por causa da superstição tola de que
podem ser ludibriados. Mas é impossível a um homem ser ludibriado por alguém
que não seja ele próprio, assim como é impossível uma coisa ser e não ser ao
mesmo tempo. Existe em todas as nossas transações um terceiro elemento comanditário.
A natureza e alma das coisas incumbem-se da garantia do cumprimento de todos os
contratos, de maneira que um trabalho honesto não pode ser desperdiçado. Se
você servir a um ingrato, trabalhe com redobrado afinco. Faça de Deus um seu
devedor. Todas as atitudes serão recompensadas. Quanto mais tardar a paga,
tanto melhor para você, pois a taxa habitual desse erário são os juros dos
juros.”
“As
mudanças que a curtos espaços interrompem a prosperidade dos homens são
advertências de uma natureza cuja lei é o crescimento. Sempre é a lei da
natureza crescer, e toda alma através dessa necessidade intrínseca abandona
todo seu sistema de coisas, seus amigos, e lar, e leis, e fé, da mesma forma
pela qual o molusco abandona sua casca, linda porém pedrosa, porque esta já não
lhe permite crescer, e se entrega a formar lentamente uma moradia...
As
compensações da calamidade tornam-se, porém, compreensíveis a longo prazo. Uma febre,
um aleijão, uma perda de bens materiais ou de amigos, parece de pronto um
prejuízo sem ressarcimento e sem condições de ser ressarcido. Mas os anos
seguintes revelam a grande força curativa subjacente a todos os fatos. A morte
de um amigo querido, da esposa, do irmão, amante; que não parecia ser senão uma
privação, assume em algum tempo futuro o aspecto de um guia ou gênio; pois ela
de hábito promove revoluções em nosso modo de viver, encerra uma época de
infância ou juventude que estava à espera de ser terminada. Liquida uma
ocupação habitual ou um lar, ou um estilo de vida, e permite a formação de
outros mais propícios à formação do caráter. Permite ou refreia a formação de
novos conhecimentos, o recebimento de novas influências que se mostram da maior
importância nos anos subsequentes; e o homem ou mulher que teria permanecido um
jardim ensolarado, sem espaço suficiente para suas raízes e com sol demasiado
sobre sua cabeça, através do desmoronamento dos muros e do descaso do jardineiro,
converte-se no baniano a floresta, capaz de dar sombra e frutos e amplas
vizinhanças humanas.”
domingo, 30 de março de 2014
Minuto do dia – 155
LEMBRE-SE de que não devemos humilhar
ninguém.
Os erros que os outros cometem hoje, nós
podemos cometê-los amanhã.
Não se julgue inatingível nem infalível.
Todos podem falhar.
Trate os outros com tolerância, para que
possa reerguê-los, se errarem.
A perfeição não é desta terra.
Não exija dos outros aquilo que você
também ainda não pode dar.
sábado, 29 de março de 2014
O horário de verão terá início amanhã, domingo, 30 de março
A mudança de horário está
prevista numa diretiva comunitária onde determinou-se que na última noite de
sábado para domingo, do mês de março, todos os países que pertencem à
comunidade europeia devem adiantar o relógio 60 minutos para entrarem no
horário de verão.
A partir de amanhã, domingo, e
até 21 de fevereiro de 2015, quando entrará em vigor o horário de Verão, na
capital e em alguns Estados do Brasil, a diferença
horária entre Brasil e Portugal será de quatro
horas.
Prostituição em processo de extinção
Jacinto Flecha
Ultimamente eu venho tendo
umas quedas bruscas e perigosas. Não, não é o que você está pensando, a minha
saúde vai bem, obrigado. Minhas quedas são de outro gênero, dessas que a gente
menciona quando fala “caí das nuvens”. Parece-me que esta expressão já “caiu do
galho”, está em desuso, por isso vale explicar que cai das nuvens quem esperava
uma coisa e foi surpreendido com outra muito diferente, o que de modo geral
leva-nos a “cair na real”. Assim você vai concordar que minhas quedas poderiam
mesmo ser de vários tipos.
