Telmo Azevedo Fernandes
Um Supremo Tribunal decidiu por unanimidade que uma mulher é uma mulher. Parece mentira, mas pelos vistos a questão teve de ser dirimida na justiça…
O caso aconteceu no Reino
Unido pondo fim a uma batalha jurídica de sete anos entre o governo escocês e
uma associação de defesa das mulheres sobre a definição de «mulher». Tudo
começou em 2018, quando o Parlamento Escocês aprovou um projeto de lei para fomentar
a dita “igualdade de género” na administração pública através de quotas que
reconheciam como mulheres, homens transgénero, mas com certificado de género
feminino.
Hoje, os juízes do Supremo
Tribunal decidiram por unanimidade que os termos “mulher” e “sexo” se referem
ao sexo biológico, e não ao género adquirido. As mulheres transgénero não são,
portanto, mulheres à luz da Lei. Nem à luz da Lei, nem do bom-senso, da razão
ou da natureza, acrescento eu.
Na sua decisão, o tribunal acrescentou que o “conceito de sexo é binário”. Ou
seja: um homem é um homem; uma mulher, uma mulher. Nenhum pedaço de papel,
mesmo que lhe chamem certificado de género, pode transformar um homem numa
mulher, ou vice-versa.
As mulheres não precisavam um tribunal para confirmar o que todos sabemos, mas a deriva política da esquerda progressista e de grupos de radicais alucinados ultra-minoritários levou-nos a este ponto. Mas, ainda há pouco tempo assistimos a casos como o de uma enfermeira ser suspensa do trabalho por se dirigir a um pedófilo transgénero por “senhor”; ou de mulheres terem problemas profissionais por se queixarem de homens que se identificam como mulheres partilharem o mesmo balneário ou vestiário das senhoras.
Felizmente a sanidade mental e
a racionalidade básica parecem ter finalmente regressado. A política de
igualdade de género não é um ato de bondade para com uma minoria oprimida. É
antes um tumor ideológico fundamentalista, perigoso e prejudicial para mulheres
e homens. Nas suas versões mais extremas a ideologia de género consiste pura e
simplesmente no abuso de crianças. Aliás, experiências ultrajantes têm vindo a
ser levadas a cabo em nome desta ideologia criminosa, prejudicando
irreversivelmente crianças saudáveis, por exemplo através de tratamentos
hormonais e mutilações.
O receio de alguém ser acusado
no espaço público de ser transfóbico por um ativista progressista qualquer não
desculpa o silenciamento destes escândalos nem justifica que alguém seja
cúmplice para com tão abjectos atentados à dignidade humana.
A minha crónica-vídeo de
hoje, aqui:
Título, Texto e Vídeo: Telmo
Azevedo Fernandes, Blasfémias,
16-4-2025
Deputada Erika Hilton recebe visto masculino
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