Luciano Ayan
A Revista ISTOÉ fez aquilo que se esperava:
lançou a tradicional campanha de ódio contra direitistas, sem apresentar
qualquer prova.
Essa tem sido uma tática
adotada pela mídia de esquerda nos EUA contra eleitores de Donald Trump. O
objetivo é incentivar a violência contra direitistas. A IstoÉ não poderia agir
de maneira diferente.
A capa deste fim de semana foi
essa:
Uma ótima matéria de Guilherme Macalossi para o Locus Online dá uma dimensão da
perfídia do texto da IstoÉ: “Militantes de esquerda já envolvidos em depredações
e atos de violência são equiparados a outros, de direita, cuja atuação se
restringe a fazer perguntinhas incomodas. O texto tenta desenhar um
quadro de radicalismo de ambas as partes, ignorando as evidentes diferenças
existentes”.
A IstoÉ cita Arthur do Val
– responsável pelo canal de vídeos “Mamãe Falei” -, que é descrito como “braço-direito da família Bolsonaro”.
O problema é que eles não
apresentaram nenhuma evidência de que ele é “braço-direito da família
Bolsonaro”. Aliás, Arthur do Val tem sido muito criticado por eleitores de
Bolsonaro. Só isso já classifica a matéria da IstoÉ como “fake news”.
A Isto é diz o seguinte sobre
Arthur do Val: “Além da presença física em atos públicos, Moledo alimenta
uma página no Facebook que possui mais de um milhão de seguidores. Grande parte
dos comentários carrega teor discriminatório”.
Macalossi comenta: “Arthur
Moledo poderia muito bem processar a revista por calunia e difamação. Se há uma
vítima em seus vídeos é ele próprio, continuamente exposto a todo tipo de
ofensas e pancadas. Em mais de uma vez foi retirado com empurrões, socos e
pontapés das manifestações onde ousou gravar. Tudo porque fez questionamentos
aos militantes políticos que lá estavam e estes não souberam responder. É comum
vê-lo cercado por brucutus sindicais e de movimentos como MST e MTST, além de
integrantes de partidos políticos de esquerda. A câmera que ele tem em punho
apenas registra o ódio alheio, que parece ser ignorado pelos jornalistas da IstoÉ”.
Um exemplo do tipo de agressão
sofrida por Arthur do Val:
A matéria da IstoÉ também cita
Marcello Reis, líder do movimento “Revoltados On-line”.
Como não poderia deixar de
ser, ele também é enquadrado como “disseminador do ódio”.
Tal como no caso da acusação
contra Arthur do Val, a IstoÉ não apresentou evidências.
Macalossi comenta: “Se alguém
já foi vítima de ódio, este alguém é Marcello Reis, que já foi agredido por militantes de 'movimentos sociais' na avenida Paulista. Não foi a única vez. Em 2015, Reis apanhou de militantes do PT no lobby do hotel onde o partido realizava seu congresso nacional.”
Mas a IstoÉ simplesmente não
citou vídeos como este abaixo, onde Reis é atacado por milícias da extrema-esquerda
na Paulista:
A conclusão de Macalossi é
certeira: “É pura desonestidade enquadrar Arthur do Val e Marcello Reis na
mesma categoria em que estão integrantes do MST detidos portando milhares de reais com origem desconhecida e
líderes do Black Bloc, grupo responsável por atos de violência tão graves que
resultaram até na morte de um cinegrafista“.
Claramente existe retórica
violenta na direita, mas a matéria da IstoÉ nem conseguiu citar exemplos
daqueles direitistas que resolveram acusar.
Macalossi ainda diz: “Mais do
que isso, a violência real é monopolizada pelas esquerdas. Em seus atos, é
comum o fechamento de ruas, o confronto com a polícia e a destruição de
patrimônio público e privado. Não por acaso, foram estes os que mais
fortemente se opuseram à aprovação de uma lei antiterrorismo no país”.
Fica claro que a grande mídia
está relativizando a violência praticada pela extrema-esquerda. Para isso,
compara formadores de opinião de direita que jamais conclamaram a violência aos
milicianos da extrema esquerda.
O objetivo é claro: incitar o
ódio contra direitistas.
Arthur do Val e Marcello Reis
podiam ler a matéria com cuidado e já meterem processo.
Título e Texto: Guilherme Macalossi e Luciano Ayan, Ceticismo Político, 8-1-2018
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