(Deixe de enrolação e entre
logo no assunto).
Não se apresse, pois a queda
de padrões morais (mais uma) que vou apontar já vem de longe, e caminha rápido
para o fundo do poço. Vou apenas relatar minha conversa numa festa de
aniversário, com um amigo de uns trinta anos, filho do colega aniversariante.
Eu não o via há alguns anos, e perguntei depois das efusões iniciais:
— Então, quando é que sai o
casamento?
— Casamento?! Pra quê?
Ora essa! Uma pessoa como ele
deve entender como finalidade do casamento constituir uma família, gerar e
educar filhos; portanto era preciso sondar o que ele tinha na cabeça:
— Bem, você já está
estabelecido, e uma família não vai lhe exigir maiores esforços para manutenção
e educação dos filhos.
— Filhos!? Mas quem está
pensando em filhos? Eu quero levar uma vida descompromissada, e isso tornou-se
muito fácil atualmente. Os prazeres que eu teria no casamento, posso encontrar
a qualquer hora, em qualquer lugar, até mesmo na casa dos pais dela.
Minuto do dia – 154
O minuto que você está vivendo agora é o
mais importante de sua vida, onde quer que você esteja.
Preste atenção ao que está fazendo.
O ontem já lhe fugiu das mãos.
O amanhã ainda não chegou.
Viva o momento presente porque dele
depende todo o seu futuro.
Procure aproveitar ao máximo o momento que
está vivendo, tirando todas as vantagens que puder, para seu aperfeiçoamento.
Xeque-mate no Partido dos Trabalhadores
Almir Papalardo
Exatamente há 11 anos e 3
meses o PT reina absoluto no país, através dos seus presidenciáveis Luiz Inácio
Lula da Silva e Dilma Rousseff. Lula entrou com toda a força no governo
federal, em 2003, graças as falhas tucanas na gestão anterior e àquela farsante e leviana entrevista dada no programa Sílvio Santos, programa de maior
audiência na TV aos domingos, quando, ardilosamente, prometeu "mundos e
fundos" aos aposentados, pensionistas e futuros aposentados brasileiros
caso vencesse as eleições.
Condenou a maior hipocrisia
FHC pelo tratamento maldoso dado aos fragilizados aposentados, prometendo-lhes
recuperar todas as perdas sofridas até então, provocadas por aquele insano
governo contra seus sagrados direitos constitucionais. Conquistou assim,
facilmente, a credulidade dos aposentados combalidos e iludidos, e de seus
familiares mais chegados, com aquela entrevista matreira e infundamentada!
Obteve assim, desonestamente e na maior cara de pau, milhões de votos,
inclusive de muitos aposentados que já não mais compareciam às urnas.
Considere-se também a
competência inegável do PT em fazer oposição forte aos tucanos, não deixando
nunca de acompanhar as reuniões programadas pelo PSDB, onde, com alarido
ensurdecedor, tremulavam freneticamente centenas de bandeirolas vermelhas,
ofuscando e dificultando todas as ações programadas pelo adversário. Tornou-se
quando era oposição um partido forte e respeitado, conseguindo fazer com que a
maior parte dos aposentados tenham até hoje, maior raiva dos tucanos do que dos
próprios petistas, mesmo tendo este último nos prejudicado mais dura e
intensamente.
Agora, passados três mandatos
do governo petista, dois de Lula e um da Dilma, nota-se que arrefeceu-se a
grande admiração e o entusiasmo pelo Partido dos Trabalhadores, apesar da
vitória ainda conquistada a duras penas nas eleições de 2010, onde o eleitor
não precisa ser um "cientista político" para observar que o PT não é
mais aquela unanimidade que acredita ainda ser, pela eleição de Dilma. A
vitória de Dilma aconteceu graças a fidelidade cega dos seus muitos eleitores
fanáticos, e a falta de união dos eleitores contrários a uma nova vitória
petista, porque não fizeram satisfatoriamente uso total do seu valioso voto, o
que mostraria para o PT a porta certa e obrigatória de saída. Acabaria o seu
comemorado e imerecido reinado...
