Quatro policiais ficaram
feridos (dois com queimaduras graves) quando um grupo de cerca de 15
"jovens" (membros de gangues muçulmanas) cercaram seus carros e
arremessaram pedras e bombas incendiárias contra eles. A polícia também foi
injustamente criticada pelo ministro do interior, que chamou os agressores de
"pequenos selvagens". Tanto a polícia quanto os políticos da oposição
responderam que os agressores não eram "pequenos selvagens, mas criminosos
que atacaram a polícia com o intuito de matar".
Dois estudantes de uma escola
de aperfeiçoamento profissional em Calais atacaram um professor, um deles
fraturou a mandíbula do professor e quebrou vários de seus dentes − porque ele
havia pedido a um dos alunos que se concentrasse no trabalho.
"Isso é um aviso. Esses
jovens não atacaram a escola por acaso, eles queriam atacar a instituição,
atacar o Estado." — Yacine, de 21 anos, estudante da Universidade de Paris
II.
O tumulto, que durou quatro
noites, começou após a detenção de um motorista que não parou quando assim
solicitado por um policial.
Esta revolta de um dos pilares
da sociedade francesa, a polícia, foi a maior que já aconteceu na França
moderna. No entanto, praticamente ninguém da grande mídia da França cobriu o
evento.
"Tudo aquilo que
representa as instituições do Estado, agora está sendo vítima de violência
baseada em excessos essencialmente sectários e por vezes étnicos, alimentados
por um incrível ódio ao nosso país. Temos que ser cegos ou inconscientes para
não estarmos preocupados com a coesão nacional". — Thibaud de Montbrial,
advogado e especialista em terrorismo.
A França irá eleger um novo
presidente em maio de 2017. Os políticos já estão em campanha debatendo sobre
déficit, beneficiários do estado de bem-estar social, crescimento do PIB e
assim por diante, mas parecem fantoches desconectados do país real.
Qual é a realidade hoje na
França?
Violência. Ela está se
espalhando. Não são só ataques terroristas, pura violência de gangues. Ela
incuti um crescente sentimento de insegurança em hospitais, em escolas, nas
ruas - até mesmo na polícia. A mídia não se atreve a dizer que esta violência
vem principalmente de gangues muçulmanas - "jovens", como eles os
chamam na mídia francesa, para evitar dar nome aos bois, dizendo de quem se
trata. No entanto, um clima de guerra civil está se espalhando de forma
manifesta na polícia, escolas, hospitais e na política.
Continue lendo o artigo »
Continue lendo o artigo »
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-