sexta-feira, 15 de março de 2019

O socialismo segundo Churchill

Plinio Maria Solimeo

Winston Churchill (1874-1965) tornou-se mais conhecido por sua liderança como Primeiro-Ministro da Grã-Bretanha durante a Segunda Guerra Mundial. É assim lembrado pelo fato de ter sido, nesse período, verdadeiro herói, ponto alto de sua longa e variada carreira política. Eleito para a Câmara dos Comuns em 1900, continuaria como membro da Casa por 64 anos, ocupando todos os principais postos do Gabinete, exceto o Ministério das Relações Exteriores, e ascendendo ao cargo de Primeiro Ministro duas vezes, o que lhe permitiu reflexões profundas, e muitas vezes pouco apreciadas sobre questões políticas.
        
Assim, há muitos pronunciamentos seus sobre o socialismo, que se tornaram famosos. Uma de suas afirmações mais taxativas sobre essa seita ateia e anticristã, pronunciou-a em Perth, na Escócia, no dia 28 de maio de 1948: “O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria”.

Sendo inúmeras as suas apreciações sobre o tema, circunscrevemo-nos a um interessante clipe de uma intervenção atribuída a ele, que circula no Youtube, e que exatamente descreve de modo muito vivo o fracasso do socialismo. Imagina Churchill uma cena que teria se passado numa Universidade americana, onde um professor de economia jamais havia reprovado um aluno, mas que uma vez reprovou a classe inteira.

Ocorria que aquela turma de alunos insistia muito em que o socialismo na prática realmente funcionava. Com efeito, os seus porta-vozes alegavam — com um governo assistencial controlando todas as riquezas — não haveria ricos nem pobres, mas todos seriam iguais. E, portanto, felizes.

O professor quis refutar a presunção de modo didático, e propôs aos alunos que faria uma experiência socialista entre eles, utilizando em vez de dinheiro as notas que obtivessem nas provas. Para observar a igualdade, todas seriam concedidas com base na média aritmética da classe. E as notas seriam justas, pois, todos receberiam a mesma nota, e ninguém seria reprovado. 

Os alunos concordaram com a proposta. Aplicada a primeira prova, a média dos alunos alcançou a nota 7, dada igualmente a todos. Ora, se isso agradou aos menos aplicados, descontentou muito aos que tinham se esforçado para obter resultado melhor, deixando-os frustrados.

Por ocasião da segunda prova, os estudantes medíocres e preguiçosos, sabendo de antemão que participariam das notas dos estudiosos, estudaram menos ainda. Aconteceu de os estudiosos também terem decidido não estudar tanto, pois aproveitariam da média da classe. Para desagrado de todos, a média das notas caiu para 4, dada a todos.

Já para a terceira, ninguém mais estudou, pois pensaram uns em depender dos outros, e a média geral foi de apenas 1, resultando em desacordos e tumultos entre os estudantes que se sentiram “injustiçados” com o resultado. A atmosfera da classe tornou-se insuportável, pois todos buscavam os culpados pelo pífio resultado.

Assim, para a última prova, ninguém mais estudou, já que o método beneficiaria tão-só os colegas preguiçosos. O resultado foi contundente. Todos foram reprovados. Diante da inconformidade geral, o hábil professor explicou então aos alunos que a experiência socialista havia fracassado. Qual teria sido a razão?

Quando a recompensa é grande, o esforço pelo êxito individual também o é, mas quando o governo tira todas as recompensas ao tomar os lucros de alguns e passá-los para outros que não batalharam, ninguém mais vai querer fazer o mesmo esforço… Se vivesse hoje, Churchill citaria exemplos como os de Cuba, Venezuela e Coreia do Norte.

Moral da história: Não se pode levar o mais pobre à prosperidade tirando-a dos mais ricos. Para cada um que recebe sem ter trabalhado, há uma pessoa trabalhando sem receber. Aliás, pode-se aplicar esta máxima a programas como o da bolsa-família. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que, para isso, tenha de tirar algo de outra pessoa, daí o montão de impostos que recaem sobre os que trabalham.

Ao contrário do que prega o socialismo, torna-se impossível multiplicar a riqueza procurando dividi-la. Quando a metade da população de um país concluir que não irá mais trabalhar para sustentar a outra metade, chegaremos ao início do fim de uma nação. E Winston Churchill conclui:

Faça a sua parte lendo esta informação. Ensine aos ignorantes o que realmente significa o socialismo. A partir desta simples explicação, ficamos sabendo que o socialismo não é bom, nem funciona. Quem imaginar o contrário e o faz por ignorância, mudará a sua opinião quando o dinheiro dos outros acabar…
Título e Texto: Plinio Maria Solimeo, ABIM, 15-3-2019

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