Jornalismo em Portugal...
Definitivamente, os ‘jornalistas’
portugueses estão doentes…
… tamanho (e escancarado, para
mim) é o engajamento político, porque militantes de partidos que os portugueses
já disseram tantas vezes, através da única arma legítima (até pode não ser a
única, mas é a melhor arma que a Democracia legou ao cidadão: o voto) que não os querem no poder,
insistem em fazer oposição, ao invés de serem jornalistas.
Todo este intróito vem a
propósito do que se segue:
Há horas, recebi a newsletter do “Correio da Manhã”. E uma
manchete chamou a minha atenção:
A
criminalidade em Portugal diminiu.
Que interessante!, logo pensei.
E guardei na pasta “rascunhos” para, depois, editar um post (uma postagem).
E lá fui eu. Qual não foi a
minha surpresa em ver que o título foi substituído. Substituiram a “diminuição”,
de uma estatística fundamental para qualquer comunidade, por “aumenta”:
Violência doméstica aumenta em Portugal
Aqui.
Não se surpreenda se encontrar outro título.
Mas aprendi. Da próxima vez
farei um ‘print screen’.
sexta-feira, 28 de março de 2014
Aposentados (Aerus) no salão verde
Senador Paulo Paim, Deputado Rubens Bueno e o Presidente da Câmara,
Deputado Henrique Alves, cantam junto com aposentados e pensionistas do
Aerus na Câmara dos Deputados.
Relacionados:
Um planeta chamado AEROPOLIS
Francisco
Barros
Pertencente à Via Láctea existe um planeta muito estranho chamado “Aeropolis”.
Esse
planeta era habitado por porcos espinhos e sobreviviam todos
rigorosamente dentro das normas estabelecidas pela respeitada Lei de
Murici, que determinava “que cada um cuida de si”.
Assim,
aos trancos e barrancos, eles viviam isolados dentro do seu estilo de
vida. Cada um tentando viver o seu dia a dia de sua forma egoísta e
solitária.
Até
que um dia, inesperadamente, esse planeta foi surpreendido com a era
glacial, onde tiveram que enfrentar um frio muito intenso que começou
sem dó nem piedade a fazer suas vitimas, eliminando pouco a pouco de
forma cruel toda a comunidade.
Uma
resposta urgente se tornava imperiosa à salvação da vida naquele
planeta.
Então,
imediatamente, foi convocada uma reunião de emergência com o firme
propósito de encontrar essa tão importante solução.
Desse
encontro desesperado, chegaram finalmente à seguinte conclusão:
Se
todos se aproximassem uns dos outros, poderiam trocar o calor do
corpo e esse não seria muito, mas o suficiente para que pudessem
sobreviver nesse frio intenso e mortal.
E
assim decidiram, assim fizeram!
Economia pode dar a volta, mas os eleitores não voltam
Luís
Naves
Pela
primeira vez em quatro anos, as taxas de juro implícitas da dívida
a dez anos estão abaixo de 4%. Lembram-se de quando estavam acima de
7% e o primeiro-ministro José Sócrates não pedia o resgate?
Lembram-se da meta de 4.5% referida por Rui Machete e dos pedidos de
demissão porque o homem estava louco? No meio da espuma mediática
surge esta boa notícia, mas ela será certamente desvalorizada.
Tem
havido, aliás, boas notícias: as previsões do Banco de Portugal
foram revistas em alta, surgiram números favoráveis na execução
orçamental, existe euforia bolsista e o desemprego está em queda.
Apesar de tudo, permeável a histerias pré-eleitorais, a comunicação
social transforma estas informações em más notícias ou centra-se
em cortinas de fumo, como os ‘cortes escondidos’ e a reforma da
segurança social que ninguém quer discutir.
