terça-feira, 2 de outubro de 2018

Caminhando para o abismo


Humberto Pinho da Silva

Muito se tem escrito sobre as causas da violência no lar e a degradação progressiva da escola.

E debate-se, muitas vezes, na TV, o perigo que há na perda de velhos valores, que eram apanágio do nosso povo.

Mas quem toma medidas? Poucos ou nenhuns.

Raro é o jornal que não trate de tema relacionado com o sexo. Não para esclarecer e educar – como seria normal, – mas no único intuito de aumentar as vendas.

Parte desses artigos “didáticos” não passam de pornografia dissimulada. São textos ilustrados com fotos provocantes, escritos, em muitos casos, em linguagem de bordel.

As telenovelas – que outrora entretinham o serão da família, – são agora, acérrimas defensoras da “ Nova Moral”; incutindo comportamentos indignos, e quantas vezes, pretendendo levar ao ridículo, jovens respeitadores e virtuosos.

De tanto presenciar cenas escabrosas e violentas, a nossa sociedade, começa a ficar anestesiada. Aceitando, como normal a anormalidade.

A honradez, a honestidade, os valores, que enobreceram a nossa gente, são agora, desprezados; e raros são os que pretendem transmiti-las aos descendentes.

Abandonou-se Deus. A maioria das figuras públicas, declaram-se, orgulhosamente, agnósticas. Substituíram Deus pelo dinheiro, sexo e tecnocracia.

A mulher, a mãe, que foi, durante séculos, a âncora da família, perdeu a noção do pudor.

Muitas são provocantes, e usam o corpo para obterem vantagens. Deste jeito a Família, degrada-se e desagrega-se.

E se a Família está doente a Nação sofre. O que é a Pátria se não o conjunto de famílias?

Todos sabemos que as normas cristãs sempre foram o travão disciplinador da coletividade.

As leis Ocidentais, foram, quase todas, baseadas no cristianismo.

O abandono desses princípios, e o desrespeito dessas regras, leva-nos ao vazio. Vazio preenchido por deuses mundanos e por crenças e costumes em voga no Oriente e Médio-Oriente.

Vivemos numa sociedade onde cada qual busca prazer e dinheiro. Dinheiro para viajar e divertir-se. Onde se ludibria, sem pejo, o próximo, para obter lucros ilícitos.

Os próprios sacerdotes e educadores, tornaram-se, agora, complacentes…; alguns, até pregam a “ Nova Moral”!

A “Nova Moral” ou libertinagem, pode parecer a demanda da felicidade, mas é quimera, que nos leva a puras ilusões.

Deixamos, também, de frequentar o culto, e de pedir o auxílio de Deus; mas, em contrapartida, corremos aflitos ao consultório do psicólogo…

As doenças mentais, a toxicomania, os barbitúricos, as benzodiazepinas , procurados em exagero, são  a prova real do maléfico da “ Nova Moral”.

Perdemos, lentamente, a noção do “ Bem” e do “Mal”; do que é Moral e Imoral, e o resultado dessa perda, é o crescente amancebamento, e o beneplácito pelo concubinato, das autoridades e educadores.

Durante décadas a mass-media, realizou verdadeira lavagem ao cérebro, à nossa mente, tentando destruir os valores cristãos.

O resultado, foi o abandono da educação disciplinadora; a perda do hábito de orar em família; e de não se ler, diariamente, a Bíblia.

Os que ainda se dizem crentes, têm, para si, um deus fantasioso, moldado ao desejo; e não o Deus Verdadeiro, o Deus Bíblico.

Se queremos salvar a nossa civilização, tal como a recebemos dos nossos maiores, temos que regressar às origens:

Beber a doutrina no Novo-Testamento. Ensinar nas Igrejas e na Escola, as normas que serviram de bitola para construir a Civilização Ocidental.

Não basta dizermos que acreditamos em Deus (como o dinheiro Americano); temos que seguir as regras que Ele nos deu na Bíblia.

Se as autoridades, os educadores, os sacerdotes, os pais, os professores, assim fizerem, teremos no futuro mais justiça, mais honestidade, mais Paz: no coração, no lar e na via pública.

Caso contrário, caminhamos para o abismo. Para o colapso do Ocidente.
Título e Texto: Humberto Pinho da Silva, Porto, setembro de 2018

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-