Pedro Ramalho, 27 anos, esteve em
trabalho na ilha de São Tomé no início de dezembro.
João Carlos Rodrigues
Pedro Ramalho, comissário de
bordo da TAP, morreu no Dia de Natal vítima de malária. A doença terá sido
contraída durante uma deslocação em serviço a São Tomé e Príncipe.
A morte está a levantar
polémica entre os colegas e os pilotos. Afirmam que a companhia aérea não
autoriza a profilaxia contra esta doença e que a vítima, de apenas 27 anos, foi
diagnosticada com gripe quando apresentou os primeiros sintomas.
Segundo o CM apurou, Pedro
Ramalho fazia parte da tripulação da TAP que entre 4 e 6 de dezembro voou para
São Tomé, com escala no Gana.
No regresso, o comissário de
bordo começou a sentir-se mal, com febre, dores de cabeça e vómitos. Foi
consultado por um médico da empresa que presta serviços de saúde para a TAP e
foi-lhe diagnosticada gripe.
Alegadamente, não foi tido em
consideração o facto de ter estado em dois países de risco. No dia 16, Pedro
Ramalho acabou por ficar de baixa e foi internado no Hospital de Santa Maria,
em Lisboa. Mas já era tarde. Faleceu no domingo. Será hoje sepultado na zona de
Sintra.
Ao CM, fonte oficial da TAP
confirmou a morte e adiantou que "foi aberta investigação para averiguar
os contornos desta situação" e que "ainda há poucos dados sobre o
caso". Por esclarecer fica a política da empresa em relação à prevenção.
Título e Texto: João Carlos
Rodrigues, Correio da Manhã, 27-12-2016
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