No
meio do ruído há sempre excepções, mas por regra nunca nos é
explicado que os cortes na despesa estão definidos, tirando ou pondo
umas centenas de milhões. Portugal terá de cumprir um défice de 4%
este ano e de 2,5% no próximo (menos 2,4 mil milhões de euros); o
crescimento económico mais favorável dará talvez um aumento de
receita de mil milhões e pode ser conseguido um défice
inferior este ano e reduzido o valor também por essa via,
mas não há fuga a uma aritmética que devia desaconselhar conversas
da treta. No próximo orçamento, haverá redução da despesa a
rondar 1,5 mil milhões e não há volta a dar.
Esta
redução amplamente conhecida tem entretido os partidos na polémica
tonta dos 'cortes escondidos', mas a comunicação social deixa-se
ludibriar e começa sempre a notícia com ‘novos cortes para os
funcionários públicos e para os pensionistas’, embora isso possa
não ser assim. Aliás, a maioria dos comentadores tem reduzido esta
crise aos sacrifícios impostos a funcionários e pensionistas, mas
poucos parecem ter lido correctamente os números da pobreza
publicados pelo INE, onde houve grande oportunidade para narrativas
ao melhor estilo neo-realista. Um texto de Henrique Monteiro, no
Expresso, foi um dos poucos que se referiu aos desempregados: este é,
de longe, o grupo mais afectado, 40% em risco de cair na pobreza.
Acrescento uma perplexidade: o País entrou em pré-falência em
2011, o Governo Sócrates negociou um resgate, o PIB caiu 6%. Como
era possível não aumentar a pobreza em Portugal? E acho
espantoso que não tenha aumentado mais.
A reeleição dos corruptos
João
Bosco Leal
Na
internet circula um texto de autoria indicada como sendo de Bill
Cosby, "Tenho 74 anos e estou cansado" (o texto é do ex-Senador Robert A. Hall),
onde o mesmo descreve diversos desvios comportamentais que estão
sendo assumidos pelas pessoas das gerações posteriores à dele, mas
que as consequências acabam sendo suportadas por todos.
Conta
que nada herdou e que trabalhou duro, desde 17 anos de idade e por 50
horas semanais, para chegar onde estava e agora ouvir que tinha de
distribuir suas riquezas com as pessoas que não possuem sua ética
de trabalho. Que cansara de ver o governo ficar com seu dinheiro e
entregá-lo de formas variadas a pessoas que tiveram preguiça de
trabalhar como ele. Diz que foi educado para ter tolerância com
outras culturas, mas não entende a violência contra as mulheres
praticada pelos seguidores do Islã em seus países e o assassinato
de judeus e cristãos, simplesmente por não serem crentes em Alá e,
mesmo assim, insistirem em declarações de que essa é a religião
da paz.
Ou
a permissão da construção de mesquitas e escolas madraças
islâmicas - que só pregam o ódio -, em diversos países do mundo,
se nenhum deles pode construir uma igreja, templo, sinagoga ou escola
religiosa em países árabes, para pregar o amor e a tolerância.
Fala
sobre os tóxicos dependentes, fumantes e alcoólatras que fizeram
sozinhos a opção por seu estilo de vida, consumo ou vício, mas de
alguma forma acabam prejudicando toda a sociedade e não assumem a
responsabilidade por suas escolhas e atitudes, além de normalmente
ainda culparem o governo de discriminação por seus problemas, como
os tatuados e cheios de piercings, que por essas suas escolhas
tornaram-se não empregáveis e reivindicam dinheiro do governo, dos
impostos, pagos por quem trabalha e produz.
Taxa de juro (yield) da dívida pública a 10 anos abaixo de 4%... 4 anos depois!
Tavares
Moreira
1.
Foram precisos 4 anos – 4 longos anos de trabalhos forçados, de
Março de 2010 a Março de 2014 – para a taxa de juro implícita na
cotação da dívida pública (yield), ao prazo de 10 anos,
voltar abaixo de 4%...
2.
