domingo, 21 de abril de 2013

Presidente do Porto abre o jogo ao LANCE!Net sobre sucesso do clube

Pinto da Costa conta como transformou o clube em um gigante, fala sobre as dificuldades, e assume que em certos momentos se arrepende de ter dedicado tanto tempo

Pinto da Costa está no Porto há 31 anos. Foto: Jean-Pierre Clatot/AFP
Quando Pinto da Costa assumiu a presidência do Porto, em 1982, o clube era o “time simpático do Norte”, segundo ele mesmo. Depois de 31 anos, completados esta semana, ele é o dirigente esportivo com mais títulos do mundo e, no total, passou o Benfica. Além de ser visto como um negociante implacável.
Quando entrou, seu projeto era ficar dois anos e, a longo prazo, levar o Dragão a uma final europeia. Não só foi, como o Porto se tornou bi da Liga dos Campeões, da Liga Europa e do Mundial de Clubes.

Como foi o início de toda a sua trajetória?
Eu já tinha uma experiência, sabia o que não estava certo. Entrei com uma política de reforçar a equipe com jovens, escolher o melhor técnico da altura, sempre nessa linha. Internacionalmente, no meu programa, queria chegar a uma final europeia, sem promessa de vitória. Estivemos em várias, só perdemos uma, em 1984.

De onde surgiu a estrutura altamente profissional?
Foi-se criando com contatos, conhecimentos, uma rede de informação e de observação que nos permitiu trazer talentos como Carlos Alberto, Deco. Foi possível fazer grandes equipes. Esse princípio continua dando frutos. Temos jogadores dando grandes frutos, como o Alex Sandro, que está em uma forma espetacular, James...

É baseada em conceitos empresariais, esportivos, o quê?
É tudo. Tem que haver rigor orçamental, pessoas competentes, mesmo na base. Na Primeira Divisão, tem mais de uma dúzia de treinadores que iniciaram aqui. Tenho pena quando os vejo partir, mas é sinal de que a nossa escola cria bons profissionais e é um prazer.

Como funciona a rede de olheiros espalhada pelo mundo?
Temos vários coordenadores. Conforme o lugar do planeta que estão, podem descobrir o Hulk no Japão. Ele tinha passado batido aqui no Vilanovense. Observamos que seria um grande jogador. Essa rede nos permite ter a chance de contratar quando são desconhecidos. Depois, quando estão nas vitrines, ficam fora das possibilidades.
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Leia a entrevista de Pinto da Costa a Thiago Correia no jornal LANCE!Net, 21-04-2013

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