segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Coisas da "criatura", ou é patriótico ser "objector-fiscal"


Alberto de Freitas
Em termos de impostos, reforcei a convicção que se todos pagarem... o Estado gastará mais. Às "ameaças" do Primeiro-ministro e ministro da Finanças de reduzir a "criatura" gorda e anafada (o estado a que o Estado chegou), veio a reação:
1- rendimentos mixurucos, ao nível da indigência de sobrevivência, passam a declarar IRS. Não, não é para pagar, é só para saber... a "criatura" cresce em custos sem contrapartidas na receita. A fiscalidade assume assim - após a grande vitória sobre os barbeiros transfugas - um carácter ideológico, não se limitando à sua função da recolha de receita. Algo com cheirinho a "fascismo".
2- os partidos do governo, anunciadores do combate ao despesismo, apresentam candidatos autárquicos que, além de dinossauros, são campeões com provas dadas, no gastar o dinheiro do contribuinte em foguetórios culturais e coisas afins... não considerando os "Avelino Ferreira Torres", como o cujo dito que nos é oferecido pelos campeões do Estado escorreito e transparente: o CDS
3- Continuando no CDS, a ministra Cristas criou uma taxa para uma alegada defesa alimentar. Algo mal explicado, mas aplicado. Algo que as grandes superfícies irão fazer repercutir pelos consumidores. Pensou-se (ingenuidade sem limites) que se trataria de um qualquer Organismo com funções técnicas. Nada disso. O Partido campeão do Estado enxuto, presenteou-nos com mais uma Secretaria de Estado. Para um português amigo. Que, como se espera, irá nomear outros portugueses amigos. E portuguesas, tinha-me esquecido.
Claro que para a oposição, nada a dizer. Quanto mais Estado, mais "socialismo" e mais tachos para aguçar o apetite aos portugueses amigos vindouros. E, voltei a esquecer-me: portuguesas. Também vindouras.
E repito-me: esta gente só parará por falta de dinheiro; não por vergonha na cara que, essa, nem notam a falta.
E perante declarações da pouca oposição da oposição, pergunta-se: para quê?
Título e Texto: Alberto de Freitas, 04-02-2013

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