Alberto de Freitas
Em termos de impostos,
reforcei a convicção que se todos pagarem... o Estado gastará mais. Às
"ameaças" do Primeiro-ministro e ministro da Finanças de reduzir a
"criatura" gorda e anafada (o estado a que o Estado chegou), veio a
reação:
1- rendimentos mixurucos, ao
nível da indigência de sobrevivência, passam a declarar IRS. Não, não é para
pagar, é só para saber... a "criatura" cresce em custos sem
contrapartidas na receita. A fiscalidade assume assim - após a grande vitória
sobre os barbeiros transfugas - um carácter ideológico, não se limitando à sua
função da recolha de receita. Algo com cheirinho a "fascismo".
2- os partidos do governo,
anunciadores do combate ao despesismo, apresentam candidatos autárquicos que,
além de dinossauros, são campeões com provas dadas, no gastar o dinheiro do
contribuinte em foguetórios culturais e coisas afins... não considerando os
"Avelino Ferreira Torres", como o cujo dito que nos é oferecido pelos
campeões do Estado escorreito e transparente: o CDS
3- Continuando no CDS, a
ministra Cristas criou uma taxa para uma alegada defesa alimentar. Algo mal
explicado, mas aplicado. Algo que as grandes superfícies irão fazer repercutir
pelos consumidores. Pensou-se (ingenuidade sem limites) que se trataria de um
qualquer Organismo com funções técnicas. Nada disso. O Partido campeão do
Estado enxuto, presenteou-nos com mais uma Secretaria de Estado. Para um
português amigo. Que, como se espera, irá nomear outros portugueses amigos. E
portuguesas, tinha-me esquecido.
Claro que para a oposição,
nada a dizer. Quanto mais Estado, mais "socialismo" e mais tachos
para aguçar o apetite aos portugueses amigos vindouros. E, voltei a
esquecer-me: portuguesas. Também vindouras.
E repito-me: esta gente só
parará por falta de dinheiro; não por vergonha na cara que, essa, nem notam a
falta.
E perante declarações da pouca
oposição da oposição, pergunta-se: para quê?
Título e Texto: Alberto de Freitas, 04-02-2013
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