Capítulo anterior: 66ºcapítulo (daquela Série): Novo Leblon
Aceitei, claro, o convite da minha amiga, Marilene Carneiro.
Ia para lá todas as noites, quando não estava voando, óbvio!, e
bebericava umas três vodkas/tônicas…
Convidava o pessoal que constava na minha lista de telefones… quer
dizer, algumas vezes era o Pierre que ficava telefonando convidando o pessoal.
Não havia celular, nem e-mail… Até que o pessoal correspondia aos “convites”,
iam aparecendo por lá, alguns voltavam… sabe como é que é?, a vida noturna não
é barata…
A música era ao vivo. Lá, assisti à Sonia Joppert, outros menos ‘cotados’, e a um virtuose do violão que não consigo lembrar o nome…
Ah, o acordado era uma comissão de 10% sobre a consumação. Não me lembro
se era sobre a consumação da casa ou só dos meus ”convidados”… acho que era geral.
Até porque não havia como perguntar àquele cliente se lá tinha ido através do
contato do Jim ou não…
Nos últimos dias de um novembro promovi a noite “Summertime Ouverture”.
Foi um sucesso. A boate encheu. Naquela noite usava a Eau de Toilette “Kouros”. É, lembro até hoje…
Nos dias seguintes esperei o acerto de contas… não veio.
Meses depois fui lá com a minha namorada, Marilia. Pedimos uma Moët
& Chandon, que naqueles idos, custava 400 Cr$. Assinei a conta e nunca mais
soube do Clube 21.
Hoje em dia, se não me engano, no local existe um restaurante oriental,
acho que Mr. Lam…
Próximo capítulo: 68º capítulo (daquela Série): Duas músicas
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