Justamente e por feliz coincidência, um ano depois voltei à Marisqueira Cervejaria Ramiro. Desta feita, em
companhia do casal LT/HT.
Duas horas e dez minutos depois da nossa chegada, fomos,
enfim, sentados!!
Pedimos, citando de memória, sapateira, amêijoas à
Bulhão do Pato e camarões (fritos no azeite e alho). Depois, camarões tigre. E
mais nada pedimos, porque já estávamos sobejamente desiludidos.
A sapateira, ruim.
As amêijoas (só eu que as comi) estavam boas.
Deveriam estar inesquecíveis.
Camarões fritos, abusando do sal.
Camarões tigre, fritados na manteiga (hummm), sei
lá! Poderiam estar mais macios.
O casal estava visivelmente decepcionado.
O restaurante, quer dizer, o primeiro andar, era um
antigo casarão ou um conjunto de apartamentos (na foto acima dá para perceber).
Daí, a gente ficou, no primeiro andar, num antigo quarto. Com três mesas,
criadas na hora, cada uma para três pessoas. Então, ficamos, entre a janela,
aberta e a antiga porta, nós, um casal de italianos e a filha (colada
literalmente ao smartphone) e um casal de franceses e o filho.
O funcionário que nos atendia, as três mesas, com o
apoio de um estagiário, falava francês. Filho de ex-emigrante português que
casou com uma moça francesa. Aí, conversa vem, conversa vai, o cara mora em...
Massamá!
Como a gente sentou às 22h10min, imaginai que no ‘final’
do jantar não havia mais pressa, nem nossa, nem do garçom. Foi o melhor
momento!
LT, que estava no chopp, bebeu uns vinte... HT e
eu, que estávamos no vinho branco, bebemos umas quatro garrafas... Tudo por
causa da alegria do Marco e nossa, cela va sans dire... tudo
politicamente incorreto, ou seja, estávamos brincando e nos divertindo! Valeu o
que foi pago!
Como a Marisqueira não é um teatro, o generoso
leitor já presumiu a minha recomendação: duas horas de espera é masoquismo.
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Ah, salvou-se o prego!
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