Rodrigo Adão da Fonseca
Foto: Mário Cruz/Lusa |
O Governo tem a obrigação de
desenvolver todos os esforços para concluir, até ao final da legislatura, a
privatização ou fecho da TAP, caso não surjam interessados.
Privatizar/fechar a TAP,
porque há muito que não existe um interesse público que justifique o enorme
fardo que representa para os contribuintes.
A TAP há muito que não existe
para assegurar ligações fundamentais, focando-se a Administração numa estratégia
inglória que a possa tornar rentável. Há que gerar ‘cash' para manter a
operação e alimentar as gorduras. Por isso se concentrou no mercado do Brasil e
em algumas ligações africanas, ao mesmo tempo que ignora rotas tão essenciais
como Benguela, Boston, ou Pequim. Hoje, grande parte das ligações de Portugal
ao mundo são asseguradas pelas companhias internacionais, convencionais e
low-cost, bem implantadas no nosso país.
Os novos tempos não acomodam
nem corporativismos nem saudosismos de base ideológica. O verdadeiro interesse
público, hoje, situa-se precisamente em combatê-los, não em mantê-los.
Título e Texto: Rodrigo Adão da Fonseca, Diário Económico,
7-5-2015
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