Este texto não tem a intenção
de acusar ninguém, mas sim mostrar como governos mal-intencionados arrasam a
economia de um país destruindo os pilares básicos das relações capital/trabalho
e se baseia meramente em informações divulgadas pela imprensa.
Os fatos são em si conhecidos
e demonstram claramente o quanto determinadas peças de um tabuleiro de xadrez
podem desvirtuar a essência de um jogo milenar. Qualquer alusão contrária aos
fatos aqui relatados, é mera retórica sem justificativa técnica ou moral.
"O Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é uma empresa pública
federal, com sede e foro em Brasília, Distrito Federal, e escritório no Rio de
Janeiro, cujo principal objetivo é o financiamento de longo prazo e investimento
em todos os segmentos da economia brasileira."
O BNDES, aquele banco de
fomento, que teria que ter tido não só a obrigação de aporte financeiro a
uma grande empresa, sua função econômica e social preponderante, mas, acima de
tudo, moral com o Brasil, por tudo o que a VARIG sempre representou
para o país sem a menor sombra de dúvida, foi fundado em 20 de junho de 1952
durante o governo Vargas.
Nos seus sessenta e sete anos
de atuação como Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, teve até
aos dias de hoje, trinta e sete presidentes, indicados sempre pela presidência
da república, ficaram em média de um a três anos, com um destaque
especial nos governos Lula e Dilma, para um nome sobejamente conhecido de
todos, em especial neste momento, "Luciano Coutinho", citado aqui em
uma publicação na imprensa.
A publicação em tela se refere
ao blog "O Antagonista" em 14 de março de 2019.
Este funcionário público permaneceu
na função de presidente do BNDES por nove anos, entre maio de 2007 e maio
de 2016, fato raro em toda a história desse Banco Federal.
Agora, em 11 março de 2019,
segundo o mesmo blog "O Antagonista", O TCU condenou a Fundação
de Assistência e Previdência Social (Fapes) a restituir aos cofres do BNDES
cerca de R$ 450 milhões aportados ilegalmente no fundo de previdência dos
funcionários.
Os aportes foram feitos entre
2009 e 2010, sem a exigência de qualquer contrapartida, inflando o resultado do
plano de aposentadoria e beneficiando artificialmente seus participantes.
Segundo acórdão do tribunal, o
BNDES deverá informar, semestralmente, o recebimento das parcelas. O TCU também
irá avaliar o cumprimento, pelo BNDES, do estudo acerca do risco e a
sustentabilidade do Plano Básico de Benefícios (PBB).
O relator do processo foi o
ministro Augusto Sherman, que está abrindo a fórceps a caixa-preta do
BNDES." (fonte: O Antagonista/Cláudio Dantas)
Três dias após a primeira
publicação, mais precisamente em 14 de março de 2019, o MPF no DF
acaba de protocolar na Justiça Federal em Brasília denúncia em relação aos
aportes ilegais do BNDES no grupo JBS, entre 2007 e 2011, para apoiar sua
internacionalização – a partir da compra de frigoríficos americanos.
Joesley Batista,
Antônio Palocci, "Luciano Coutinho", Guido Mantega e
seu operador Victor Sandri, e outras sete pessoas, responderão
pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva,
gestão fraudulenta, prevaricação financeira e lavagem de dinheiro. (fonte:
O Antagonista, 14-3-2019)
Passando do BNDES diretamente
à VARIG, é visível, constatável, que houve nesse período de nove anos,
prevaricação financeira, ao não atender, dentre outros, a solicitação de
alocação de recursos à empresa VARIG que passava por fortes problemas
ocasionados pelo próprio governo em questão, prova cabal na ação de Defasagem
Tarifária, ratificada pelo STF em 3 de agosto de 2017, hoje estimada à priori
em sete bilhões de reais e em fase de execução.
Prevaricar:
1) Faltar ao cumprimento do
dever por interesse ou má-fé;
2) Cometer abuso de poder,
provocando injustiças ou causando prejuízo ao Estado ou a outrem.
Portanto, fica muito claro o
que sucedeu no caso VARIG com relação ao BNDES causando PREJUÍZO ao
Estado Brasileiro pela perda de uma importante empresa de projeção
internacional, e a palavra OUTREM, que remete literalmente aos seus
funcionários jogados em um caos social sem limite.
Nesses nove anos além dos
desvios bilionários a republiquetas comunistas e sem a menor condição de pagar
os empréstimos do BNDES, empréstimos fraudulentos como os exemplificados em
matéria jornalística acima, priorizou-se o crime explícito em detrimento ao
dano monstruoso causado a uma empresa Nacional de excelência conhecida.
Graças a esse tipo de atitudes
o Brasil se encontra em uma situação exótica, pois segundo o portal
transparência, a VARIG deve à União mais de três bilhões de reais. Em
contrapartida e segundo decisão julgada e transitada no STF, já em execução, a
União deve à VARIG muito mais de sete bilhões de reais.
Fica a pergunta, e os
ex-funcionários da VARIG aguardam a resposta:
QUEM DEVE A QUEM?
Título e Texto: José Manuel, orgulhoso de ter sido
funcionário da VARIG. Orgulho só se se tem quando se é parte atuante de algo
com muito valor. 18-3-2019
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