Agência Senado
O senador Eduardo Braga
(MDB-AM) [foto] entregou nesta segunda-feira (16) relatório sobre a escolha de Augusto
Aras para procurador-geral da República. Para o relator, Aras cumpriu todas as
exigências técnicas e legais necessárias à indicação ao cargo. Entre elas, o compromisso apresentado ao Colégio de Líderes e
declarado em carta entregue ao senador de devolver a carteira de advogado à
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), além de se retirar da Sociedade Aras
Advogados Associados, caso seja aprovado no Senado.
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Foto: Marcos Oliveira/ Agência Senado |
Favorável
Eduardo Braga ressaltou que o
fato de o nome de Aras não estar na lista tríplice composta a partir de votos
dos membros do Ministério Público Federal não é um impedimento e adiantou que
votará a favor do indicado e que acredita que serão muitos os votos favoráveis
no Senado.
— Obviamente que, todos sabem,
essa é uma votação secreta. E cada senador terá absoluta liberdade para
manifestar seu voto. Mas o espírito que eu ouço dos diversos senadores, tanto
daqueles que apoiam o governo, daqueles que são independentes, daqueles que são
da oposição, muitos deles têm manifestado uma posição favorável à aprovação do
nome do doutor Augusto Aras — disse.
Independência
Em relação à Operação Lava
Jato, que o senador considerou “um bem muito precioso da sociedade brasileira”,
a expectativa de Braga é de que “seja respeitado o Estado Democrático de
Direito”. Ele também defendeu a posição de independência do indicado e a
autonomia da PGR.
— Nós esperamos que essa
independência seja tanto do ponto de vista ideológico quanto do ponto de vista
partidário — destacou.
Amazônia
O relator, que representa o
estado do Amazonas, disse ainda esperar bom senso, racionalidade e
responsabilidade do indicado para equacionar leis ambientais com melhorias
necessárias na área de infraestrutura no Brasil. Ele apontou que 15 mil obras
estão paralisadas no país por falta de licença ambiental.
— Temos esperança que o doutor
Augusto Aras traga bom senso. Isso não quer dizer pactuar com criminalidade,
com desmatamento criminoso ou com destruição da floresta amazônica. Isso
significa dizer que nós precisamos ter bom senso e uma releitura na relação
homem-natureza. A política do meio ambiente não pode servir para travar o país
e impedir o nosso desenvolvimento.
Título e Texto: Agência Senado, 16-9-2019
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