Luciano Henrique
A perversidade dos
bolivarianos não deixa de nos surpreender a cada dia que passa.
Agora, Paulo Nogueira, um dos
mais alucinados colunistas da BLOSTA, defende uma das teorias mais monstruosas
do ano no texto A história real da velhinha do Congresso que poderia ser sua mãe.
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Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo |
Segundo ele, a senhora Ruth
Gomes de Sá, de 79 anos, agredida na manifestação do dia 2/12 no Congresso, não
pode mais receber qualquer traço de empatia.
Qual o motivo? É por que,
segundo Nogueira, ela defende “intervenção militar”.
A partir desse momento,
Nogueira defende que Ruth Gomes de Sá seja execrada do convívio social. E
qualquer pessoa que meramente tire uma foto do lado dela deve ser demonizada.
Assim, pelo fato dela ter ido tirar uma foto do lado de Aécio, isso “mostra o
quanto o PSDB se misturou com a extrema-direita”.
É exatamente isso que você
leu!
Igual aos jornalistas mais
canalhas e cínicos de regimes totalitários, Nogueira pratica truques de falsa
associação e demonização, sem o menor apreço pela verdade. É um discurso podre
em essência.
Não devemos nos surpreender ao
ver seres abjetos como esse, sempre servis a governos bárbaros, praticando
falácias e propaganda enganosa. Mas o pior é o discurso de ódio que ecoa a cada
palavra escrita por Nogueira.
Qual a regra dizendo que uma
violência deixa de existir por que a vítima desta violência tem uma ideia
política contestável? Sim, pois pedir intervenção militar é uma ideia
contestável.
Tanto quanto as ideias de
Jandira Feghali, que defende o regime genocida da Coréia do Norte. Ou mesmo de
muitos militantes do PCdoB, PSOL e o PT, que têm fotos de psicopatas como Che
Guevara em molduras.
Por que Ruth Gomes de Sá não
merece ser respeitada como ser humano enquanto Jandira Feghali merece? Por que
para mentes deformadas como as de Paulo Nogueira, os inimigos do partidão não
merecem empatia. São mentes assim que geraram todos os grandes genocídios do
século XX. A argumentação de Nogueira é substancialmente genocida.
De mais a mais, os
intervencionistas são uma cria do próprio PT. No máximo são pessoas infiltradas
pelos governistas, ou, como provavelmente no caso de Ruth Gomes de Sá, pessoas
desesperadas por não acreditarem mais nas instituições. E o partido que tem
feito o povo brasileiro perder fé nas instituições é o PT.
Mesmo assim, Ruth Gomes de Sá
e Jandira Feghali, ambas defensoras de ideias moralmente contestáveis (uma
defendendo regime militar, a outra defendendo governos genocidas como os da
Coréia do Norte e da China), merecem ser tratadas como seres humanos, e
respeitadas de acordo com a lei.
Essa é a diferença entre
pessoas normais e máquinas de destruição como Paulo Nogueira. Ele não consegue
sequer perceber o quanto o texto dele o rebaixa como ser humano. Pessoas
normais entendem que seres humanos merecem compaixão enquanto sofrem violência.
A mente de Nogueira não consegue demonstrar tais reações de empatia por
adversários políticos.
Ao negar a Ruth Gomes de Sá o
direito de receber empatia, Nogueira se equipara à pior escória moral que o
socialismo gera. O texto dele fede a sangue e carne queimada.
Este blog defende que pedidos
por intervenção militar devem ser tratados como uma lepra política. Mas
atenção: é a “ideia” de intervenção militar que deve ser tratada como lepra
política. Não as pessoas. Elas devem ser contestadas e refutadas. Assim como
fazemos como defensores de governantes psicopatas como Nicolas Maduro. E Paulo
Nogueira é um desses defensores de tiranetes bolivarianos.
De maneira diametralmente
oposta a Nogueira, eu jamais defenderia que ele sofresse violência apenas por
defender monstros como Nicolas Maduro e Fidel Castro. Ele, ao contrário,
defende que Ruth Gomes de Sá, de 79 anos, deva ser vítima de violência por suas
ideias contestáveis.
Esse é o nível moral do
jornalismo chapa branca.
Nojo dessa cambada, que se vende por tão pouco, em comparação ao que rouba a Petralhada junta.
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