...quantas canseiras, quantos sacrifícios, quantos ajustamentos, por
vezes brutais, tiveram as Famílias e Empresas necessidade de
realizar, ao longo deste período, para sanar os desequilíbrios que
uma política económica - que chegou a atingir patamares de perfeita
insanidade na recta final para o colapso financeiro - permitiu
acumular e arrastar irresponsavelmente!
3.
Só o Estado (conjunto das Administrações e Empresariais do
Estado), na sua altaneira poltrona, permanece quase intacto, embora
ironicamente apareça agora como principal beneficiário daquele
trabalho quase heróico de ajustamento que Famílias e Empresas se
viram forçadas a fazer para sobreviver...
4.
...Estado cuja Reforma permanece tranquilamente depositada em
congelador, aguardando que alguma “alma caridosa” a retire desse
lugar e a transfira para o “micro-ondas”, para ganhar temperatura
e pôr-se finalmente em movimento...
Popularidade e aprovação de Dilma despencam; chance de alternância de poder não é pequena
Reinaldo Azevedo
A
companheirada deve estar chateada. A pesquisa CNI/Ibope que veio a
público não é nada boa para a presidente Dilma Rousseff. Outro
levantamento do Ibope,
divulgado no dia 21, já tinha dado o sinal de alerta, embora muita
gente tenha feito questão de ignorar os dados. Vamos ver.
Segundo
os números divulgados nesta quinta, a avaliação positiva da
presidente Dilma caiu de 43% em dezembro para 36% agora. Em três
meses, é uma mudança considerável. Os que consideram sua gestão
ruim ou péssima subiram de 20% para 27%. O levantamento foi
realizado entre os dias 14 e 17, quando o caso Petrobras ainda não
havia, como direi?, “pegado’. Agora pegou.
Os
que aprovam o modo Dilma de governar caíram de 56% para 51%; os que
o reprovam subiram de 36% para 43%. Tão importante como os números
é o fato de que Dilma não sustentou a recuperação de popularidade
depois dos protestos de junho, quando sua aprovação despencou para
31% — dali saltou para 37% (em dezembro) e, depois, para 43%.
Agora, volta a cair — e sem protesto.
Os
dados de agora corroboram uma realidade que estava embutida na
pesquisa da semana passada. Nada menos de 40,32% dos pesquisados
deixaram claro que gostariam que o próximo governo mudasse de rumo e
de presidente. Por quê?
Naquele
levantamento, como destaquei aqui, 64% afirmaram esperar que o
próximo governo mude tudo ou muita coisa em relação ao que aí
está. Entre esses, nada menos de 63% expressam o desejo de mudar
também o presidente — ou seja, 40,32% do total, número bem
próximo dos 43% que hoje reprovam o governo Dilma. Considerando os
que desejam que tudo fique como está e os que aceitam alterações,
mas com a presidente no comando, chegava-se a 49,2%, número também
compatível com os 51% que ainda aprovam o governo.
quinta-feira, 27 de março de 2014
1º de abril
José Manuel
Filme velho, em preto e branco, mesmo cinema empoeirado, mesmos atores principais, mesmos atores coadjuvantes e com nome e fachada de mentira.
E vamos placidamente continuar a ver a mesma fita surrada e respirando o ar fétido de um cinema vagabundo?

Visto por todos nós várias vezes, com parcas luzes acesas, ventiladores quebrados, a dita casa de espetáculos não nos trás lembranças agradáveis, pois naquela casa só se contam mentiras, ao sabor do velho chiclete "Adams" e com gosto de desgosto.
Até quando vamos permitir que isso ocorra?
Antes o faziam em nome de algo virtual, algo que poderia ou não acontecer e se baseavam nesses fatos contraditórios.
Agora, que temos uma decisão e uma vitória incontestável, querem nos empurrar outra contestação com mais um recurso, que é o que eles vão tentar fazer.
E vamos placidamente continuar a ver a mesma fita surrada e respirando o ar fétido de um cinema vagabundo?
