Valdemar Habitzreuter
Sem dúvida, o pivô do
afastamento de Dilma da presidência e seu eventual impeachment, foi o
ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha; e por paradoxal que pareça, o
ex-presidente, embora réu no STF por crimes de corrupção e de lesa pátria,
significou também o sustentáculo do governo Temer, enquanto presidia a Casa.
Cunha facilitava as pautas
favoráveis ao presidente interino. Agora, com sua renúncia à presidência,
haverá eleição para seu sucessor. Temer terá que torcer para que o futuro
presidente da câmara seja o aglutinador da base de seu governo, caso contrário
terá o mesmo destino de Dilma: refém da Câmara e amargurando derrotas que podem
travar os projetos de interesse do governo, e quem sabe, possibilitar a volta
de Dilma.
Nesta semana a política em Brasília
terá temperatura alta com as ambições dos inúmeros parlamentares que cobiçam a
cadeira da câmara. Eles sabem que o cargo é uma vitrine que os expõe ao seu
público eleitor. Um racha da base governamental, a esta altura de tanta
confusão política, não seria interessante para o presidente interino...
Vamos aguardar o que vai
acontecer na Casa do povo..., povo este que está cansado de tanto
desentendimento de seus representantes e não tolera mais politicagem destrutiva
e irresponsável que envergonha a nação...
Estamos de olho!
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 11-7-2016
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