Fábio Malini, professor de jornalismo da Universidade Federal do Espírito Santo, e coordenador do Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic) do Departamento de Comunicação Social da Ufes responsável pela pesquisa que circula nas redes acusando o Movimento Brasil Livre de ser o “maior propagador de fake news” foi – ora, vejam só! – condenado a pagar 10 mil reais em danos morais para Sebastião Pimentel por usar um perfil falso para fazer acusações ao então candidato a reitor da UFES, em 2011.
“Malini é coordenador do
Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic) do Departamento de
Comunicação Social da Ufes, doutor em Comunicação e Cultura e professor de
jornalismo digital na universidade.
De acordo com a sentença, o IP da
internet (número de identificação) da residência de Malini foi usado para
elaborar e hospedar o perfil identificado como “Tião Fundação”.
A briga judicial começou durante o
período de eleições para reitor da Ufes. Na época, um perfil falso publicava
mensagens para ferir a imagem do candidato Sebastião Pimentel, “como sendo uma
pessoa ligada a interesses puramente financeiros e envolvimento em corrupção”,
segundo o juiz Paulo César de Carvalho.
Durante investigação, a provedora
de internet identificou Fábio Malini como sendo o responsável pela rede usada
para criar o perfil “Tião Fundação”. Na ocasião, o professor era aliado de
campanha de outro candidato à reitoria da universidade e já havia publicado
denúncias contra Pimentel em sua página pessoal.” Confira aqui o texto na íntegra.
A “pesquisa” de responsabilidade do
tal “professor de jornalismo”, foi utilizada como se fosse algum tipo de prova
cabal. No fim é só mais um “estudo” tendencioso com motivações
partidárias.
“Uma investigação feita pelo Laboratório
de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic) da Universidade Federal do
Espírito Santo (Ufes) mostra que o MBL ajudou
a impulsionar as notícias falsas contra a vereadora Marielle Franco, executada
no Rio de Janeiro na semana passada.”, foi a introdução de textos que queriam
imputar toda a culpa de notícias falsas contra a vereadora do PSOL-RJ, Marielle
Franco – tragicamente assassinada no Rio de Janeiro no último dia 14 – ao MBL.
Só que os boatos começaram a circular
por Whatsapp
– ninguém sabe a origem – e ganharam corpo a partir da fala de uma
desembargadora, Marília de Castro Neves Vieira, que replicou os
boatos e teve a história amplificada pela jornalista Mônica
Bergamo, da Folha de S. Paulo, pela Veja
e pelo O
Globo.
O MBL apenas reproduziu um artigo
analítico de dinâmica política do blog Ceticismo Político – que também publicou a fala da
desembargadora para questionar a veracidade da narrativa criada pelo PSOL (de
que a responsabilidade pela morte de Marielle era do impeachment,
de quem protestou contra o Governo PT, da Polícia Militar, enfim). O fato é que
o crime ainda está sendo investigado e não se sabe quem matou a vereadora, ou
os motivos.
Mas a sede dos sicários da esquerda
para imputar as notícias – criadas e ampliadas por terceiros – nas costas do
MBL e do Ceticismo Político foi maior.
Dando uma espiadela pela página de
Fábio Malini, encontrei alguns posts que revelam suas preferências partidárias.
Vejam 8 delas. (Quem quiser ver por conta própria clique aqui).
1 – Ele torceu pela Tuiuti
no carnaval. Aquela escola de samba de bicheiros que chamou todos os
manifestantes que pediram o impeachment de Dilma de patos manipulados e virou a
queridinha da esquerda.
2 – Não gosta nem um pouco do deputado
Jair Bolsonaro.
4 – Achava que Marielle Franco era uma
das mais promissoras lideranças políticas do Brasil, logo deve crer em tudo que
ela defendia – os valores do PSOL.
5 – Já falei que ele não gosta nem um
pouco do deputado Jair Bolsonaro, né?
6 – Colabora com a Revista Piauí,
aquela que infiltrou um jornaleco pra tentar descobrir como o MBL conseguia
doações, se havia alguma irregularidade. O que o jovem conseguiu foi uma
matéria que prova que não há nada de errado na forma como o movimento angaria
fundos. Acabou ajudando mais do que atrapalhando.
