Luciano Ayan
Primeiramente, foi um ano em
que muitas narrativas caíram. O fascismo cultural apanhou muito, sofreu, comeu
na nossa mão. Apesar de alguns tropeços que foram aqui mesmo apontados, a
direita acertou ao apostar no discurso pró-liberdade de expressão e ao forçar a
tática contrária ao politicamente correto. É notório que a população, de modo
geral, está muito mais inclinada para o nosso lado nessa disputa narrativa, e
isso se deve em fato aos tropeços da própria esquerda, mas também se deve ao
crescimento exponencial de movimentos de reação.
A maior derrota da esquerda
globalista este ano, a nível mundial, foi a eleição de Donald Trump. Toda a
mídia de esquerda, aqui e lá fora, estava do lado de Hillary. Foram muitos
jornalistas, repórteres e até redatores alinhados com a agenda esquerdista.
Mesmo assim, ela perdeu. Foi hilário ver, no dia da vitória de Trump, a cara de
bobo de tantos jornalistas chocados após terem passado meses como uma torcida
organizada de Hillary.
Outras enormes derrotas da
esquerda foram o BREXIT e o “não” dos colombianos ao acordo de paz com as FARC.
Aliás, o BREXIT enfrentou situação quase idêntica a das eleições americanas,
com uma imprensa que fez todo o tipo possível de jogos sujos para manchar
aqueles que eram favoráveis a saída do Reino Unido da UE.
No Brasil a situação foi
similar, mas aqui a luta foi contra gente mais barra-pesada: a
extrema-esquerda. Houve o impeachment de Dilma Rousseff, e, logo depois, um
trabalho muito empenhado de toda a imprensa para trabalhar contra as reformas
propostas por Temer. A despeito disso, as reformas foram aprovadas e vão
passar.
Outra retumbante derrota
ocorreu nas eleições municipais. O PT perdeu em diversas cidades, e perdeu
feio. Fernando Haddad foi humilhado em São Paulo, e de quebra João Dória foi
eleito em 1º turno, algo que nunca tinha acontecido antes na cidade. Em Porto
Alegre, vitória de Nelson Marchezan Jr. e derrota acachapante de Raul Pont e
Luciana Genro. No Rio de Janeiro a derrota de Marcelo Freixo e, de quebra, a
derrota de toda a classe pseudo-intelectual e artista da cidade que o apoiou.
No geral, terminaremos o ano
sem Fidel Castro, com Lula réu em cinco processos diferentes por cinco
acusações diferentes, com Sérgio Cabral e Eduardo Cunha presos e com uma
imprensa calhorda sangrando e chorando. É para louvar de pé!
Título, Imagem e Texto: Luciano Ayan, Ceticismo Político, 28-12-2016
Título, Imagem e Texto: Luciano Ayan, Ceticismo Político, 28-12-2016
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