Hollande e Ayrault preparam corte nos custos das empresas, compensado
por aumento das contribuições dos trabalhadores
França prepara uma redução dos encargos das empresas, compensada por um
aumento da CGS (Contribuição Social Generalizada) a pagar pelos trabalhadores,
equivalente à Taxa Social Única (TSU) em Portugal.
Qualquer semelhança entre o
plano de François Hollande, o Presidente francês, e o do primeiro-ministro
português, que a forte contestação deitou por terra, não é pura coincidência.
No modelo francês, que está a
ser cozinhado com o Governo de Jean-Marc Ayrault, existem várias alternativas
sobre a mesa para reduzir o custo do trabalho suportado pelas empresas, para as
tornar mais competitivas. Mas o que tem maior probabilidade de ser escolhido,
segundo o «Le Monde», é um corte de 10 mil milhões de euros nos próximos quatro
anos.
Uma receita que deverá ser compensada
pelo aumento da tal CSG, ao qual escaparão apenas os salários mais baixos,
sendo afetados todos os que ganham mais de 2.300 euros por mês.
A medida tem de ser sujeita à
avaliação dos parceiros sociais, o que deixa antever algumas dificuldades para
o Presidente e para o Governo
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