Haroldo Barboza
Foram cortadas pelo egoísmo profundo
E o tesouro verde que ainda resiste
Apelidaram de “Pulmão do Mundo”.
Montaram uma encenação teatral
Para enganar a pobre ignorância
Mas quem não vive anestesiado
Conhece o desejo da ganância.
Enfeitaram o picadeiro iluminado
Destinaram verba para corrupção
Espalharam satélites pelos ares
De olhos no tesouro da Nação.
Berço esplêndido não existe
Para quem dorme sobre palhas
Mas a dignidade deste Povo
Foi comprada com migalhas.
Nossa frondosa e verde Amazônia
Cheia de pássaros e rara beleza
Por nós deve ser preservada
Filha grata da rica Natureza.
Que nossa Bandeira Nacional
Um símbolo digno de festa
Traga cerzida em seu pano
Se o povo desta imensa terra
Pretende que sejamos um país
Recupere o jardim do palácio
Arrancando o mal pela raiz!
A vitória nesta cruzada
Precisa de nossos herdeiros
Que mergulhados no “zapzap”
Esquecem que são brasileiros.
Sabendo que o atual modelo
Corrompido nada resolve
Demonstre sua indignação
E desta vez renove. Vote 99.
Título e
Texto: Haroldo Barboza, 15-5-2018
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Realmente é uma vergonha, tanta ganância. SOS para o que ainda resta da mata atlântica! Ou: A mata atlântica pede socorro: São queimadas, são árvores cortadas e comercializadas clandestinamente, etc, etc, etc...
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