1. O desgaste do governador
Cabral atingiu um nível que não tem solução em médio prazo. Ele terá que
esperar pelo menos uns 3 anos, final de 2015. Sair em 2014 para o Senado é
certamente ser derrotado. Bem, pode ser candidato a deputado. Ou continuar no governo
até o fim. Mas aí seu filho não pode ser candidato.
Governador Sérgio Cabral é o mais atacado nos protestos
do Rio de Janeiro. Foto: Marcelo Fonseca/Folhapress
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3. Cabral naufragou e com ele
levou a candidatura de Pezão. Há nome para o lugar de Pezão? Paes, que também
foi atingido, não aceitaria. Bobo ele não é. Quem sabe Beltrame aceitaria? Mas
sendo um marinheiro de primeira viagem, só se fosse para entrar num quadro de
mar calmo e tranquilo e governo popular, o que é exatamente o inverso. Não vai
jogar sua imagem no velório político do Cabral.
4. Bem, há uma alternativa:
sair de campo e entregar o tempo de TV para o Lindbergh e abrigar – na hipótese
de vitória – sua turma nos cargos que seriam trocados pelo tempo de TV.
Lindbergh aceitaria, especialmente com a nomeação de Cabral para um órgão no
exterior. Até ajudaria a pressionar a Dilma.
5. Os que pensam que ganhar
tempo e deixar decantar resolve, se enganam totalmente: não há tempo. A
campanha começa em menos de um ano. Talvez haja outra saída. Fazendo caras e
bocas na TV, se diz decepcionado com a política, com o setor público, com os
políticos e aceita um alto cargo numa grande – e amiga empresa – no setor
privado, de preferência no exterior.
6. Uma leitura que poderia
ajudá-lo a entender seu labirinto: O Covil de Franz Kafka. Um link para ajudá-lo a comprar.
Título e Texto: Cesar Maia, 24-7-2013
Leitura
complementar:
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