quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

2016: Um grande ano para a direita. Péssimo para as esquerdas

Luciano Ayan



Primeiramente, foi um ano em que muitas narrativas caíram. O fascismo cultural apanhou muito, sofreu, comeu na nossa mão. Apesar de alguns tropeços que foram aqui mesmo apontados, a direita acertou ao apostar no discurso pró-liberdade de expressão e ao forçar a tática contrária ao politicamente correto. É notório que a população, de modo geral, está muito mais inclinada para o nosso lado nessa disputa narrativa, e isso se deve em fato aos tropeços da própria esquerda, mas também se deve ao crescimento exponencial de movimentos de reação.

A maior derrota da esquerda globalista este ano, a nível mundial, foi a eleição de Donald Trump. Toda a mídia de esquerda, aqui e lá fora, estava do lado de Hillary. Foram muitos jornalistas, repórteres e até redatores alinhados com a agenda esquerdista. Mesmo assim, ela perdeu. Foi hilário ver, no dia da vitória de Trump, a cara de bobo de tantos jornalistas chocados após terem passado meses como uma torcida organizada de Hillary.

Outras enormes derrotas da esquerda foram o BREXIT e o “não” dos colombianos ao acordo de paz com as FARC. Aliás, o BREXIT enfrentou situação quase idêntica a das eleições americanas, com uma imprensa que fez todo o tipo possível de jogos sujos para manchar aqueles que eram favoráveis a saída do Reino Unido da UE.

No Brasil a situação foi similar, mas aqui a luta foi contra gente mais barra-pesada: a extrema-esquerda. Houve o impeachment de Dilma Rousseff, e, logo depois, um trabalho muito empenhado de toda a imprensa para trabalhar contra as reformas propostas por Temer. A despeito disso, as reformas foram aprovadas e vão passar.

Outra retumbante derrota ocorreu nas eleições municipais. O PT perdeu em diversas cidades, e perdeu feio. Fernando Haddad foi humilhado em São Paulo, e de quebra João Dória foi eleito em 1º turno, algo que nunca tinha acontecido antes na cidade. Em Porto Alegre, vitória de Nelson Marchezan Jr. e derrota acachapante de Raul Pont e Luciana Genro. No Rio de Janeiro a derrota de Marcelo Freixo e, de quebra, a derrota de toda a classe pseudo-intelectual e artista da cidade que o apoiou.

No geral, terminaremos o ano sem Fidel Castro, com Lula réu em cinco processos diferentes por cinco acusações diferentes, com Sérgio Cabral e Eduardo Cunha presos e com uma imprensa calhorda sangrando e chorando. É para louvar de pé!
Título, Imagem e Texto: Luciano Ayan, Ceticismo Político, 28-12-2016

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