sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Paulo Nogueira bate recordes de discurso de ódio ao falar da senhora de 79 anos vítima de violência no Congresso

Luciano Henrique
A perversidade dos bolivarianos não deixa de nos surpreender a cada dia que passa.
Agora, Paulo Nogueira, um dos mais alucinados colunistas da BLOSTA, defende uma das teorias mais monstruosas do ano no texto A história real da velhinha do Congresso que poderia ser sua mãe.

Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo

Segundo ele, a senhora Ruth Gomes de Sá, de 79 anos, agredida na manifestação do dia 2/12 no Congresso, não pode mais receber qualquer traço de empatia.

Qual o motivo? É por que, segundo Nogueira, ela defende “intervenção militar”.

A partir desse momento, Nogueira defende que Ruth Gomes de Sá seja execrada do convívio social. E qualquer pessoa que meramente tire uma foto do lado dela deve ser demonizada. Assim, pelo fato dela ter ido tirar uma foto do lado de Aécio, isso “mostra o quanto o PSDB se misturou com a extrema-direita”.

É exatamente isso que você leu!

Igual aos jornalistas mais canalhas e cínicos de regimes totalitários, Nogueira pratica truques de falsa associação e demonização, sem o menor apreço pela verdade. É um discurso podre em essência.

Não devemos nos surpreender ao ver seres abjetos como esse, sempre servis a governos bárbaros, praticando falácias e propaganda enganosa. Mas o pior é o discurso de ódio que ecoa a cada palavra escrita por Nogueira.

Qual a regra dizendo que uma violência deixa de existir por que a vítima desta violência tem uma ideia política contestável? Sim, pois pedir intervenção militar é uma ideia contestável.

Tanto quanto as ideias de Jandira Feghali, que defende o regime genocida da Coréia do Norte. Ou mesmo de muitos militantes do PCdoB, PSOL e o PT, que têm fotos de psicopatas como Che Guevara em molduras.

Por que Ruth Gomes de Sá não merece ser respeitada como ser humano enquanto Jandira Feghali merece? Por que para mentes deformadas como as de Paulo Nogueira, os inimigos do partidão não merecem empatia. São mentes assim que geraram todos os grandes genocídios do século XX. A argumentação de Nogueira é substancialmente genocida.

De mais a mais, os intervencionistas são uma cria do próprio PT. No máximo são pessoas infiltradas pelos governistas, ou, como provavelmente no caso de Ruth Gomes de Sá, pessoas desesperadas por não acreditarem mais nas instituições. E o partido que tem feito o povo brasileiro perder fé nas instituições é o PT.

Mesmo assim, Ruth Gomes de Sá e Jandira Feghali, ambas defensoras de ideias moralmente contestáveis (uma defendendo regime militar, a outra defendendo governos genocidas como os da Coréia do Norte e da China), merecem ser tratadas como seres humanos, e respeitadas de acordo com a lei.

Essa é a diferença entre pessoas normais e máquinas de destruição como Paulo Nogueira. Ele não consegue sequer perceber o quanto o texto dele o rebaixa como ser humano. Pessoas normais entendem que seres humanos merecem compaixão enquanto sofrem violência. A mente de Nogueira não consegue demonstrar tais reações de empatia por adversários políticos.

Ao negar a Ruth Gomes de Sá o direito de receber empatia, Nogueira se equipara à pior escória moral que o socialismo gera. O texto dele fede a sangue e carne queimada.

Este blog defende que pedidos por intervenção militar devem ser tratados como uma lepra política. Mas atenção: é a “ideia” de intervenção militar que deve ser tratada como lepra política. Não as pessoas. Elas devem ser contestadas e refutadas. Assim como fazemos como defensores de governantes psicopatas como Nicolas Maduro. E Paulo Nogueira é um desses defensores de tiranetes bolivarianos.

De maneira diametralmente oposta a Nogueira, eu jamais defenderia que ele sofresse violência apenas por defender monstros como Nicolas Maduro e Fidel Castro. Ele, ao contrário, defende que Ruth Gomes de Sá, de 79 anos, deva ser vítima de violência por suas ideias contestáveis.

Esse é o nível moral do jornalismo chapa branca. 
Título e Texto: Luciano Henrique, Ceticismo Político, 5-12-2014

Um comentário:

  1. José Carlos Fadel Santos5 de dezembro de 2014 às 19:35

    Nojo dessa cambada, que se vende por tão pouco, em comparação ao que rouba a Petralhada junta.

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