sexta-feira, 12 de julho de 2013

ONG de direitos humanos interpela ONU sobre violência pós-eleitoral na Venezuela

ONG ‘Vigilância dos Direitos Humanos’ pede à ONU que se pronuncie sobre a violência pós-eleitoral na Venezuela
Francisco Vianna

Líder de oposição derrotado por margem ínfima nas eleições presidenciais na Venezuela, Henrique Capriles anunciou que a oposição move recursos judiciais internacionais para a impugnação parcial de votos da eleição por extensa fraude.
A agência de notícias France Press comunicou à mídia mundial que a ONG ‘Vigilância dos Direitos Humanos’ (ou, em inglês, Human Rights Watch – HRW) interpelou a ONU para que se pronuncie sobre as denúncias de fatos violentos ocorridos na Venezuela após as eleições presidenciais de abril último e que causaram a morte de onze pessoas e que a instituição mundial exija de Caracas que as investigue, conforme carta publicada nesta quinta-feira.

“À luz das graves denúncias sobre abusos documentadas por organizações locais de direitos humanos, instamos respeitosamente esse egrégio organismo mundial que exija do governo da Venezuela que investigue de maneira oportuna, exaustiva, completa e imparcial todos os incidentes denunciados e leve à justiça os responsáveis pelos citados abusos contra pessoas humanas e pelos crimes decorrentes disso”, explico una carta o diretor para as Américas da ONG HRW, José Miguel Vivanco.

O documento da ONG está dirigido ao Alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Naventhem Pillay, e os relatores da organização sobre as liberdades de reunião, de expressão, torturas, detenção arbitrária, independência de magistrados e de advogados, e a situação dos defensores dos direitos humanos.
Uma série de protestos de rua e pela mídia foram levados a cabo nos dias que se seguiram à eleição presidencial de 14 de abril sob a forma de recusa do resultado, sob a alegação de extensa fraude eleitoral praticada pelo partido governista, resultado esse que deu como ganhador o então ocupante provisório da presidência do país, Nicolás Maduro, sobre o opositor Henrique Capriles por uma ínfima diferença de 1,49% dos votos. A oposição impugnou a votação e exige a sua anulação total ou parcial, sendo ignorada pelo governo.

O Ministério Público venezuelano anunciou a imputação de oito pessoas por tais fatos que causaram a morte de onze pessoas, conforme as cifras oficiais e, em junho passado, chanceler venezuelano Elías Jaua expôs tais fatos perante a Comissão de Direitos Humanos da ONU em Genebra, onde se reuniu com Pillay.
Todavia, a ONG HRW denunciou que o relatório venezuelano apresentado “atribuí a responsabilidade por tais incidentes a... Capriles” e omite as denúncias das organizações venezuelanas que defendem os direitos humanos.

A ONG questiona a ONU dizendo, na carta, que “preocupa-nos profundamente que as autoridades venezuelanas estejam utilizando investigações penais como uma ferramenta política para acusar opositores, sem a devida justificativa, como a haver participado de delitos, e que, por sua vez, não investiguem adequadamente denúncias críveis que foram levantadas sobre graves violações de direitos humanos”.
Entre as denúncias, algumas asseveram que as autoridades policiais se excederam no uso da força ao dispersar os seguidores de Capriles, y que muitos deles sofreram detenções arbitrárias, tortura e ameaças de violência sexual.

Segundo as informações recolhidas pelas ONGs locais, “as autoridades não investigaram adequadamente os casos documentados nos relatórios”, explicou a HRW.
O socialismo fascista de Hugo Chávez segue a truculência e a fraude habitual vistas em quaisquer tipos de regimes semelhantes aos criados por Benito Mussolini, Adolf Hitler e Mao Tsé Tung e outras variações modernas como a da Coreia do Norte.
O Brasil que abra os olhos com relação ao PT, que segue o mesmo caminho obscuro e sinistro dessa sociopatia chamada “socialismo”.
Título e Texto: Francisco Vianna (da mídia internacional), 12-7-2013

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