Fundos
Escravos que custavam caro
Num instante foram “libertados”
E batizados de assalariados.
Igualdade
Prisioneiro já sem voz
Iguala-se ao algoz
Quando ambos estão nas covas.
Premiado
Quem nasce em berço de palha
Se botar a mão no ouro
Apanha de chicote de couro.
Companheira fiel
Abandonado pela sociedade
Enquanto ronca a vazia barriga
Conversa com sua sombra amiga.
Título e
Texto: Haroldo Barboza, 13-5-2018
Anteriores:
Belo texto do amigo Haroldo Barboza. Esses "assalariados" continuam até nossos dias. Nada mudou, desde 1888. Ou seja, em 130 anos, tudo continua igual. Esses pobres "assalariados" só fizeram aumentar. "Se botar a mão no ouro apanha de chicote de couro". Lembrando que só não entra na chibata os ladrões do grande penico do mundo, Brazzilia. Pois bem. Segundo as más línguas e agora as boas também, a Princesa Isabel não assinou a Lei Áurea de coração. Foi com uma PENA!...
ResponderExcluirAparecido Raimundo de Souza, 65 anos, jornalista. De São Paulo.