7 – Acha que o blá-blá-blá da
professora que foi na GloboNews dar piti contra a intervenção federal na segurança
pública do Rio de Janeiro foi “papo reto”.
8 – “Presidenta Dilma”
Parece que o jogo virou, não é mesmo?
Isso é só mais uma prova do esforço de setores emparelhados à
esquerdistas, que tentam ao máximo tentar por em cheque a credibilidade do MBL,
que cresce e ocupa espaço a cada dia.
Olhem que divertido esse tweet do nosso “especialista”:
Sei que é mais fácil
acreditar na notícia "Bots espalham boatos". Mas a dureza da
realidade é: "humanos com influência espalham boatos". Não há origem
dos boatos. Somentes as pontes que os fazem circular. São estas que precisam
ser bombardeadas.
—
Fabio Malini (@fabiomalini) March 18, 2018
Fábio é um humano partidário de
esquerda com influência para espalhar um boato contra o maior movimento de
direita.
Mas veja a hipocrisia: ele não quer
combater a fonte dos boatos, e sim as “pontes” que o fazem circular. Por que
não denunciou a Veja? O Globo? Talvez porque estejam alinhados.
Enfim, Fábio é além de ponte também
uma fonte. No tweet acima mesmo sugere o fim que mereceria pelo
desserviço que presta em sua última frase.
Não paramos por aí. Fábio também
escreve. Sabe onde? Mídia Ninja. Clique aqui para ler uma de suas matérias. Veja que belezinha. Fala em
“golpe” e tudo:
“O golpe começou em 2013. Essa
sentença passou a conformar a hipótese de amplos setores da sociedade para os
quais a derrubada da presidenta eleita Dilma Roussef se originaria nas ruas
intensamente ocupadas de Junho de 2013.”
Mais um trecho: “À época,
alguns militantes do Movimento Passe Livre (MPL) já identificavam ativistas de
extrema direita no interior dos protestos, então os acusando de dar “ares
fascistas” ao ato do dia 20 de junho de 2013”. Ele acha que a turma do
passe livre, aquela que quebra tudo, agride, destrói patrimônio, e etc, faz
militância e não vandalismo. Own.
Outro fato curioso: o Fábio é usado
como fonte de autoridade de informação pelo… PT. Veja aqui.
Aiai. O mundo dá voltas. Poderia fazer
um livro sobre as referências que ligam o Fábio espertinho às causas da
esquerda para provar por a+b que a intenção do seu estudo é difamar o MBL e
quem mais fizer oposição às ideias que o professor de jornalismo defende.
A diferença no trabalho de comunicação
de pessoas como ele – da esquerda – para pessoas como nós – da direita – é que
deixamos bem claro que somos de direita e que acreditamos que esquerdista é
canalha.
Não ficamos nos escondendo atrás de
falsas neutralidades e pseudo isenções pra acusar outros.
O Fábio gosta muito de falar em
“neutralidade”, basta ver o perfil dele.
Conta outra, vai “prof”, você pode ser
qualquer coisa, menos neutro.
Título, Imagens e Texto: Autoria Desconhecida, 25-5-2018
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ResponderExcluirRecebi hoje, às 14h24, esta mensagem:
ResponderExcluir“bom dia.
há uma publicação no seu site que está atribuída a mim que solicito que você remova do ar. eu realmente preciso que você retire do ar.
é essa: https://www.caoquefuma.com/2018/03/responsavel-pelo-estudo-que-acusa-mbl.html?
pode retirar, por favor? a original já está fora do ar faz tempo.
estou enviando mensagem aqui pois não encontrei e-mail para contato.”
Então, deletei o nome e o link para a matéria original (‘fora do ar faz tempo’), coloquei “Autoria desconhecida” e respondi à pessoa:
“Sei.
Autoria excluída.”
E fiquei bolado. Afinal, é (só) uma matéria defendendo o MBL de ataques soezes. Com links de apoio. De repente, o estalo: com quem anda, ou a quem se juntou, o MBL na sua obsessão para derrubar o presidente Jair Bolsonaro??
Inté!