segunda-feira, 29 de julho de 2013

Dialética e Democracia

Rivadávia Rosa
Dialética é uma coisa, falsidade é outra, sobretudo a hegeliana:
“O verdadeiro e o falso pertencem aos pensamentos determinados que, privados do movimento, valem como essências próprias que permanecem cada uma no seu lugar, isoladas e fixas, sem se comunicar uma com a outra. [...] Assim como não há um mal, assim também não há um falso.” HEGEL (Georg Wilhelm Friedrich Hegel - 1770-1831). In “A Fenomenologia do Espírito


E, por essa porta (hegeliana) entra Marx (Karl Heinrich Marx - 1818-1883) seguido pelo relativismo (a) (i) moral que é uma nova espécie de tumor maligno que se instala no intelecto humano corroendo certezas, ideias, valores, princípios e projetos, que pode ser resumido as frases como:

- existe minha verdade e tua verdade, mas não a verdade’.
- tudo depende do cristal com que se olhe’.

Ou como diz o velho Chico:
"Entre Sócrates e os sofistas havia um diálogo, uma discussão, porque um e outro admitiam valores comuns, pelo menos um valor, - o valor da verdade. A sofística de hoje, continuando embora a empregar a linguagem dos valores tradicionais, eliminou a substância de qualquer valor, até o valor da verdade, pois a sua significação passou a ser exatamente o contrário, o valor da verdade não consistindo a rigor na verdade, mas naquilo que, não sendo a verdade, funciona, entretanto, como verdade (...) A idéia de Marx não é verdadeira, mas, aceitada como verdade, constitui o único instrumento capaz de conduzir a grande revolução. Convém, portanto, cultivar a idéia de luta de classes e forjar um instrumento intelectual ou, antes, uma imagem dotada de grande carga emocional, destinada a servir de polarizador das idéias ou, melhor, dos sentimentos de luta e de violência, tão profundamente ancorados na natureza humana. Essa imagem é um mito. Não tem sentido indagar, a propósito de um mito, do seu valor de verdade. O seu valor é de ação. O seu valor prático, porém, depende, de certa maneira, da crença no seu valor  teórico, pois um mito que se sabe não ser verdadeiro deixa de ser mito para ser mentira. Na medida, pois, em que o mito tem um valor de verdade, é que ele possui um valor de ação, ou um valor pragmático." FRANCISCO CAMPOS (Francisco Luís da Silva Campos, político, jurista,1891-1968), como se vê, percebeu com lucidez a barbárie fundada no marxismo.
Título e Texto: Rivadávia Rosa, 29-7-2013

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