Implicante
"O cerco a Jerusalém",
Émile Signol
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De repente, o noticiário
dispara alerta de atentado: tiros, bombas ou veículo usado para matar pessoas
inocentes. E a mídia esquerdista parte para o ritual já clássico: primeiro
acusa a “extrema-direita”, depois pede cautela, insiste que não há provas de terrorismo
islâmico e finalmente exige que sejam evitadas generalizações para não haver
“islamofobia”.
Vamos por partes.
Em primeiro lugar, é claro que
não se deve generalizar nada, nunca. Isso deveria ser um ponto pacífico, sem
prejuízo de discutir-se a incidência maior/menor de atos terroristas nesta ou
naquela religião.
O problema é que são
justamente os esquerdistas que generalizam, mas sempre contra os cristãos e o
cristianismo. Mais ainda: não admitem que atentados quase que diários
perpetrados hoje possam ser usados para questionar uma fé, mas ao mesmo tempo
usam eventos de 500 ou 1000 anos atrás (Inquisição; Cruzadas) para culpar os
cristãos de HOJE.
Aí complica.
Não apenas generalizam como
acham tranquilo imputar culpa por fatos (muito) pregressos (e também
questionáveis), sem permitir que atos DE AGORA possam servir para
questionamento geral. Mas é aquilo: se a esquerda tivesse coerência, não seria
esquerdista.
Fica o registro de mais esse
truque mequetrefe.
Título e Texto: Implicante,
24-12-2016
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