O ministro do STF afirmou que o “Exército
está se associando a genocídio” na pandemia do novo coronavírus
Redação Oeste
O ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF)
Gilmar Mendes criticou a ocupação de militares do Exército em cargos do
Ministério da Saúde durante a pandemia de coronavírus. Mendes disse
que a situação liga o Exército a um “genocídio” causado pela covid-19.
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Foto: Divulgação/STF |
As declarações foram dadas
durante uma live organizada pela revista IstoÉ e pelo
Instituto Brasiliense de Direito Público. O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique
Mandetta e o médico Drauzio Varella também fizeram parte da bancada de
debatedores.
Interferência
Logo depois das declarações de
Gilmar, Mandetta também criticou o que chamou de “ocupação militar” da pasta
que comandou até abril. Segundo ele, a situação deveria ser tratada com a mesma
indignação que ocorreu com as denúncias de que Bolsonaro tentava interferir na
Polícia Federal.
“Parece que na minha sucessão
trocaram metade, e depois trocaram absolutamente todo o corpo técnico”, acusou
Mandetta. “Aí que está o maior problema. Vi toda aquela discussão do ministro
Moro e todos abrindo inquérito para saber se havia ingerência na PF. Acho muito
importante que nós averiguemos a interferência na PF. Mas e o desmanche do
Ministério da Saúde na maior pandemia do século? E não é nem uma interferência
no Ministério da Saúde, é uma aniquilação. Uma ocupação militar do Ministério
da Saúde”.
Título e Texto: Redação
revista Oeste, 12-7-2020, 10h36
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