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Pinto da Costa está no Porto há 31 anos. Foto:
Jean-Pierre Clatot/AFP
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Quando Pinto da Costa assumiu a presidência do
Porto, em 1982, o clube era o “time simpático do Norte”, segundo ele mesmo.
Depois de 31 anos, completados esta semana, ele é o dirigente esportivo com
mais títulos do mundo e, no total, passou o Benfica. Além de ser visto como um
negociante implacável.
Quando entrou, seu projeto era ficar dois anos e,
a longo prazo, levar o Dragão a uma final europeia. Não só foi, como o Porto se
tornou bi da Liga dos Campeões, da Liga Europa e do Mundial de Clubes.
Como foi o início de toda a sua trajetória?
Eu já tinha uma experiência,
sabia o que não estava certo. Entrei com uma política de reforçar a equipe com
jovens, escolher o melhor técnico da altura, sempre nessa linha.
Internacionalmente, no meu programa, queria chegar a uma final europeia, sem
promessa de vitória. Estivemos em várias, só perdemos uma, em 1984.
De onde surgiu a estrutura altamente profissional?
Foi-se criando com contatos,
conhecimentos, uma rede de informação e de observação que nos permitiu trazer
talentos como Carlos Alberto, Deco. Foi possível fazer grandes equipes. Esse
princípio continua dando frutos. Temos jogadores dando grandes frutos, como o
Alex Sandro, que está em uma forma espetacular, James...
É baseada em conceitos empresariais, esportivos, o quê?
É tudo. Tem que haver rigor
orçamental, pessoas competentes, mesmo na base. Na Primeira Divisão, tem mais
de uma dúzia de treinadores que iniciaram aqui. Tenho pena quando os vejo
partir, mas é sinal de que a nossa escola cria bons profissionais e é um
prazer.
Como funciona a rede de olheiros espalhada pelo mundo?
Temos vários coordenadores.
Conforme o lugar do planeta que estão, podem descobrir o Hulk no Japão. Ele
tinha passado batido aqui no Vilanovense. Observamos que seria um grande
jogador. Essa rede nos permite ter a chance de contratar quando são
desconhecidos. Depois, quando estão nas vitrines, ficam fora das
possibilidades.
(…)
Leia a entrevista de Pinto da
Costa a Thiago Correia no jornal LANCE!Net,
21-04-2013
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