Muito se tem escrito sobre as
causas da violência no lar e a degradação progressiva da escola.
E debate-se, muitas vezes, na TV,
o perigo que há na perda de velhos valores, que eram apanágio do nosso povo.
Mas quem toma medidas? Poucos ou
nenhuns.
Raro é o jornal que não trate de
tema relacionado com o sexo. Não para esclarecer e educar – como seria normal,
– mas no único intuito de aumentar as vendas.
Parte desses artigos “didáticos”
não passam de pornografia dissimulada. São textos ilustrados com fotos
provocantes, escritos, em muitos casos, em linguagem de bordel.
As telenovelas – que outrora
entretinham o serão da família, – são agora, acérrimas defensoras da “ Nova
Moral”; incutindo comportamentos indignos, e quantas vezes, pretendendo levar
ao ridículo, jovens respeitadores e virtuosos.
De tanto presenciar cenas
escabrosas e violentas, a nossa sociedade, começa a ficar anestesiada.
Aceitando, como normal a anormalidade.
A honradez, a honestidade, os
valores, que enobreceram a nossa gente, são agora, desprezados; e raros são os
que pretendem transmiti-las aos descendentes.
Abandonou-se Deus. A maioria das
figuras públicas, declaram-se, orgulhosamente, agnósticas. Substituíram Deus
pelo dinheiro, sexo e tecnocracia.
Muitas são provocantes, e usam o
corpo para obterem vantagens. Deste jeito a Família, degrada-se e desagrega-se.
E se a Família está doente a
Nação sofre. O que é a Pátria se não o conjunto de famílias?
Todos sabemos que as normas
cristãs sempre foram o travão disciplinador da coletividade.
As leis Ocidentais, foram, quase
todas, baseadas no cristianismo.
O abandono desses princípios, e o
desrespeito dessas regras, leva-nos ao vazio. Vazio preenchido por deuses
mundanos e por crenças e costumes em voga no Oriente e Médio-Oriente.
Vivemos numa sociedade onde cada
qual busca prazer e dinheiro. Dinheiro para viajar e divertir-se. Onde se
ludibria, sem pejo, o próximo, para obter lucros ilícitos.
Os próprios sacerdotes e
educadores, tornaram-se, agora, complacentes…; alguns, até pregam a “ Nova
Moral”!
A “Nova Moral” ou libertinagem,
pode parecer a demanda da felicidade, mas é quimera, que nos leva a puras
ilusões.
Deixamos, também, de frequentar o
culto, e de pedir o auxílio de Deus; mas, em contrapartida, corremos aflitos ao
consultório do psicólogo…
As doenças mentais, a
toxicomania, os barbitúricos, as benzodiazepinas , procurados em exagero,
são a prova real do maléfico da “ Nova
Moral”.
Perdemos, lentamente, a noção do
“ Bem” e do “Mal”; do que é Moral e Imoral, e o resultado dessa perda, é o
crescente amancebamento, e o beneplácito pelo concubinato, das autoridades e
educadores.
Durante décadas a mass-media,
realizou verdadeira lavagem ao cérebro, à nossa mente, tentando destruir os
valores cristãos.
O resultado, foi o abandono da
educação disciplinadora; a perda do hábito de orar em família; e de não se ler,
diariamente, a Bíblia.
Os que ainda se dizem crentes,
têm, para si, um deus fantasioso, moldado ao desejo; e não o Deus Verdadeiro, o
Deus Bíblico.
Se queremos salvar a nossa
civilização, tal como a recebemos dos nossos maiores, temos que regressar às
origens:
Beber a doutrina no Novo-Testamento.
Ensinar nas Igrejas e na Escola, as normas que serviram de bitola para
construir a Civilização Ocidental.
Não basta dizermos que
acreditamos em Deus (como o dinheiro Americano); temos que seguir as regras que
Ele nos deu na Bíblia.
Se as autoridades, os educadores,
os sacerdotes, os pais, os professores, assim fizerem, teremos no futuro mais
justiça, mais honestidade, mais Paz: no coração, no lar e na via pública.
Caso contrário, caminhamos para o
abismo. Para o colapso do Ocidente.
Título e Texto: Humberto Pinho da Silva, Porto,
setembro de 2018
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