Carina Bratt
Hoje nas minhas e nossas “Danações”, falarei da Cleópatra, aquela famosa rainha do Egito. Várias outras rainhas que a antecederam, vindas do Egito e também da Síria, usaram o nome de Cleópatra, porém, a mais famosa, foi a sétima, a que se tornou soberana aos dezessete anos, depois de ter virado a cabeça de um bocado de marmanjos que se curvaram a seus encantamentos e fascinações.
Cleópatra (de 69 a.C. a 12 de
agosto de 30 a.C) se tornou célebre pela sua formosura. Em nossos dias, poderia
ser equiparada à beleza rara da mulher mais bonita do Brasil, a inconfundível
Pabllo Vittar (o certo seria Pablla Vittar), que, por sinal, botou no bolso e
na bolsa, Carmem Miranda, Inezita Barroso, Ângela Maria, Vanusa, Evinha,
Martinha, Preta Gil, e outras personalidades do mundo fonográfico, como a mais
linda e eminente cantora deste século. Pois sim!
Como é do saber geral,
Cleópatra se suicidou mordendo a cabeça de uma cobra venenosa. Na época, as
cobras não eram conhecidas por este nome, mas por áspides. Este particular,
todavia, não vem ao caso. O que nos interessa é que a tal áspide alcunhada de
Dilma, foi mordida pela Cleópatra que logo em seguida, em revide, mordeu a si
mesma pensando ser a outra.
A referida cobra, a áspide
Dilma, antes, havia almoçado com a Rachel Dodge e no fim, tragicamente, as duas
partiram para a terra dos pés juntos. Uma ressalva. Quando menciono as duas,
faço referência à áspide Dilma e a Cleópatra. Como a áspide Dilma, nestes idos
não era conhecida, nem famosa, embora muito longinquamente lembrasse a Marilyn
Monroe sem os peitos de silicone, não havia nenhum motivo para ser recordada.
Ao contrário de Cleópatra, por
ser linda bela e fogosa, e para completar seu curriculum vitae, ainda posava de
majestade, entrou para a história como a coitadinha que se deixou ser mordida
ou mordiscada nas tetas. Ou mais
precisamente, o pomo esquerdo, tendo em vista que o direito ficava na parte de
trás das costas.
Este fato aconteceu no ano 31,
quando ela contava trinta e sete anos de idade. Afirmam os seus biógrafos e
historiadores, principalmente os fofoqueiros, que o fato de Cleópatra ter
preferido pôr fim a vida, se deu pelo fato de seus encantos encantados serem
impotentes para dominar Otário, quero dizer, Otávio, cujo poder se encontrava
desde a morte de Marco Antônio.
Cleópatra, insatisfeita,
furiosa, soltando fogo pelas ventas, deu em cima e embaixo de Júlio Cézar, de
quem acabou parindo um filho, ao qual deu o nome de Cesário. Este rebento, mais
tarde, subiu ao trono egípcio com o nome de Fernando Haddad, desculpem Ptolomeu
XVI (ou XisVêUm) e expirou, ou seja, morreu de morte matada em 30 a.C,
assassinado por um desafeto que achava que ele era meio aboiolado.
Os linguarudos de plantão
batem os pés e afirmam que Cleópatra chegava a ocupar vinte damas de companhia
na preparação dos seus banhos, que passaram à história pelas riquezas e
pomposidades com os quais eram preparados. Tudo para engambelar e chegar até a
alcova de Marco Antônio. Os mesmos metediços dão conta de que Cleópatra levava
cerca de seis horas mergulhada num tanque com água extraída de plantas
aromáticas.
Verdade ou não, os
coscuvilheiros afirmam que Cleópatra, embora ficasse imergida por tanto tempo
neste lavadouro, ao final só dava um “banho de gato” chamuscando a bunda e a
periquita, deixando o resto sem os asseios devidos. A vida de Cleópatra foi tão
falada e visada, que chegou às telas dos cinemas em 1963. Na época, a película
foi considerada a mais cara do mundo.
Para vocês terem uma ideia, a
indumentária da atriz que viveu a rainha, a atriz Elizabeth Taylor, custou os
olhos da cara, e só seguiu adiante porque os irmãos Joesley e Wesley da JBS
patrocinaram com uma pequena lavagem de dinheiro por baixo dos panos. Elizabeth
incluiu cinquenta e oito costumes, desenhados na ocasião pela figurinista
estadunidense Irene Sharaff, falecida em agosto de 1993. Ao todo, incluindo as
vestimentas da galera envolvida na produção chegou a vinte e seis mil, o número
total de costumes masculinos e femininos usados no “set de gravações”. E
pasmem, amigas! Os custos totais para o “longa” ficar pronto e bem alongado,
ultrapassou a casa dos quarenta e quatro milhões de dólares.
Uma curiosidade interessante.
As mesmas medidas de segurança que foram adotadas quando pintou em Nova Iorque
a “Gioconda”, de Leonardo da Vinci, igualmente se viram reusadas e reutilizadas
por ocasião da chegada a este porto do transatlântico “Cristoforo Colombo”, ou
seja, um pelotão de policiais armados das cuecas aos dentes subiu a bordo, para
proteger, desta vez, um tesouro diferente, a saber, os costumes e as joias,
estas num total de cento e vinte e cinco peças usadas por Elizabeth Taylor
durante as filmagens da vida de Cleópatra.
Entre estas raridades caras,
um vestido de “lame” de ouro, avaliado em meio milhão de dólares. Sem falar na
cobra, perdão, na áspide, a Dilma, até hoje viva e sadia, adotada por um casal
de velhinhos veados que residem no Instituto dos Tantãs, na França. No geral, a
viagem desta parafernália toda esteve acondicionada num camarote duplo, de
primeira classe, vigiado dia e noite pela rapaziada do Instituto Lula, sendo o
chefão principal, o Palocci.
Os valiosos cacarecos deixaram
o navio, e, seguiram a depois, num caminhão blindado, escoltado por uma
turminha a serviço do FBI diretamente para as dependências de segurança de um
banco (afirmam os jornais da época, perto do Edifício Dakota, na esquina da
72nd Street e o Central Park West, em Manhattan, onde na época, John Lennon nem
havia pensado ou sonhado que seria assassinado pelo maluco beleza Mark
Chapman).
Por muitos e muitos janeiros,
após o filme ter saído de cartaz, isto em finais de 1965, alguns espertalhões
continuaram ganhando dinheiro, expondo, nas principais cidades dos Estados
Unidos, todo este guarda-roupa caríssimo, numa tournée de propaganda por
ocasião da saída de cartaz de “Cleópatra”.
Afinal, ele, o filme,
encabeçado por Elizabeth Taylor, Richard Burton, Rex Harrison, Pamela Brown e
George Cole, entre outros, ganhara vários “Oscar”. Um pelos melhores efeitos
especiais, outro pelo melhor figurino, um terceiro por melhor direção de arte
e, de lambuja, um quarto pela melhor trilha sonora. Em resumo, amigas, toda
esta cleopatragem diga-se de carona e de passagem, acabou dando
contemporaneidade a outros filmes nos mesmos moldes nos mercados das principais
metrópoles americanas. Bom começo de semana a todas as minhas leitoras.
Título e Texto: Carina Bratt, de Suzano, região
metropolitana de São Paulo. 17-3-2019
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