Volto a repetir, o governo está sob pressão, o ano é eleitoral, sem o menor vislumbre para eles do que sucederá em outubro, e um evento do porte dessa Copa que promete grandes dissabores aos gestores atuais.
Nunca em oito anos estivemos tão bem posicionados para dar as cartas e só resta saber como vamos gerenciar esta situação a nosso favor.
O problema é deles, pois se meteram em uma encrenca sem tamanho, mas a pressão é obrigatoriamente nossa, mais ou menos como um dever cívico de responsabilidade ilimitada.
Obama Meets the Pope
Noah Rayman
President Barack Obama met with Pope Francis in Vatican City today, an opportunity for both world leaders to discuss their shared commitment to combatting economic inequality. "I'm a great admirer," Obama told Francis
President Barack Obama met with Pope Francis in Vatican City today, an opportunity for both world leaders to discuss their shared commitment to combatting economic inequality. "I'm a great admirer," Obama told Francis
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President Barack Obama meets with Pope Francis, March 27, 2014 at the Vatican. Photo: Pablo Martinez Monsivais/AP |
“Wonderful meeting you,” Obama told the Pope upon being greeted outside the Papal Library, following a ceremonial procession led by the Vatican’s Swiss Guards.
“It is a great honor. I’m a great admirer,” Obama said. “Thank you so much for receiving me.”
The White House said before the visit that the meeting would be an opportunity for the two world leaders to discuss their shared commitment to combatting economic inequality, an issue Pope Francis has prioritized during his first year in office. Democrats have increasingly used the Pope’s emphasis on inequality as a political cudgel against Republicans ahead of the midterm elections.
But the gathering is also seen as an opportunity for the president to smooth ties with the Vatican and the large Hispanic Catholic population in America whose support for Obama has waned since helping vote him into office. The Vatican has been critical of a measure in Obama’s health care reform law that mandates contraception coverage, and officials said before the meeting that Pope Francis would likely raise those concerns.
“It is a great honor. I’m a great admirer,” Obama said. “Thank you so much for receiving me.”
The White House said before the visit that the meeting would be an opportunity for the two world leaders to discuss their shared commitment to combatting economic inequality, an issue Pope Francis has prioritized during his first year in office. Democrats have increasingly used the Pope’s emphasis on inequality as a political cudgel against Republicans ahead of the midterm elections.
But the gathering is also seen as an opportunity for the president to smooth ties with the Vatican and the large Hispanic Catholic population in America whose support for Obama has waned since helping vote him into office. The Vatican has been critical of a measure in Obama’s health care reform law that mandates contraception coverage, and officials said before the meeting that Pope Francis would likely raise those concerns.
The Netherlands Tells Immigrants to Learn Dutch or Get Out
France's face veil ban is just the latest controversial law aimed at assimilating new immigrants in Europe. The Netherlands now requires Dutch fluency to become a citizen
TIME
APRUS: Thomaz Raposo continua
Ontem, dia 26 de Março de 2014, tivemos a satisfação de participar da
AGO onde foram empossados os novos membros do Conselho Deliberativo, do
Conselho Fiscal e a indicação do Presidente Executivo da APRUS para o
triênio 2014/2016. Em reunião acontecida momentos antes da Assembleia,
os novos membros do Conselho Deliberativo indicaram o nosso colega
SÉRGIO PRATES como o novo Presidente do Conselho Deliberativo. De
conformidade com o nosso Estatuto, o Conselheiro eleito THOMAZ RAPOSO,
aceitando a indicação unânime dos demais conselheiros, pediu demissão da
função para qual foi eleito e aceitou ser indicado para continuar como
Diretor Presidente, sendo que caberá a ele indicar os novos Diretores da
APRUS, conforme reza o nosso Estatuto, para o triênio acima citado
(Diretor de Administração, Diretor Financeiro e Diretor Social). Diante
disto, o primeiro suplente na eleição do Conselho Deliberativo,
BENIAMIN BONDARCZUK, foi convocado, de acordo com o Estatuto, a cobrir a
vaga como 5º membro do Conselho. Portanto, ficaram assim as novas
funções na APRUS:
CONSELHO DELIBERATIVO - 2014/2016:
Presidente: SÉRGIO PRATES
Conselheiros: NELSON RIBEIRO, CARMEN ASTOLPHI PEDRO, ORLANDO DA GAMA e BENIAMIN BONDARCZUK
CONSELHO FISCAL - 2014/2016:
JOSÉ RUEL, GILBERTO BRITO e GERALDO BRITO
DIRETORIA EXECUTIVA - 2014/2016:
Presidente; THOMAZ RAPOSO (devendo ser nomeados, posteriormente, os novos Diretores)
Prezados colegas, agora, mais do que nunca, a APRUS precisa da colaboração de todos vocês. Entrem em contato com nossa sede, ou com algum dos membros dos Conselhos, pois se você estiver em atraso com suas mensalidades, venha até nós pois teremos a satisfação de negociarmos a sua situação.
