domingo, 3 de maio de 2015

O que Richa e outros governos não-petistas devem fazer contra o terrorismo bolivariano?

Luciano Henrique

O que vou escrever aqui pode ser polêmico, mas infelizmente na atual configuração de guerra com o PT devemos fazer alguns sacrifícios iguais aos feitos pelos aliados na luta contra os nazistas na Segunda Guerra Mundial. O fato é que os métodos tradicionais de reação não funcionarão. Então, ao menos em alguns aspectos, devemos estar prontos para a dureza de uma guerra.

O fato é que o PT joga sujo, em todas as instâncias da guerra política. Se nada for feito, eles conseguem o poder totalitário. Ou seja, não podemos deixar de fazer nada. Mas não podemos também sermos os “santinhos”. Temos que entender a dureza do combate e, de acordo com nossos princípios morais, tomar algumas ações mais do que úteis.

As manifestações do Paraná foram feitas para criar um discurso de “coitadinhos”, pois, em ações terroristas, pessoas do MST, Black Blocs e outros aparelhos do PT partiram para cima da polícia. Como eles perderam o apoio da sociedade, essa será a tática decisiva para eles. Alias, lá no Paraná não deu certo. Se eles acharam que isso iria resultar em manifestações por todo o Brasil, deu em água. Mas o fato é que eles vão tentar de novo, agora em São Paulo. E de novo no Paraná. E em qualquer estado governado por opositores. Alias, as greves de professores tem ocorrido em estados governados por opositores do PT. Não nasci ontem.

A tática bolivariana é esta:

1) Efetuar ataques terroristas infiltrando-se no meio de professores
2) Obter a reação da polícia diante do terrorismo
3) Expor as pessoas que sofreram a reação como “vítimas”

Ou seja, este é um jogo fácil para eles, pois basta executarem o passo 1, já que as mentes normais irão buscar a defesa. É aqui que a tática de retorno precisa ser mudada. Como eu já disse antes, temos que assumir que lutamos com perfis sórdidos como eram os nazistas. Não podemos usar o pensamento tradicional. Temos que olhar para estratégias de guerra mais avançadas.

A solução é a seguinte: na próxima tentativa de invasão de assembléia (ou de qualquer outro ambiente democrático), a polícia precisa se organizar em faixas diferentes. O erro no Paraná foi tentarem defender um espaço muito grande. Observe que a polícia estava fora da Assembléia. A tática agora deve ser a seguinte. Organizar uma barragem de policiais apenas de “paz e amor”, que estaria ali para não oferecer resistência (e nem justificar violência). Essa faixa inclusive só comunicaria, por megafones, que é ilegal a invasão do local, mas não faria nada. Uma turma de policiais filmando a invasão seria o ideal. A partir daí, os invasores poderiam destruir tudo que vissem pela frente. A polícia não faria nada em relação a isso. Mas aí eles chegariam na entrada da Assembléia, que estaria reforçada com muralhas anti-invasão.

Ou seja, eles só poderiam entrar na Assembléia realizando um ato de destruição terrorista ainda mais explícito, o qual seria filmado por esses policiais. Mas e se eles conseguirem destruir a muralha? Não importa. O que importa é que eles sejam filmados fazendo isso. E então, após terem feito isso, as imagens já vão ser expostas e dificilmente a mídia conseguirá escondê-las. E então, nos corredores que levam à Assembleia, eles encontrariam a Tropa de Choque. Mas observe que essa tropa só seria encontrada após eles terem feito uma destruição do patrimônio público. E enfim, essa tropa poderia agir.

Esta é uma ação que frustraria a tática bolivariana. Infelizmente, a Polícia Militar do Paraná não percebeu esta tática. E por isso agora estão aturando capitalizações petistas. Para estes últimos, a coisa é suja neste nível mesmo. Enfim, ou nos preparamos mentalmente para este tipo de confronto ou eles se dão bem.

Com esta tática, os petistas se darão mal em termos políticos. E daí é claro que eles dirão que “a polícia amoleceu”. Mas aí é só dizer: “O que você queria que a PM fizesse? Estamos aqui para garantir a segurança dos manifestantes”. Pode parecer cínico? Sim. Mas lembre-se que é como lutar contra os nazistas na Segunda Guerra Mundial.
Título, Imagem e Texto: Luciano Henrique, Ceticismo Político, 3-5-2015

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