quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Na véspera do atentado à feira natalina, o Papa fez uma explícita defesa dos migrantes

Implicante


A doutrina religiosa defende que o líder da igreja fundada por São Pedro e São Paulo não seja questionado. Mas, por mais que respeite o catolicismo, o Implicante precisa ler os movimentos do Papa Francisco do ponto de vista político. Ademais, a postura de Jorge Mario Bergoglio já vem sendo questionada por ferrenhos defensores do cristianismo, como o filósofo Olavo de Carvalho.

Dito isto, é preciso relembrar que o mais recente atentado terrorista a assustar o mundo mirou uma feira natalina em Berlim. E não foi por acaso: já havia uma orientação do Estado Islâmico para que alvos do tipo fosse explorados com a proximidade do natal.

Você, leitor do Implicante, que tanto vê o Papa Francisco se pronunciar sobre a eleição de Donald Trump, a situação de Cuba ou a crise dos imigrantes, viu alguma resposta dele a estas vítimas?

Pois é… Ela existiu. Mas de fato foi tímida. Um telegrama assinado Cardeal Secretário de Estado, no qual lamentou as mortes, disse-se de luto, pediu a Deus pela cura dos feridos, agradeceu as equipes de socorros e condenou o terrorismo.

No Twitter, a mensagem foi tão genérica que resta até mesmo a dúvida sobre se estava de fato remetendo-se ao atentado:



Na véspera do atentado, contudo, o Papa Francisco foi bem explícito ao defender o acolhimento de refugiados:



Parece pouco. Bem pouco. A guerra que está em curso é por demais grave. E Bergoglio não soa alguém que compreendeu isso.
Título, Imagens e Texto: Implicante, 21-12-2016

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