Você, que já é associado, convide um colega seu para fazer parte da nossa família, aposentado(a) ou beneficiário(a), pois agora, mais do que nunca, precisamos da UNIÃO de todos nesta luta pelos nosso direitos.
Fraternos abraços,
Nelson Ribeiro, membro do Conselho Deliberativo, 27-03-2014
CONSELHO DELIBERATIVO - 2014/2016:
Presidente: SÉRGIO PRATES
Conselheiros: NELSON RIBEIRO, CARMEN ASTOLPHI PEDRO, ORLANDO DA GAMA e BENIAMIN BONDARCZUK
CONSELHO FISCAL - 2014/2016:
JOSÉ RUEL, GILBERTO BRITO e GERALDO BRITO
DIRETORIA EXECUTIVA - 2014/2016:
Presidente; THOMAZ RAPOSO (devendo ser nomeados, posteriormente, os novos Diretores)
Prezados colegas, agora, mais do que nunca, a APRUS precisa da colaboração de todos vocês. Entrem em contato com nossa sede, ou com algum dos membros dos Conselhos, pois se você estiver em atraso com suas mensalidades, venha até nós pois teremos a satisfação de negociarmos a sua situação.
Você, que já é associado, convide um colega seu para fazer parte da nossa família, aposentado(a) ou beneficiário(a), pois agora, mais do que nunca, precisamos da UNIÃO de todos nesta luta pelos nosso direitos.
Fraternos abraços,
Nelson Ribeiro, membro do Conselho Deliberativo, 27-03-2014
Nobel da Economia diz que Portugal fez, em pouco tempo, reformas orçamentais “de forma notável”
Ana Rute Siva
O país tem razões para ter “respostas optimistas”, garantiu Lars Peter Hansen durante o V Congresso da APED.
O país tem razões para ter “respostas optimistas”, garantiu Lars Peter Hansen durante o V Congresso da APED.
![]() |
Foto: Scott Olson/AFP |
Lars Peter Hansen, prémio Nobel
da Economia em 2013, afirmou nesta quarta-feira que as reformas fiscais
feitas num curto espaço de tempo em Portugal foram realizadas “de forma
notável”.
O economista e professor na Universidade de Chicago, que falava durante o V Congresso da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), destacou a evolução das exportações, mas disse que ainda há questões a resolver no mercado de trabalho. Ainda assim, “há razões para respostas optimistas” da economia, defendeu.
Lars Peter Hansen recuperou uma frase do Fundo Monetário Internacional sobre o programa português em que a instituição sublinha a necessidade de um entendimento político vasto de que as reformas estruturais devem continuar.
Numa intervenção que foi uma verdadeira aula de economia dedicada às consequências da incerteza, o Nobel começou por explicar o seu trabalho na criação de modelos que antecipam como os diferentes agentes económicos lidam com ambientes de risco e de grande mudança. “A reacção à incerteza devia ser fulcral”, disse, acrescentando mais tarde que “problemas complicados não precisam necessariamente de soluções complicadas”.
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