Existem mulheres que, já na
faixa etária acima dos cinquenta, parecem metralhadoras, tamanha a velocidade
com que atiram para todos os lados em busca de satisfazer seus desejos sexuais.
Normalmente são separadas,
divorciadas, viúvas, profissionais liberais bem-sucedidas ou herdeiras – de
ancestrais ou de ex-maridos –, que foram infelizes em seus casamentos e agora,
quando livres do que as prendia se abrem para uma corrida maluca em busca de
quantidade e não de qualidade.
Viajam em grupo ou mesmo
sozinhas e se divertem com a chance de, longe de suas casas e conhecidos, a
cada dia “pegar” mais um e depois, contando para as “amigas”, rir das aventuras
e do que ocorreu nessas “caças” ou “pegas”, usando, aí, vocabulários que, no
local onde vivem, para elas seriam inimagináveis.
De algumas já ouvi tentativas
de explicar suas buscas como a de encontrar um novo e definitivo amor, mas elas
sabem que essa não é a verdade, pois nas cidades ou países por onde passam,
todas as noites frequentam as baladas locais, onde dificilmente encontrarão
alguém em busca de um relacionamento sério.
Nesses locais, como se
crianças fossem, cada uma delas acredita em tudo o que um homem que ali a
conheceu diz sobre sua beleza, inteligência, simpatia e de sua intenção de
conhecê-la melhor, pois sempre procurou uma mulher como ela para se casar.
Fascinadas com as palavras do
príncipe encantado, naquela mesma ou na noite seguinte já vão para uma noite de
“amor” e sexo com o mesmo, passando a se declarar extremamente apaixonadas por
ele que, após essa noite nunca mais a vê ou, em raríssimas ocasiões até viaja
para vê-las e com elas passar mais uma noite, mas o romance, claro, pouco
durará em decorrência das dificuldades provocadas pela distância e porque, no
fundo, o que ele realmente queria era mais uma para se divertir.
Sentindo-se então fracassadas, traídas ou incapazes de encontrar uma nova pessoa que realmente as queira bem e com elas possa tentar construir um novo e duradouro relacionamento, fingem partir para nova busca, mas na realidade, como uma delas mesmo disse: “eu quero é tchu, quero tchã, e também sei fazer o lê lê lê…”
Parecendo estar somente agora
vivendo sua juventude, interrompida por um casamento precipitado, uma paixão
momentânea ou uma gravidez indesejada, elas nem sequer sabem corretamente o que
buscam e alegam que só querem “ser felizes” e ter novas experiências emocionais
e sexuais.
Ao sair com uma pessoa que
sequer conheciam antes de com ele haver dançado, essas mães – algumas até avós
-, se esquecem dos riscos de poder estar diante de um sádico, traficante,
portador de DST ou qualquer outro tipo de perigo por elas inesperado ou, de
fato, imaturamente não calculado.
Pode-se pensar que esse tipo
de preocupação é exagerado, mas notícias sobre agressões, estupros, assaltos e
até assassinatos iniciados em situações semelhantes são muito comuns e quem as
viveu explica que, antes de ir, deixou com as outras o endereço do hotel para
onde estava indo, onde o homem dissera estar hospedado, ou que durante a
conversa percebera que aquele novo conhecido era uma boa pessoa, empresário,
que trabalhava em uma grande empresa ou algo assim.
Fingem não saber que, se
aquele fosse um psicopata, bandido, tudo aquilo, de endereços, hotéis e cartões
de visitas, poderiam ter sido criados exatamente com propósito por ele
planejado.
As buscas desenfreadas por novas experiências e fantasias sexuais,
normalmente se transformam em um tipo de roleta russa que, quando menos se
espera, explode.
Título, Imagem e Texto: João Bosco Leal, 26-7-2013
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