Os humanos possuem infinitas
variáveis controláveis ou não sobre seus sentimentos afetivos e, durante suas
buscas por um parceiro, passam por diferentes fases, mas sempre têm opções ou
até mesmo determinadas exigências para essa escolha.
Algumas são praticamente
generalizadas, como a de que a parceira deverá ser educada e pertencer a uma
determinada classe social, mas as outras são muito pessoais.
Ser alta ou baixa, magra ou
gordinha, loira ou morena, gostar de cinema, teatro, dançar ou de comer em
restaurantes, apreciar programas noturnos ou ser mais caseira, ser fumante,
gostar de bebidas alcoólicas, a maneira de se vestir, sua atração por joias e a
ambição financeira serão itens analisados.
Mas, para que o relacionamento
seja mantido, outras avaliações normalmente são consideradas, como a atração
física, intelectual e a exigência de um grau de escolaridade no mínimo
compatível entre os dois.
Uma troca de olhares
diferente, mais intensos, será determinante na aproximação inicial entre duas
pessoas, mas posteriormente, todas essas questões serão normalmente colocadas e
dependendo de cada pessoa, podem possuir maior ou menor importância.
Entretanto, nenhuma dessas
condições terá tanta importância quando ocorrerem os primeiros toques, quando
em um simples dar as mãos, um leve carinho na face com as costas dos dedos, ou
no primeiro beijo – já dado diversas vezes na troca de olhares antes de tocar a
boca -, os dois precisam sentir uma determinada e inexplicável “química”.
Se isso ocorrer, mesmo que
várias das exigências anteriores não existam, é muito provável que os dois
tentarão, mas caso contrário – sequer com todas elas existindo -, certamente
nem uma tentativa ocorrerá.
A ambiguidade das sensações –
da intensidade quase agressiva de um homem durante a relação sexual, mesclada
com a suavidade de seus carinhos posteriores ou da delicadeza natural da
mulher, que nessa hora aceita e gosta dessa agressividade -, provocam
maravilhosas experiências físicas e muita excitação.
Apesar disso, só o beijo dos
lábios que se tocam e sentem desejos, de línguas que penetram e são sugadas
pelo companheiro, da troca de salivas que não provocam repulsas – mas aumentam
a intimidade -, poderá confirmar ou não se os dois formarão um novo casal. Independentemente
de todas as opções de escolha, como cor do cabelo, da pele, da altura, do peso,
idade, educação, cultura, posição econômica ou social que possam ter feito para
se aproximar de alguém, serão as variáveis totalmente incontroláveis da “química”
dos toques, da pele e do beijo que decidirão sobre o início e a permanência de
um relacionamento ou um romance.
Por mais que todas as
exigências tenham sido preenchidas, será essa química quem determinará se os
dois permanecerão juntos ou não como um casal que – em caso afirmativo –
iniciará um romance.
Para se iniciar um relacionamento, milhares de detalhes podem ser
exigidos, mas a ocorrência da “química” da pele e do beijo será, sempre,
totalmente incontrolável e inexplicável.
Título, Imagem e Texto: João Bosco Leal, jornalista e
empresário, 12-04-2013
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