Haroldo Barboza
Durante muitos natais eu cantarolei (no chuveiro, é claro): “Estrela
brasileira no céu azul Iluminando de Norte a Sul ...”
Até que nos anos 79, 80, 81 e 82 realizei umas doze viagens (trabalho e
férias) nos deliciosos Boeing 737 da Varig.
Sem jamais ter tido enjoo ou algo equivalente. E sempre do lado da
janela. E sempre a dois ou quatro metros da asa (qualquer lado).
E numa destas viagens ganhei de meu falecido tio baiano um belo exemplar
desta maravilhosa nave (veja foto).
Com receio de que a faxineira pudesse estragá-la, embalei-a numa flanela
e guardei-a em alguma gaveta por muitos anos.
Após duas obras na residência (sinteko de 2015, nunca mais), não sabia
mais onde estava o caixote (pensei até que algum operário havia levado o dito
cujo).
Arrumando espaço agora em abril de 2018 para apetrechos do neto, eis que
encontrei um caixote com quatro livros servindo de pedestal a esta joia rara!
Agora ela não vai sumir mais, pois está na “galeria” de taças (esportes e
cultura) e do meu inesquecível e potente Santana 2.0 preto 1996 (só ganhava do
737 no primeiro minuto de taxiagem) que dei de entrada para adquirir um fuleiro
Ford KA 2017 1.0!
Não existe lugar melhor para sonhar com felicidade do que sobre alvas
nuvens que reverenciam belas aeronaves que se aconchegam em suas macias
superfícies de algodão úmido.
Título, Imagem e Texto: Haroldo Barboza, 5-5-2018
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